tag:blogger.com,1999:blog-9242988838693009632024-03-15T22:11:07.380-03:00 DESNUDANDO A HIPOCRISIAEsmiuçar a notícia, ler as entrelinhas, iluminar o obscuro. Revelar as intenções da mídia, de políticos e de outros de vida pública, para iludir incautos em proveito próprio. Expor a hipocrisia que nos cerca e envolve, nos cega e conduz, e nos ajuda a tocar a vida de um jeito "me engana que eu gosto".Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.comBlogger312125tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-40749743110226882742024-02-24T06:51:00.007-03:002024-02-24T09:14:04.449-03:00NUNCA... SEMPRE...<p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span><span style="font-family: verdana; font-size: xx-large; text-align: center;">ou</span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">A ESCALADA</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> “O desejo de salvar a humanidade é quase sempre </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">um disfarce para o desejo de controlá-la”. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: x-small;"><b>Henry Louis Mencken (1956/...) jornalista norte-americano</b></span></span></p><div style="text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="background: white; color: #191919; font-size: 13pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Escrevo na véspera do 25 de fevereiro de 2024, o domingo da manifestação
convocada pelo ex-Presidente Jair Bolsonaro, a se realizar na avenida Paulista, na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para ter um entendimento melhor do que vou expor, recomendo a
leitura da série de 7 artigos “Extirpando a Democracia” (pelo menos os dois
últimos) que publiquei entre setembro e dezembro de 2023.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O cidadão brasileiro está assistindo o desenrolar de uma
disputa pelo <i>phoder </i>que, em si, é normal, é o padrão histórico. O novo, no caso
do Brasil, é a rapidez e a desfaçatez com que uma tirania sem limites se
estabeleceu entre nós. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Todo rompimento é o fim de um processo que se dá em escalada.
É como o jogo de palitos de nossa infância onde vai-se tirando um a um até que
todo o conjunto restante desabe. É SEMPRE um fim inevitável de um não percebido
início evitável se a desistência fosse possível, o que quase NUNCA é. Só no
jogo de palitos quando a mãe grita que o almoço está na mesa.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">NUNCA um casamento, uma amizade, acaba do nada. SEMPRE é
resultado de uma escalada de pequenos eventos que vão se acumulando. NUNCA o
motor de um carro quebra do nada. SEMPRE é resultante de um desgaste que se
acumula até que a resistência de uma peça se torna insuficiente e se rompe. A
falência de uma empresa não se dá como uma grande surpresa, é SEMPRE consequência
do acúmulo de decisões danosas à sua saúde financeira.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Ao longo da história da civilização o poder vigente SEMPRE
acabou em ruptura, dando lugar a um outro grupo que se estabelece no poder
político. Os processos, como se deram, nada importam, pois foram diversos e
característicos das circunstâncias de suas épocas. O que foi e é condição <i>sine
qua non</i> é o porquê tais quebras da normalidade ocorrem. E a resposta é
única: a ruptura interna que SEMPRE acontece quando uma parcela do grupo
oligárquico no poder é alijado, escanteado, marginalizado, das benesses e
privilégios .<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O poder, especialmente o poder político, não é um dom, uma
capacidade, uma habilidade de alguém; o poder é SEMPRE uma concessão de
representação - dada a uma personalidade “adequada” -, para exercê-lo em nome
de entidades que se unem por interesses comuns de sugar o Estado até o limite
do possível e que “garantirão” tal delegação até que “a morte os separe”, ou,
mais frequentemente, interesses divergentes os separe.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 242.7pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Assim é o que estamos assistindo. De
um lado a tirania delegada e comprovada pelo silêncio interesseiro - e covarde - de TODAS as instituições
do país, e de outro todos nós, cidadãos assustados, amedrontados, os
perseguidos por desejar, em pensamentos e atos, ser livre para manifestar seus
desejos, seus direitos, suas vontades. Viver sobre suas próprias regras e valores individuais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 242.7pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Se NUNCA é o povo o autor das
rupturas, SEMPRE é em nome do povo que elas são realizadas. Tanto para o poder quanto para a oposição, o povo é tão somente “massa de manobra”, justificativa
hipócrita para ter o direito de exercer o <i>phoder</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 242.7pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O dilema do atual tirano-mór, é sua
incapacidade de prever o futuro. Ele sabe apenas que há que escalar porque sua
obrigação, seu dever, é para com os que o sustentam. Ele tem que seguir em sua sina de “extirpar” a qualquer custo seus possíveis, imaginários, pretensos ou reais opositores. Recuar
não é uma opção. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O que lhe resta neste momento histórico? Esquecer Bolsonaro e
deixar o barco ao vento vai levá-lo a uma tempestade inevitável, pois a
escalada seguirá sua trajetória. Prendê-lo antes do evento seria armar os
adversários internos desejosos de sangue, o que aceleraria o desfecho
previsível. Prendê-lo depois do evento não seria uma jogada de risco, mas de
suicídio para o sistema, pois, transformado em mártir, o ex-Presidente seria a
bandeira da resistência que faria com que, pouco a pouco, aquelas instituições saltassem para um novo barco rumo ao poder porque o atual estaria fazendo água.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O que sei sobre o futuro é que no jogo de forças NUNCA uma
força perdura para SEMPRE. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large; line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana;">Tudo é pendular. Cíclico.</span><span><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxYFDg5DpWkw15j64nMr7FjEAxi7VJgfDfyFUhv176263pmFlmLXrX376b4PS-7hKmUFtJwqXIX0sfpb-J8ePplInYRuBjJesucGc8mUR7NH8uTZdEW3BniMv6YalcCZ-yXPn0xVI0tOB2vwhsJzkvaQc8ucLWq35YPZMYbcBVusc-8orhCw-BPZ91XNc/s784/2024-02-24-09-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="712" data-original-width="784" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxYFDg5DpWkw15j64nMr7FjEAxi7VJgfDfyFUhv176263pmFlmLXrX376b4PS-7hKmUFtJwqXIX0sfpb-J8ePplInYRuBjJesucGc8mUR7NH8uTZdEW3BniMv6YalcCZ-yXPn0xVI0tOB2vwhsJzkvaQc8ucLWq35YPZMYbcBVusc-8orhCw-BPZ91XNc/s320/2024-02-24-09-11.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;"><br /><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-1845660199496616172024-02-07T17:31:00.008-03:002024-02-09T08:10:39.409-03:00PHODERCOPATIA<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana;">“Toda unanimidade
não é burra, mas fruto de alguma esperteza, <o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana;">de algum ardil, de
alguma combinação de interesses poderosos.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Mario Rosa, jornalista, ao opinar sobre o livro “Consenso Inc.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">O tema “conspiração” é a bola da vez sobre o veludo vermelho
da mesa de sinuca onde <i>phoderosos</i> se revezam em tacadas que vão desde o
espirro de taco a magistrais encaçapadas na disputa da partida final para
definir quem vai levar o bolo arrecadado em apostas, perdão, impostos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Como espectadores ignorantes das regras do jogo ou apenas
estupefatos pelas habilidades demonstradas pelos jogadores, nos dividimos entre
momentos de “Oooohhh!!!” – para jogadas que resultam em desastre – e “Gritinhos
de bravo!!!” – para tacadas de inimaginável precisão. Mas como Ronnie
O’Sullivan é tanto capaz de acertar a bola considerada impossível quanto errar
a bola dada como morta, só nos resta atribuir os resultados das partidas a uma
real conspiração dos astros. Dos astros da política por trás dos torneios.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Paula Schimitt é uma jornalista forjada no campo de batalha e
não no ar-condicionado das redações militantes - é a única jornalista
brasileira a entrevistar dois extremos da longa guerra no Oriente Médio: o
secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e o ex-diretor do Mossad
Shabtai Shavit.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Ela é, atualmente, a bola da vez no jogo da informação que
tem um de dois objetivos dependendo do jogador jornalista: informar para abrir nossos olhos e captar as intenções ou criar narrativas para embaralhar neuroticamente nossas mentes. Ganha quem chegar
primeiro e bater na mesa política gritando: “Game over!!!”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Acabei de ler, de sua autoria, “Consenso Inc. - O Monopólio da Verdade e a Indústria da Obediência”. É uma coletânea
de artigos seus publicados em jornais como “Folha” e “Estadão” e em canais
digitais como o “Poder 360”. Sua escrita é fluída, discorrendo sobre fatos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2024/02/phodercopatia.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-font-kerning: 0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-ligatures: none;">[1]</span><!--[endif]--></span></a>
e pontuada por confissões de suas fraquezas e tiradas de humor sarcástico.
