domingo, agosto 09, 2015

NEGAR, NEGAR, NEGAR

Dona Dilma, neste último 7 de agosto de 2015, foi instruída a dizer que a democracia tem de "respeitar a eleição direta pelo voto popular" em resposta às pressões que vem sofrendo para pegar a bolsa e escafeder-se pela porta da frente. Enquanto é tempo.

Seus conselheiros são, hoje, os mesmos de ontem que lhe incentivaram e apoiaram na estratégia de enganar o eleitor com dúzias de mentiras. Este "voto popular" que dona Dilma recebeu, lhe foi dado por um contingente de cidadãos que não tinham (e não têm) acesso a números e análises que desde 2013 vinham apontando para a eminência de quebra das contas públicas. Ela sabia disso e enganou a todos. Por pouco tempo, muito pouco tempo.



De sua boca atira em todos dizendo que "ninguém vai tirar a legitimidade" que o voto lhe deu. Engana-se. Sua legitimidade foi "pro saco" às suas próprias expensas. A fonte de onde emana o poder que lhe foi dado é a mesma de onde vem o poder que lhe será tirado: o povo manifestando sua vontade, na urna ou nas ruas.

Sua eleição foi ilegítima porque se pautou em manter a si mesma no poder a qualquer custo, inclusive com custos de sua campanha bancados pela obscena extorsão às empresas estatais.

Dona Dilma encerra sua falação atribuindo a si uma honra que provou não ter nos 4 anos de seu mandato. Nos diz ela agora que "podem ter certeza que honrarei o voto que me deram" (sic). Em que transe psicótico ela entrou se o que fez o tempo todo foi exatamente não honrar este voto!?

Negar, negar sempre. Tal como o infiel pego no deslize, Luiz Inácio nega que sabia de algo, tal como Dirceu. Nega Dilma que nunca mentiu, nega o PT que tenha recebido recursos ilegais. Tesoureiros negam que tenham carregado fortunas pra lá e pra cá, enquanto políticos da base negam que receberam um troco para votar a favor (ou contra). Negam os empresários do clube que tenham cartelizado as obras públicas, enquanto seus executivos negam que tenham pago propina. Por fim, negam os doleiros terem aberto contas em paraísos fiscais para clientes inescrupulosos.

Negar. Sempre. Que um dia eles cansam. Essa é a tese.

Apesar do que disse seu grande mestre.








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