Absolutamente imperdível para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quem tem
um mínimo de interesse em se aprimorar na defesa de sua sanidade e na busca por
alicerces de conhecimento que o coloquem em uma outra direção que não a da
manipulada manada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Considero tão fundamental a leitura de “Consenso Inc.” que
não vou publicar o “extrato” como sempre faço. Você tem que ler o livro todo! E
vai ser de um vezada só. Aposto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Vou só deixar alguns “spoilers” para dar uma ideia do tanto
que é exposto de safadeza e hipocrisia criminosa, tudo, evidentemente,
fruto azedo da <i>phodercopatia</i><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2024/02/phodercopatia.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-font-kerning: 0pt; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-ligatures: none;">[2]</span><!--[endif]--></span></a>
– o poder quando exercido por mentes psicopatas. São frases pinçadas e agrupadas em
temas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; line-height: 107%;">JORNALISMO e
IMPRENSA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Com o tempo, fomos todos muito bem informados do tipo de
notícias que deveríamos cobrir. (...) vídeos com testemunhas “oculares” de
ovnis e com pessoas que tinham críticas a Angela Merkel. (...) tínhamos que
voltar à redação com críticas suficientemente negativas à chanceler alemã. O
assunto da matéria era irrelevante, todos nós fomos orientados a guiar o
entrevistado e obter a resposta que desejávamos como o chefe sênior, explicou. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Upon Sinclair, escritor norte-americano: “É difícil fazer um
homem entender algo quando o seu salário exige que ele não entenda”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; line-height: 107%;">FARMACÊUTICAS
e VACINA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Madeleine Laszko: “se Donald Trump disser que eu deveria
tomar a vacina, eu não vou tomar”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Existem pessoas que preferem fazer mal a si mesmas do que
concordar com o oponente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">A pandemia revelou algo mais pavoroso do que qualquer governo
tirânico: um povo que obedece mais do que o tirano exige.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Em vídeo publicado pelo Project Veritas funcionários da
Pfizer admitem privadamente que são contra a vacinação de adolescentes porque a
imunidade natural funciona melhor do que a da vacina.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Hoje, imunidade das vacinas significa que os fabricantes
estão imunes a processos legais por danos, doenças e mortes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Tem um pedido oficial para revelação dos documentos da Pfizer
sobre os estudos de segurança da sua vacina em poder do FDA. O órgão alegou que
precisaria de 75 anos para cumprir esse pedido. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">[No mercado das fármacos] “a cura faz mal para os negócios”,
como cunhou Tae Kim, autor de uma reportagem sobre elas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Documentos mostram que funcionários da Bayer optaram por
vender o plasma contaminado [pelo HIV] a fim de se livrar “de grandes estoques
de um produto que se tornava cada vez menos vendável nos Estados Unidos e na
Europa”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Um recorde da vergonha no Guinness é da Pfizer, que pagou a
bagatela de 2,3 bilhões de dólares em 2009 por “marketing fraudulento”, segundo
o site do departamento de justiça dos Estados Unidos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Depois de fazer muito dinheiro com o analgésico MS contin,
estava chegando a hora de a Pordue Pharma perder a patente do seu campeão de
vendas. A empresa então fez o que muitos laboratórios fazem (...) inventa uma
suposta “melhora” no produto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; line-height: 107%;">CENSURA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">A história nos mostra que a censura nunca foi implementada
para coibir mentiras. Ao contrário, o alvo da censura foi sempre a verdade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Para os donos do mundo (...) toda mentira a favor do rei é bem-vinda, e
toda a verdade contra ele deve ser banida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Que tipo de vácuo mental acomete uma pessoa que defende a
ausência de debate?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; line-height: 107%;">OBSOLESCÊNCIA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Existe uma lâmpada que está acesa há mais de 115 anos,
raramente desligada. (...) Uma das principais decisões do cartel de energia foi
impor um limite para a durabilidade da lâmpada incandescente. [Este é] um dos
primeiros exemplos do que hoje se conhece como obsolescência programada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; line-height: 107%;">EUGENIA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Para Edwin Black, o conceito de uma raça nórdica branca loira
de olhos azuis não se originou com Hitler, mas na Califórnia, o epicentro do
movimento eugenista norte-americano. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; line-height: 107%;">IDEOLOGIA e
AFINS<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">A ideologia é uma desculpa mais nobre do que o mero interesse
financeiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">As contradições da ideologia identitária são tantas e tão
absurdas que elas seriam risíveis - se não fossem tão nefastas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt;">É fácil controlar populações inteiras com apenas uns poucos
soldados, bem como acontece num formigueiro. Vejamos estes itens:</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">1%
das pessoas controlam o mundo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">4%
das pessoas se vendem para os controladores.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">5%
das pessoas estão despertas e sabem o que está acontecendo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">90%
das pessoas estão dormindo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">1%
paga os 4% para não deixar que os 5% despertem os 90%.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; text-align: left;">SCIÊNSIA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Os cientistas devem escolher estudos e experimentos que
validem o que querem validar e ignorar aqueles que os contradizem. Com essa
seletividade pré-determinada, qualquer resultado é possível, inclusive o
resultado falso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">[Desfazendo crenças:]<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">A
de que revistas científicas só tem a ciência e o bem da humanidade como
motivação. Que jamais trabalham para favorecer governos, empresas,
financiadores e amigos. <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">A
de que governos são formados por pessoas superiores de impecável retitude moral
e que esses humanos quando em agências reguladoras ou com poder decisório e
legislativo jamais trabalhariam em favor de financiadores de campanha,
parceiros de mercados. <o:p></o:p></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">A
de que cientistas, médicos e jornalistas são imunes ao poder financeiro e
trabalham desinteressadamente pela verdade. <o:p></o:p></span></span></li></ul><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: 18pt; line-height: 107%;">CONTROLE
SOCIAL<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">O Holocausto foi possível porque seres humanos optaram por renunciar à sua
consciência e terceirizar suas decisões morais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Karl Rove, assessor de George W. Bush: nós somos um Império
agora, e quando nós agimos, nós criamos a nossa própria realidade e enquanto
você estuda essa realidade criteriosamente, nós vamos agir
novamente, criando outras novas realidades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Se houve manipulação no passado, não há razão para duvidar
que ela esteja acontecendo no presente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 14pt;">George Orwel em seu "1984": </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: 14pt;"><br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: x-large;">Quem controla o passado controla o
futuro. </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: x-large;">Quem controla o presente, controla o passado. </span></span><o:p style="font-size: 14pt;"></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV-aorFWev24SwhE2x3zonBasoE0zfg9E3likcfofTFwWKw0v6ehtRFn8o5tdNOmgMrLBlSYqZmpXRcZvqQRapHeGzLI8_iXTCqYBaSIpwnNEVAqsPNH5bApwKNZhEUpnyY_dZIqysCETJaEGXs5hY9lS3hxtFLZ1YQHrY8T6aX-yohY1_rUJ6rnYaGoc/s1000/ConsensoInc.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="643" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV-aorFWev24SwhE2x3zonBasoE0zfg9E3likcfofTFwWKw0v6ehtRFn8o5tdNOmgMrLBlSYqZmpXRcZvqQRapHeGzLI8_iXTCqYBaSIpwnNEVAqsPNH5bApwKNZhEUpnyY_dZIqysCETJaEGXs5hY9lS3hxtFLZ1YQHrY8T6aX-yohY1_rUJ6rnYaGoc/s320/ConsensoInc.jpg" width="206" /></a></span></div><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2024/02/phodercopatia.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
TODAS as notas de rodapé, um total de 284!!!!, são compostas exclusivamente de
links para conteúdos das fontes que ela cita.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2024/02/phodercopatia.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> A
proposição do termo e seu significado é minha.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoFootnoteText"><br /></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-56380898788763470662023-12-22T07:16:00.089-03:002024-01-11T09:29:30.569-03:00HUMANOS E DEMÔNIOS<p style="text-align: center;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Nos parques em chamas, nas tavernas, nas academias silenciadas,</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">seu murmúrio aclamará a sabedoria de mil impostores.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pois é deles o reino.”</i><o:p></o:p></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Kenneth Fearing (1902-1961), poeta americano.</span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large; text-align: justify;"> </span></p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYrfKvXV-K_txlbTvPJa839uLxUI6duoOLCaoVrFoq4Ez5I8qLT0_uTpY0TqypVGf3Xcs4XH4Kv9PA-Q9saxP_6pDc9_SVZGnzxOvYauexW1F5yPIeqor6vELUqcPeYEj1gUVipenkrKgFmzEljXABy9QrPBUPIyn6uVpH2FPMciVr-EdMDrvYogEY1RQ/s214/GuilhermeFiuza2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="214" data-original-width="142" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYrfKvXV-K_txlbTvPJa839uLxUI6duoOLCaoVrFoq4Ez5I8qLT0_uTpY0TqypVGf3Xcs4XH4Kv9PA-Q9saxP_6pDc9_SVZGnzxOvYauexW1F5yPIeqor6vELUqcPeYEj1gUVipenkrKgFmzEljXABy9QrPBUPIyn6uVpH2FPMciVr-EdMDrvYogEY1RQ/w134-h203/GuilhermeFiuza2.jpg" width="134" /></a></div>Eu
e o Guilherme Fiuza temos em comum pelo menos uma coisa: os conceitos de direita
e esquerda nos incomodam, pois não nos ajudam em nada a entender as questões
políticas. De minha parte, vim nos últimos tempos buscando um par dicotômico
para identificar a explicação essencial para as duas visões macro que se o
opõem na atualidade da luta pelo poder. Eis algumas alternativas avaliadas.</div><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Conservadores
e Progressistas não, pois já contém um erro conceitual, o que os ditos
“progressistas” mais pregam é um retrocesso civilizacional.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Capitalistas
e Comunistas não, pois o que um comunista mais deseja é se tornar um
capitalista encostado no Estado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Democratas
e Socialistas não, pois o socialismo nada mais é do que a antessala do
comunismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Liberais
e Estatistas não, pois tanto alguns liberais gostam de uma estatização
conveniente, quanto os estatistas precisam do liberalismo para “expandirem”
seus horizontes de poder e ganância.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqutlrk5WaIGTmb4Nd_dPlRhWsW8bzWwFjp6wli1UvHlkcpE4TrVVe5zkAjY-yNCpMBtnEGdn4pLBCyLp7C-m2v_YElcqm6H3RqTZPrqu_umF2ajUMEy_WtKdtGRzOxJI4VpQCbCkV1l7pamyqbu24obyaw75xB8oQgAq8q6P2ViAEWFQvEM7n5JZbjnM/s800/ThomaSowell.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="800" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqutlrk5WaIGTmb4Nd_dPlRhWsW8bzWwFjp6wli1UvHlkcpE4TrVVe5zkAjY-yNCpMBtnEGdn4pLBCyLp7C-m2v_YElcqm6H3RqTZPrqu_umF2ajUMEy_WtKdtGRzOxJI4VpQCbCkV1l7pamyqbu24obyaw75xB8oQgAq8q6P2ViAEWFQvEM7n5JZbjnM/w251-h168/ThomaSowell.jpg" width="251" /></a><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nesta
busca, encontrei em Thomas Sowell<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
a proposta de Ungidos e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ignorantes.
Também não me satisfez, pois entre os que se consideram “ungidos” há um
contingente de dotados de imensa ignorância e extraordinária estupidez.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Apesar
de não me satisfazer a proposição de Sowell, ele diz coisas absolutamente reais:</span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"></p><ul><li><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> "</span></span><!--[endif]--><i>Qual
o porquê da necessidade de acreditar em uma visão particular cujas evidências
contrárias são ignoradas, suprimidas ou desacreditadas? Por que alguém busca
não pela realidade, mas por uma visão? O que essa visão oferece que a realidade
não oferece?"<o:p></o:p></i></span></li><li><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>A
visão é um estado especial de graça para aqueles que acreditam nela.<o:p></o:p></i></span></li><li><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><i>Os
ungidos são livres do feedback de uma realidade que não coopera.<o:p></o:p></i></span></li></ul><!--[if !supportLists]--><p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A
esta última constatação adiciono o que disse um dos “pais fundadores”<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="line-height: 107%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a>: <i>“Fatos são coisas teimosas; e
quaisquer que sejam nossos desejos, nossas inclinações ou os ditames de nossas
paixões, eles não podem alterar o estado dos fatos e das evidências”.</i> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdv8eqig_lmXgkC0CavmsYfnAsQ0QQPEWBBXpOb4dfHmJd4qU2tU1yt-Xy0gec8Mqw1eEqUlHV-Ro-L6rXqjt0AYI1RQpR0j71piKH9dmhYmr0F0t8EYibtZ6NcriBwEnJReW63uwKzQ8BcdVAjilf0u1D1KFlB7XHhjq3TGBFF7v7ovvoyWomgPLVvVQ/s3509/CapaOsDemoios.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="3509" data-original-width="2481" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdv8eqig_lmXgkC0CavmsYfnAsQ0QQPEWBBXpOb4dfHmJd4qU2tU1yt-Xy0gec8Mqw1eEqUlHV-Ro-L6rXqjt0AYI1RQpR0j71piKH9dmhYmr0F0t8EYibtZ6NcriBwEnJReW63uwKzQ8BcdVAjilf0u1D1KFlB7XHhjq3TGBFF7v7ovvoyWomgPLVvVQ/s320/CapaOsDemoios.jpg" width="226" /></a><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Continuei
insatisfeito e persistindo na procura. Eis que vejo na estante “Os Demônios”,
de Dostoiévski<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
livro que havia comprado quando interessado por aspectos psicológicos, o que
não durou muito, e acabei por não o ler à época. Ainda bem, pois a história não
é sobre os demônios que habitam todos nós – era o que eu pensava ser -, mas sim
sobre aqueles espécimes do gênero humano que são demônios por natureza, em
essência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sendo
Dostoiévski interessado em política e filosofia, ao estar lendo um jornal,
encontrou uma notícia que o tocou especialmente. Em 25 de novembro de 1869 o
corpo do estudante Ivan Ivanov de 23 anos, de convicções socialistas,
integrante da “Sociedade da Rasprava Popular”<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
foi encontrado morto em um matagal. Descobriu-se que ele fora assassinado a
pauladas por Serguei Netcháiev, o líder carismático da tal “sociedade” em razão
de um desentendimento entre os dois. <b>Ivan sucumbira à extrema intolerância
de quem visava à transformação radical do mundo sem se importar com o preço que
teria de pagar por ela</b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Ao
tomar conhecimento da notícia, o escritor ficou horrorizado com o destino de
Ivanov, cujo único delito consistia em ter contestado a autoridade de seu chefe
Netcháiev, a personificação sinistra do tal “justiceiro popular”, capaz de
sacrificar a soma dos valores humanos em prol de uma abstrata – eu diria
assassina - causa progressista.<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tal
evento foi o estopim e a inspiração para que escrevesse “Os Demônios”, uma obra
densa em 777 páginas (na edição que tenho da Martin Claret). Nela, o autor
procura mostrar, através de seus personagens, a hipocrisia burguesa russa da
época, seus valores morais, explora os interesses dos que têm ou desejam o
poder, as técnicas de domínio das massas, trata sobre fé e sobre o que é Deus.
Não vou fazer uma resenha, mas vou deixar o link para o “extrato” que fiz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para
mim, a leitura foi determinante para me fazer enxergar que, se queremos ou
precisamos dividir politicamente os seres humanos em duas únicas categorias,
estas são, inevitavelmente, a dos Humanos e a dos Demônios. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os
Humanos são aqueles que entendem a natureza diversa de cada indivíduo, a
condição de ser único e inimitável, de ter a convicção de a civilização ter
chegado ao estado atual de aperfeiçoamento graças ao direito de cada um se
expressar, criar, produzir, enfim, de conduzir sua vida de acordo com seus
valores, necessidades e desejos, respeitado e enaltecido o mesmo direito a seus semelhantes. Para os Humanos, as virtudes morais formam a espinha dorsal
de seus valores, e consideram que todos têm direito a uma vida plena.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os
Demônios são aqueles impregnados do desejo insano de subjugar a seus interesses
todos aqueles que lhes parecem inferiores – sob critérios nunca explicitados. Os
Demônios se tomam como seres especiais no sentido mais demoníaco que podemos
imaginar. Para os Demônios, inexistem virtudes morais, tudo é válido para
concretizar um fim almejado. O direito a uma vida plena é da exclusividade deles,
algo desnecessário para os demais. E esta não é uma conclusão minha, é Dostoiévski
através do personagem Chigaliov que diz:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"(...)proponho como solução final
do problema, <b>dividir os homens em duas partes desiguais</b>. Um décimo ganha
liberdade de indivíduo e o direito ilimitado sobre os outros nove décimos.
Estes devem perder a personalidade e transformar-se numa espécie de manada e,
numa submissão ilimitada, atingir uma série de transformações da inocência
primitiva".</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 357.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Humanos e Demônios é a única
classificação possível ao considerarmos a natureza humana. Qualquer outra só
tem sentido se for relativa à forma, ao método aplicado no exercício de viver
tal natureza, tanto em relação a si mesmo quanto em relação ao outro. De que
importa a forma se o que realmente importa é a intenção?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 357.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não quero mais saber se alguém é de
direita ou de esquerda; se é conservador ou progressista; capitalista ou
comunista; se é democrata ou socialista; se é liberal ou estatista; se é ungido
ou ignorante. A única coisa que me interessa a partir de agora é saber se se é
Humano ou Demônio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Os
Demônios” é um real alerta para todas as gerações: aquela que está no poder, a
que se prepara para tal e as suas descendentes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Encerrando,
cito o escritor Alexander Solzhenitsyn<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="line-height: 107%;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 107%;">[6]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a>, também russo, mas cerca de 100 anos
depois<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>:<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“Sabemos que mentem.<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sabem que nos mentem. <o:p></o:p></span></i></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sabem que sabemos que nos mentem.<o:p></o:p></span></i></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b><i>E ainda assim seguem mentindo.”</i></b><b><o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Acrescento
o óbvio: e ainda assim a massa segue seguindo-os.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Se
o Leitor tem interesse em conhecer um pouco do que trata a obra “Os Demônios” acesse o extrato que fiz em:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="http://www.sendme.com.br/Extratos/NotasDeOsDemonios.htm" target="_blank"><span color="windowtext" style="text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.sendme.com.br/Extratos/NotasDeOsDemonios.htm</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Muito
obrigado pela atenção e não se avexe em comentar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;">Boas
festas e até 2024, um ano com um dia de bônus.</span></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;">P.S.: Em complemento a este post sugiro assistir a vídeo-aula do professor Rodrigo Gurgel sobre Dostoiévski. O vídeo completo tem 1h30. Nos primeiros 30 minutos ele conta resumidamente a vida do autor nos seus primeiros 40 anos. Depois, o professor fala sobre algumas obras entre elas "Os Demônios" e "Crime e Castigo". </span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;">Acesse: <a href="https://www.youtube.com/live/l6akDGBZKtw?si=vqqOLeej2juaJiC2" target="_blank">https://www.youtube.com/live/l6akDGBZKtw?si=vqqOLeej2juaJiC2</a> </span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;">Bom proveito!</span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: verdana;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a>
Thomas Sowell (1930-...) americano, escritor, economista, filósofo, crítico social,
autor de “Os Intelectuais e a Sociedade”, “Conflito de Visões”, “Fatos e
Falácias da Economia”, entre outros.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a>
John Adams (1735-1826), líder da independência americana, integrou o grupo que
elaborou a Constituição Americana e que ficou conhecido como o grupo dos “pais
fundadores”. Se tornou o segundo presidente dos Estados Unidos. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"> </span></b></span>Fiódor
Mikhaillovitch Dostoiévski (1821-1881), escritor, filósofo e jornalista do
Império Russo, também autor de “Crime e Castigo” e “Os Irmãos Karamazov”. É
considerado um dos maiores romancistas e pensadores da história. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[4]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"> </span></b></span>Justiça sumária feita pelas próprias
mãos, linchamento (em russo).<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[5]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"> </span></b></span>Este
parágrafo e o anterior foram retirados da introdução à obra” feita por Oleg
Almeida que a traduziu.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[6]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"> </span></b></span>Alexander
Soljenitsyn (1918-2008), escritor e historiador russo. Preso político do regime
comunista soviético, suas obras revelaram ao mundo as atrocidades cometidas nos
gulags, campos de concentração com trabalhos forçados existente na antiga União
Soviética.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/humanos-e-demonios.html#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[7]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><b><span style="font-size: 12pt;"> </span></b>Tal distância no tempo é mais uma prova de
que a questão não é de época, não é país, não de ocidente ou oriente, não é de
ricos e pobres, não é de brancos e negros, é tão simplesmente de Humanos
tentando sobreviver aos Demônios.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-977973000896893402023-12-18T07:51:00.007-03:002023-12-18T08:12:11.808-03:00CONSPIRAÇÃO OU PROJETO - Do medo à tranquilidade.<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Meus medos recentes acabaram,
foram substituídos por um tapa na cara que levei de Pascal Bernardin, pensador
francês, através da leitura de seu livro “Maquiavel Pedagogo ou o mistério da
reforma psicológica”. Explico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nos últimos anos, eu, como
muitos, tenho manifestado um temor sobre o futuro da civilização com a
possibilidade de termos o mundo nas mãos de globalistas tocando nossas vidas a
partir de uma Nova Ordem Mundial (NOM). Não mais. Ao findar a leitura, tive um
momento “Ufa!”, então é isto!?”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A primeira coisa que Bernardin
nos esfrega na cara é que não estamos lidando com uma “teoria da conspiração”
como gostam de nos fazer pensar. A combinação de NOM, método, com GLOBALISMO,
abrangência, é um PROJETO que intenciona transformar o contingente populacional
fora do poder em robôs a serviço de uma minoria aboletada no phoder. Fica evidente ser um projeto com cabeça, corpo e membros, a serviço de
uma causa e finalidade. Na cabeça estão UNESCO, Conselho da Europa, Comissão de
Bruxelas e OCDE; no corpo, tratados, acordos, normas, “sugestões de ação”, e submissa adoção pelos ministérios da educação de vários países; e como membros executores organizações como os
IUFMs<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/conspiracao-ou-projeto-do-medo.html#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
na França, ONGs e, fundamentalmente, professores como principais divulgadores e
aplicadores das técnicas propostas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não começou nos anos recentes,
apenas, nos últimos 100, passou de ideal utópico a projeto executivo de
amplitude global.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não vou me alongar. Ao final
estou deixando um link para o “extrato” que fiz. Ele é suficiente para o Leitor
ter o entendimento correto do projeto. Lembro que as citações sem aspas são do
autor; entre aspas as que ele cita; entre colchetes, inclusões minhas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O conteúdo do discurso base do
“projeto” é uma coleção de contradições expostas em novilíngua, como prenunciou
Orwell. Falam liberdade associada a manipulação “ a fim de provocar as mudanças
na comunidade inteira!!!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A coisa é tão estúpida, tão
insana, tão distante do que seja a natureza humana, tão absurdo quanto à sua
exequibilidade que, ao final, ficamos com a certeza de que podemos relaxar
quanto ao futuro e tranquilizar nossos corações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Bem, basta de minha parte. Acesse:
<a href="http://www.sendme.com.br/Extratos/ExtratoDeMaquiavelPedagogo.htm" target="_blank">http://www.sendme.com.br/Extratos/ExtratoDeMaquiavelPedagogo.htm</a></span></p>
<div><!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></p>
</div>
</div><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/conspiracao-ou-projeto-do-medo.html#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span></span></a>
IUFM: Instituto Universitário de Formação de Mestres. </span></p><p><br /></p><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-42860504146798076712023-12-10T12:04:00.106-03:002023-12-18T07:57:05.183-03:007 - EXTIRPANDO A DEMOCRACIA: Do “Laissez-faire” à Tirania<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: 20pt;">A ERA DIGITRÔNICA E A
TIRANIA<o:p></o:p></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: 20pt;"><span style="font-size: medium;"> (Se preferir, </span><a href="http://www.sendme.com.br/7ExtirpandoEqualizadoFinal2.mp3" style="font-size: medium;" target="_blank">ouça o áudio</a><span style="font-size: medium;">.)</span></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: 20pt;"><br /></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg99WNsO6XEA-mrnTuf-XdwmEUNddghiVJMRRNBY1g89mcOGM3Ot-8_qqz_HJxJCst0p0FvE2Fd39EOkVHgT2UU-N5atmkXRxntI8uWU_5w_3WqXVPaTdX2tEbdtm2Wo2ypC5FjV-ydrApL4W-HIvYPPTODRo12WOxHjwg8wtkuk55MF0jZpq8VmcqIthY/s360/MThatcher.jpg" style="clear: right; float: right; font-size: 14px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="287" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg99WNsO6XEA-mrnTuf-XdwmEUNddghiVJMRRNBY1g89mcOGM3Ot-8_qqz_HJxJCst0p0FvE2Fd39EOkVHgT2UU-N5atmkXRxntI8uWU_5w_3WqXVPaTdX2tEbdtm2Wo2ypC5FjV-ydrApL4W-HIvYPPTODRo12WOxHjwg8wtkuk55MF0jZpq8VmcqIthY/w214-h269/MThatcher.jpg" width="214" /></a><i><span style="font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></i><i><span style="font-family: verdana;">"Deixe-me dizer em que acredito:</span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana;">no direito do homem de trabalhar como
quiser,<o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana;">de gastar o que ganha, de ser dono de
suas propriedades <o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana;">e de ter o Estado para lhe servir e
não como seu dono. <o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana;">Essa é a essência de um país livre,<o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e dessas liberdades dependem todas as
outras."<o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Margaret Thatcher<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Recordemos em síntese. Vimos que existem
modelos diferentes e cada um adaptável ao gosto do opressor da ocasião. De todo
modo, todos são variações sobre a relação entre opressores e oprimidos, poder e
servidão, todos sistemas que fizeram parte da história da civilização humana. Por
milênios, o tempo de transmissão da informação entre emissores e receptores, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi longo o bastante para ser um escudo protetor
das barbaridades cometidas pelos dominadores. Nos séculos recentes, este tempo
veio sendo gradativamente reduzido, mas os governantes, mantendo o controle dos
produtores e distribuidores de conteúdo, e podendo regular as empresas
fornecedoras de acesso às tecnologias de transmissão, continuou protegido da
massa desprezível, mas... necessária.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGjkn1Adi6D5ECaZUqSJAi3Tc9DOcMLieB8owqs8s8-acBrAUQ09AiqT30ZtUgQQxthFTOgtfaIAUAjB-HY2GfqXs1MHaj3USRqEK2XQnlfFKcf5Iedzo9lY_aUja0rg-BA9uazgb2x_5XORxHwoikmSZLGlpy9KGd__TqUTT6-6sSrCRPJxmwMZ3X6A/s1200/TecnologiaSaudeMental.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="627" data-original-width="1200" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGjkn1Adi6D5ECaZUqSJAi3Tc9DOcMLieB8owqs8s8-acBrAUQ09AiqT30ZtUgQQxthFTOgtfaIAUAjB-HY2GfqXs1MHaj3USRqEK2XQnlfFKcf5Iedzo9lY_aUja0rg-BA9uazgb2x_5XORxHwoikmSZLGlpy9KGd__TqUTT6-6sSrCRPJxmwMZ3X6A/w310-h190/TecnologiaSaudeMental.jpg" width="310" /></span></a><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;">Eis que chegamos ao nosso mundo
contemporâneo de posse de uma ferramenta que nos dá o poder de conhecer e questionar
instantaneamente as intenções e ações dos ocupantes do poder.</div><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKn_GJCGPqzx1t6bwcPHuCF2WtrOGxSO-UYYjDGupmE5z1xePhnIBDfoo3CJGlYNI1u3q2GevRga_yxJrnFDQcv3iMXlcqBuVhYi7Vpn29R57rNxD1W3OKvil9FYLEALfPym9M2ptBMut0uta9Jprbrjy0W4xohX5J4fCk-HQkipv7_rS0dYmYdfMKUJQ/s249/YuvalNoah.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="249" data-original-width="219" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKn_GJCGPqzx1t6bwcPHuCF2WtrOGxSO-UYYjDGupmE5z1xePhnIBDfoo3CJGlYNI1u3q2GevRga_yxJrnFDQcv3iMXlcqBuVhYi7Vpn29R57rNxD1W3OKvil9FYLEALfPym9M2ptBMut0uta9Jprbrjy0W4xohX5J4fCk-HQkipv7_rS0dYmYdfMKUJQ/w118-h134/YuvalNoah.jpg" width="118" /></a><div style="text-align: justify;">Cito Yuval
Noah Harari<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>: <b><i>“O
sistema democrático ainda está se esforçando por entender o que o atingiu, e
está mal equipado para lidar com os choques seguintes, como o advento da
inteligência artificial e a revolução da tecnologia de blockchain"</i></b><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O poder de ruptura da digitrônica é
tão dramático para o <i>status quo</i> político, que o poder, sem saber como se
defender, recorre à novilíngua<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
uma maneira para convencê-lo de que o que é, não é, e o que não é, é. Exemplos:
censurar é ser democrático; cancelar e lacrar é ruim, mas é do bem se a boca
que o faz é vermelha; opinião é “fake news” se não for do gosto dos governantes
e dos “supremos”; liberdade de expressão, só para os militantes socinistas; passeata
é tentativa de golpe; não comunista é neofascista, ponto, e deve ser “extirpado”;
o pleito eletronicamente fraudado, é, para os “supremos”, o mais inviolável do
mundo, totalmente imune a fraudes; cidadão que faz perguntas incômodas, é um <i>“mané,
não amola”</i>; conluio entre militares, parlamentares, instituições civis,
todos liderados por Supremos Ministros do STF, podem descondenar um ladrão e
transformá-lo em Presidente, e isto ser proclamado como um ato em defesa do
“Estado Democrático de Direito”, um eufemismo hipócrita para <b>“Estado
Autocrático de Opressão”</b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Este é o “estado” em que nos
encontramos. Se é exorcizante a capacidade de todos os cidadãos, independente
de suas circunstâncias econômicas e culturais, ter sua voz, seu grito, sua
revolta, sua opinião digitalmente ecoadas pelo mundo, isso também faz com que
os que ouvem, os ocupantes do poder, se sintam ameaçados por tais manifestações,
o que os estimula ainda mais a produzir instrumentos silenciadores, cerceadores
da liberdade de expressão e de trabalho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Por uma outra perspectiva, quando podemos
nos manifestar contra intenções do Estado, imediatamente após serem reveladas,
antes mesmo de serem debatidas e testadas, geramos uma consequência desastrosa:
uma dificuldade em agir que tende a imobilizar o governo colocando o sistema
democrático em constante situação de crise. Isto acontece porque para toda e
qualquer ideia há sempre uma parcela da sociedade que será atingida
negativamente se ela for implantada e, então, reage imediatamente em aguerrida
oposição. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tais realidades exacerbam a reação dos
poderosos que não aceitam ter seus interesses contrariados, muito menos tão
rapidamente, sem que nem mesmo tenham tempo de fazer as manipulações
necessárias para “convencer” a sociedade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Há mais a ser considerado. Se o
pensamento socinista dominou a formação da geração que hoje tem entre 20 e 30
anos, também é fato que esta é a mesma geração que nasceu na Era Digitrônica.
Enquanto nas salas de aula estes jovens foram submetidos a uma lavagem cerebral
e convencidos a adotar dogmas ideológicos gramscianos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
simultaneamente conviveu e convive tendo a possibilidade de acessar e conhecer
outras formas de interpretar o mundo e a vida em sociedade. Mas quantos deles
estão buscando um contraponto?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV-pmii0eb0x2fyfvKALjq_A1eDTr05FfF9MRTmVosz13wfDspaCy9-2b3GvnECw8OglhwOrIjwiiiWnbn4LAbAiUrH6jETCcXIMxML9Gf5MS0Xp3ZtYtCNsqtVLmZZZxI3hzN1VMXKNIpqM29x_Vuk_ucQ7VS_njf7xrr4gTczRGqGYLx3GBpNRdaNWs/s600/A%C3%A7%C3%A3oRea%C3%A7%C3%A3o.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="600" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV-pmii0eb0x2fyfvKALjq_A1eDTr05FfF9MRTmVosz13wfDspaCy9-2b3GvnECw8OglhwOrIjwiiiWnbn4LAbAiUrH6jETCcXIMxML9Gf5MS0Xp3ZtYtCNsqtVLmZZZxI3hzN1VMXKNIpqM29x_Vuk_ucQ7VS_njf7xrr4gTczRGqGYLx3GBpNRdaNWs/w331-h174/A%C3%A7%C3%A3oRea%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="331" /></span></a><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">A toda ação corresponde uma reação</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn6" name="_ftnref6" style="font-family: verdana; mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">6]</span></span></span></span></a><span style="font-family: verdana;">, só
que em política, contrariando a física, esta é sempre de intensidade
desproporcionalmente maior</span><a href="file:///G:/Meu%20Drive/HIPOCRISIA/TEXTOS_PARA_POSTS/7ExtirpandoDemocraciaDigitronica.htm#_ftn6" name="_ftnref6" style="font-family: verdana; mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[</span></span></span></span></a><span style="font-family: verdana;">, o
que leva a uma sequência de reações a reações em crescente intensidade até que
tudo colapsa, sempre deixando um rio de sangue e milhões de mortos que, no fim,
não adicionarão nada à evolução civilizatória, ao contrário, fazendo-a retroceder
alguns passos.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sempre fui descrente quanto à
democracia ser uma solução de sistema político. Como empreendedor que fui, o
processo democrático de tomada de decisão vai até antes da tomada da decisão.
Não conheço história longa de sucesso empresarial baseado em decisões
colegiadas e pelo voto<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
No âmbito da realização, do fazer acontecer, a responsabilidade da decisão é
sempre de um só, exercida sob as experiências vividas, o sexto sentido, a
intuição, a coragem, e sempre solitariamente no recanto de seus medos,
convicções, angústias e esperanças. O que pude constatar no exercício de mais
de 40 anos como dirigente empresarial, quem melhor decide é quem melhor está
preparado para tal. Como o erro é inevitavelmente a posteriori, ao ser
constatado, o mais qualificado para corrigi-lo é quem foi o responsável pela
decisão original.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">De certo modo, graças ao mecanismo da
alternância de poder, a democracia como sistema político é a melhor maneira de
desagradar muitos sem que se possa atribuir a quem quer que seja, a responsabilidade
pelos desastres. E com a humanidade chegando aos 9 bilhões de indivíduos,
caoticamente informados<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
torna-se impraticável obter-se um conjunto suficiente de indivíduos que estejam
de acordo com uma dada solução para qualquer problema.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">É neste contexto que vemos iniciativas
que se aproveitam das novas tecnologias para estabelecer controle das massas
através da padronização. As câmeras por todos os lugares, menos que nos dar
“segurança”, nos obrigam a nos comportar de uma maneira padrão para não perdermos
pontos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e/ou
não sermos punidos com perda de direitos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
A Inteligência Artificial das Alexas, Siris, ChatGPT etc., não nos informa nada,
elas impõem respostas dadas por um “algoritmo”, humano ou robótico, trazendo
como fatos verdadeiros, deslavadas mentiras virtuais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Q26_DjIPs2nfQA1wqG55kwlTb0vPEIFMiBN3fg_A8rKMjSWlsLfUwohPtnekFafALEqNLvQulzKZWYRlaouAuLO6iFNjOHYUO5rcTqn1RcHlmJhuwwtkJcdxPknTvR5DirWTZv_UhyXLfdblgTRbMxahNsGPv4qDis50GHMAuo5-pZgucWcdQa1NW60/s213/Nietzsche.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="213" data-original-width="213" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Q26_DjIPs2nfQA1wqG55kwlTb0vPEIFMiBN3fg_A8rKMjSWlsLfUwohPtnekFafALEqNLvQulzKZWYRlaouAuLO6iFNjOHYUO5rcTqn1RcHlmJhuwwtkJcdxPknTvR5DirWTZv_UhyXLfdblgTRbMxahNsGPv4qDis50GHMAuo5-pZgucWcdQa1NW60/w209-h209/Nietzsche.jpeg" width="209" /></span></a><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nietzsche<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
o filósofo duro, como já o qualifiquei aqui, observou: <b>“<i>É preciso pensar
bem profundamente e defender-se de toda fraqueza sentimentalista. Eis que a
própria vida é essencialmente apropriação, ofensa, sujeição daquilo que é
estranho e mais fraco, opressão, dureza, imposição de formas próprias,
incorporação e pelo menos, na melhor das hipóteses, exploração</i>”</b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tendo sido a fórmula que nos trouxe
das cavernas para a civilização moderna, é razoável imaginar que a relação
Poder e Servidão continuará para todo o sempre, composta, em minha particular
visão, de 4 tipos fundamentais de humanas personalidades políticas: os <b>Dominadores</b>,
que não se importam com o outro em nenhuma instância (financeira, moral,
familiar, existencial...) e assumem o <i>phoder</i>; os <b>Corruptos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[12]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a></b>,
que se associam a estes, não importa o que eles pensem ou façam, desde que
possam usufruir de parte do butim; os <b>Oprimidos</b>, que se submetem
voluntariamente porque não têm índole, ou interesse, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ou coragem em colocar em risco sua existência;
e os <b>Amortecedores</b>, que servem de
amenizadores da opressão exercida pelos Dominadores e Corruptos sobre os
Oprimidos, conseguindo, como recompensa, manter suas conquistas, mas sempre se sentindo
culpados em relação às circunstâncias dos Oprimidos e críticos às privilegiadas
circunstâncias dos Dominadores e Corruptos. Hoje, Opressores, com a ajuda dos Corruptos,
estão, xandrinamente, tentando <b>extirpar </b>a democracia da lista de opções
de sistemas políticos. Enquanto isso, os Amortecedores se esforçam para se
manterem vivos e, os Oprimidos..., bem, estes... “entregam pra Deus”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Algumas conclusões de tudo que vimos
nestas 7 postagens podem ser as que seguem. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">1.<span style="white-space: pre;"> </span>O Universo é constituído de uma tal diversidade que não há dois elementos idênticos.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">2.<span style="white-space: pre;"> </span>Não há solução para o Caos, pois isto seria substituí-lo pelo vazio.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">3.<span style="white-space: pre;"> </span>Neste caos de circunstâncias diversas, toda pretensa maioria é frágil e suscetível de se desfazer ao longo do tempo.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">4.<span style="white-space: pre;"> </span>Todo poder é concedido, portanto, é frágil, e para se manter é imperioso usar uma força opressiva.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">5.<span style="white-space: pre;"> </span>A toda força se opõe uma força contrária - é a física que prova.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">6.<span style="white-space: pre;"> </span>Toda oposição, inevitavelmente, vencerá em algum momento.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">7.<span style="white-space: pre;"> </span>Todo sistema político está fadado, portanto, a ser substituído no decorrer da trajetória de desenvolvimento da civilização humana.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5HmZ7x6IP4ETNgkWfH3LZ8b569iDlKHw6wqAgGLLOcROhWDYulVYfOvhLRB3G-zKzmrS4LgC4jNXH_-7a6bhLRBquIovsVLxB1b739viMU-XKwI31yGL5pufQyAMhbLngqfFagE-nNdRxPs8r1_bu5gi2irs5zFhH4hko7C15XnWfIj6b3pftVOFET1w/s389/pendulosimples.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="385" data-original-width="389" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5HmZ7x6IP4ETNgkWfH3LZ8b569iDlKHw6wqAgGLLOcROhWDYulVYfOvhLRB3G-zKzmrS4LgC4jNXH_-7a6bhLRBquIovsVLxB1b739viMU-XKwI31yGL5pufQyAMhbLngqfFagE-nNdRxPs8r1_bu5gi2irs5zFhH4hko7C15XnWfIj6b3pftVOFET1w/w241-h238/pendulosimples.jpg" width="241" /></span></a><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nosso pêndulo das forças políticas
está subindo em direção ao seu auge, a tirania. Só depois de conhecê-la em sua
forma mais terrível, forma que já se apresenta no horizonte do oriente médio,
ele inevitavelmente iniciará uma trajetória em sentido inverso. Mas será que a
civilização sobreviverá a uma nova <b>Era de terror e trevas</b>? Quantos
milhões, quiçá, bilhões, pagarão com a vida o desejo de poder de alguns
milhares? Quão próximo estamos deste momento? Nossos filhos poderão integrar os
mortos? Nossos netos? Bisnetos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Mas a síntese da síntese, estou
convencido, é a de que qualquer sistema político visa uma coisa só: uma minoria
autoproclamada como a “elite”, a “<i>crème de la crème</i>” do saber, os
ungidos, todos associados com e beneficiários de uma grande plutocracia<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, submetem
a maioria de milhões de cidadãos a seus desejos e psicopatias<a href="file:///G:/Meu%20Drive/HIPOCRISIA/TEXTOS_PARA_POSTS/7ExtirpandoDemocraciaDigitronica.htm#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
A democracia é apenas um “me engana que eu gosto”. Quando criança, minha mãe, autocrática
como todas, ignorando nossos inúteis pirracentos protestos, com a mão direita nos
fazia engolir, “para o nosso bem”, uma colher de óleo de fígado de bacalhau<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn15" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
com um gosto que nos causava vômito. Mas como nos amava, na mão esquerda já
tinha um copo de soda limonada para amenizar aquela horrível sensação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">É isso: <b>a democracia é como uma
soda limonada, ela ameniza a sensação de vômito que a tirania causa</b>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZSPcHhujyn9w4ySJ-Pqwa_noRYahcGc7-4JfylWmWL4tDwpo4h5YT6oNEbEkVynZoPohEKY54AVee4jREp3PbR_u92qNQiCONpM9bZ5iOMh2y-2oVIj2ChxlO7BPuezCDHhRIDEBjMMxcf-hvjdjdJtX6TMS7ahg4KSxMTLYJjMozi7s0buMii8vf5fk/s422/FigadoDeBacalhau.jpg" style="font-family: "Times New Roman"; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="422" data-original-width="305" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZSPcHhujyn9w4ySJ-Pqwa_noRYahcGc7-4JfylWmWL4tDwpo4h5YT6oNEbEkVynZoPohEKY54AVee4jREp3PbR_u92qNQiCONpM9bZ5iOMh2y-2oVIj2ChxlO7BPuezCDHhRIDEBjMMxcf-hvjdjdJtX6TMS7ahg4KSxMTLYJjMozi7s0buMii8vf5fk/s320/FigadoDeBacalhau.jpg" width="231" /></a> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYe3unF7SErbPDQJNUhuX6yaoIIHReC63U7rzyliy8ytiyCqF2l_vgMWbaxzOSgohmyHrIhcnI-qSNEI1O87rSpoNC5yNvhyVnT5DvdMKhyphenhyphen-atqOSFwIdsA-RzuMvubLEuWXqXAp03Gc1-f84bs0D83oMJHliW5dPNSBUi8wa6fVLwOo1bKC2NHtUIa6Q/s522/SodaLimonada.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="522" data-original-width="242" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYe3unF7SErbPDQJNUhuX6yaoIIHReC63U7rzyliy8ytiyCqF2l_vgMWbaxzOSgohmyHrIhcnI-qSNEI1O87rSpoNC5yNvhyVnT5DvdMKhyphenhyphen-atqOSFwIdsA-RzuMvubLEuWXqXAp03Gc1-f84bs0D83oMJHliW5dPNSBUi8wa6fVLwOo1bKC2NHtUIa6Q/s320/SodaLimonada.jpg" width="148" /></a></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Com esta postagem, encerro a série
“Extirpando a Democracia: do Laissez-faire à Tirania” e, como bônus, deixo
algumas reflexões de três videntes pensadores.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ8XXfuZ2YHk0a74spdOU_1GoXwNcGdDdvuC5j5oQTlxdXuV6IHB5E66zX0N2gDVH8JBUDwpwhA4ldAJsSdxUbu_9_2MttBcMc1iwL0jmQIClDCNmKtCTKpcG1uR3YiL1DujCj2rUZXYKPGHCE0SofYUJZpTOspITIiPDRa7gzTVe2ZSPxtXwVPe5MTvM/s662/PHOTO-2023-12-09-11-56-33.jpg" style="font-family: verdana; font-size: large; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="662" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ8XXfuZ2YHk0a74spdOU_1GoXwNcGdDdvuC5j5oQTlxdXuV6IHB5E66zX0N2gDVH8JBUDwpwhA4ldAJsSdxUbu_9_2MttBcMc1iwL0jmQIClDCNmKtCTKpcG1uR3YiL1DujCj2rUZXYKPGHCE0SofYUJZpTOspITIiPDRa7gzTVe2ZSPxtXwVPe5MTvM/w322-h281/PHOTO-2023-12-09-11-56-33.jpg" width="322" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2zDO1dyqvPNloVc95ynb2C_vhDTy3XAM6hC_B3EqLAg-aud7JBDoP8B4klvboH_l-qLX19bvy82lnQ1zqYuDcLJRicpkZUlnlGfiQy01bqM_12fxN8iEfIOjABRXO2CLJ9IeVMK2WlLSOdC7SwtmnOWAf7bopAJyp5DQsaP5XDmUucDHP2egAiPtYpLI/s534/TodoPoderMamaNoPovo.jpg" style="font-family: "Times New Roman"; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="398" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2zDO1dyqvPNloVc95ynb2C_vhDTy3XAM6hC_B3EqLAg-aud7JBDoP8B4klvboH_l-qLX19bvy82lnQ1zqYuDcLJRicpkZUlnlGfiQy01bqM_12fxN8iEfIOjABRXO2CLJ9IeVMK2WlLSOdC7SwtmnOWAf7bopAJyp5DQsaP5XDmUucDHP2egAiPtYpLI/w207-h277/TodoPoderMamaNoPovo.jpg" width="207" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white; font-family: verdana; font-size: medium;">Obrigado por sua atenção e não se avexe em comentar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white; font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white; font-family: verdana; font-size: medium;">Até uma próxima postagem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: white; font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><o:p>FRIEDRICH NIETZSCHE </o:p></span><span style="font-family: verdana; font-size: 21.3333px;">(1844-1900)</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">1 - Considerava a existência de duas
morais: a dos nobres ou senhores e a dos escravos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">2 - Em “Vontade de Poder” [<u>o que
chamo de “processo revolucionário]</u>:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 90.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 90pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span face=""Verdana",sans-serif">Fato:
os oprimidos, os rebaixados, toda a enorme massa de escravos e meio-escravos
querem o poder.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 90.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 90pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span face=""Verdana",sans-serif">Primeiro
estágio: libertam-se, - soltam-se, de início imaginariamente, reconhecem-se
entre, defendem-se.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 90.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 90pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span face=""Verdana",sans-serif">Segundo
estágio: entram em guerra, querem reconhecimento, direitos iguais, “justiça”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 90.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 90pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span face=""Verdana",sans-serif">Terceiro
estágio: querem os privilégios (...).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 90.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 90pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]--><span face=""Verdana",sans-serif">Quarto
estágio: querem sozinhos o poder e o obtêm.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">3 - Nenhum filósofo duvidará de qual é
o tipo de perfeição na política: o maquiavelismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">4 - No fundo, todos juntos somos um
gado e uma plebe que só têm olhos para si.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">5 - O “tiranizar” diz respeito aos
grandes homens: eles embrutecem os menores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;">6 - O que é medíocre no homem típico?
O fato (...) de combater as situações adversas como se fosse possível passar
sem elas.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitf8jveyHP4wZPRK8gNfXu2gAfgDzsAY3PvXHUqWSEfzK7Wibf_3qqcy_QSUJgmtbrMkENIXWG9hztK0y3MvcvN33RngudnJH5uWo_YzoHmmrqvacBdLyXJlFgHW_LkOXVLXonaasVdt1A-EbhSpLk1VHFkbCSR57pjXcDDgF2N3e46uxxIn8TOZw-lUo/s186/AlainTuraine.jpg" style="clear: left; float: left; font-size: 14px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="186" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitf8jveyHP4wZPRK8gNfXu2gAfgDzsAY3PvXHUqWSEfzK7Wibf_3qqcy_QSUJgmtbrMkENIXWG9hztK0y3MvcvN33RngudnJH5uWo_YzoHmmrqvacBdLyXJlFgHW_LkOXVLXonaasVdt1A-EbhSpLk1VHFkbCSR57pjXcDDgF2N3e46uxxIn8TOZw-lUo/s1600/AlainTuraine.jpg" width="186" /></a><span style="font-family: verdana;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="color: white; font-size: 16pt;">ALAIN TURAINE</span></span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftn16" name="_ftnref15" style="font-family: verdana; font-size: large; mso-footnote-id: ftn15;" target="" title=""><span class="MsoFootnoteReference">[16]</span></a><span style="color: white; font-family: verdana; font-size: 16pt;"> (1925-2023) </span><span style="color: black; font-family: verdana;">em “O que é a democracia”?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">1 - (...) nos limitamos a definir a
democracia como um conjunto de garantias para evitar a tomada ou manutenção no
poder de uma minoria contra a vontade da maioria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">2 - Para ser democrática, a igualdade
deve significar o direito de cada um escolher e governar sua própria
existência. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">3 -Toda tentativa para opor a política
universalista aos atores sociais particularistas culmina na reivindicação de
privilégios e direito de governar feita por uma elite de sábios desligados das
preocupações dos trabalhadores comuns, ou na redução do cenário político ao
choque de interesses particulares.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">4 - Um governo nacional ou local que
estivesse a serviço direto da opinião pública teria efeitos deploráveis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">5 - Quase por toda a parte, os grandes
partidos populares de massa constituíram ameaças para a democracia, em vez de
serem seus defensores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">6 - O preço da liberdade não pode ser
a renuncia à identidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">7 - Só é possível conhecer o interesse
coletivo (ou da maioria) depois de se conhecer os interesses individuais (ou da
minoria).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;">8 - As revoluções transformam movimentos democráticos em regimes antidemocráticos.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEx-3RNAqDmYmESvF9BYKpCWGgp68zGdUwXqGnYtaY6rOfTctSMasPmP-gyxyWEFmxGB9VCfFksFNL_llB_SowJKua37m2OwYXPRPKuzHN4BcKX7kvDQff5IWcRDIIByXgD6281-cUsVtbKYX8wRyLcFG-sw-TSB6qZEl9OLOo3hA5k_1yRLvXDsdS4Qs/s958/GeorgeOrwel2.jpg" style="clear: left; float: left; font-size: 14px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="958" data-original-width="631" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEx-3RNAqDmYmESvF9BYKpCWGgp68zGdUwXqGnYtaY6rOfTctSMasPmP-gyxyWEFmxGB9VCfFksFNL_llB_SowJKua37m2OwYXPRPKuzHN4BcKX7kvDQff5IWcRDIIByXgD6281-cUsVtbKYX8wRyLcFG-sw-TSB6qZEl9OLOo3hA5k_1yRLvXDsdS4Qs/s320/GeorgeOrwel2.jpg" width="211" /></a><span style="font-family: verdana;">
<span face=""Verdana",sans-serif" style="color: white; font-size: 16pt;">G</span></span><span style="color: white; font-family: verdana; font-size: 16pt;">EORGE ORWELL (1903-1950) </span><span style="font-family: verdana;">
</span><span style="color: white; font-family: verdana;">em “1984”</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">1 - [No mundo do Grande Irmão] Nada
pertencia ao indivíduo, com 2 - exceção de alguns centímetros cúbicos dentro do
crânio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">2 - “Quem controla o passado” dizia o
lema do Partido, “controla o futuro; quem controla o presente, controla o
passado”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">3 - As duas metas do Partido são
conquistar toda a superfície da terra e extinguir de uma vez para sempre
qualquer possibilidade de pensamento independente. Um deles é descobrir o que
pensa outro ser humano, e o outro é matar várias centenas de milhões de pessoas
em alguns segundos sem dar aviso prévio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">4 - Só há quatro modos de um grupo
governante abandonar o poder. Ou é vencido de fora, ou governa tão
ineficientemente que as massas são levadas à revolta, ou permite o aparecimento
de um grupo médio forte e descontente, ou perde a confiança em si e a disposição
de governar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">5 - O poder está em se despedaçar os
cérebros humanos e tornar a juntá-los da forma que se bem entender.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">6 - Se queres uma imagem do futuro,
pensa numa bota pisando um rosto humano – para sempre.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">7 - Nós [o Partido] criamos a natureza
humana. Os homens são infinitamente maleáveis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 18.15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 12pt 18.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: medium;">8 - [Diz a personagem Julia:] A gente
quer que a coisa aconteça ao outro. Não se importa que sofra. Só nós temos
importância [o militante, o ideologicamente abduzido].</span><o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12pt; mso-add-space: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe"
filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75"
alt="Texto Descrição gerada automaticamente" style='width:298.5pt;
height:400.5pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/paulo/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.jpg"
o:title="Texto Descrição gerada automaticamente"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]-->
<!--[endif]--></span><span face=""Verdana",sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 200%; margin-bottom: 12pt; mso-add-space: auto; text-align: center;"><br /></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<span style="font-family: verdana;"><!--[endif]-->
</span><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #4d5156; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref1"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span><!--[endif]--></a></span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10.5pt;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html.htm#_ftnref1"> </a>Margareth Hilda Thatcher, foi uma política britânica que exerceu o cargo de primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990 e líder da Oposição
entre 1975 e 1979. Foi a primeira-ministra com o maior período no cargo durante o século XX e a primeira mulher a ocupá-lo.</span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Yuval Noah Harari (1976-...), professor israelense de
História e autor do best-seller internacional Sapiens: Uma breve história da
humanidade.</span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[3]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Blockchain: tecnologia que possibilita a existência de
moedas criptografadas.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[4]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Novilíngua, conceito enunciada por George Orwell em 1948.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><a href="file:///G:/Meu%20Drive/HIPOCRISIA/TEXTOS_PARA_POSTS/7ExtirpandoDemocraciaDigitronica.htm#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><!--[if !supportFootnotes]--></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;"><a href="file:///Ghttps://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title="">[5</a><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref5">]</a></span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref5"><!--[endif]--></a></span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref5"> </a>Antonio Sebastiano Francesco Gramsci (1891-1937), foi um
filósofo marxista, escritor, teórico político e co-fundador e secretário geral
do Partido Comunista Italiano. Na prisão onde ficou por cerca de 8 anos,
escreveu Cartas do Cárcere, obra hoje fundamental para o pensamento e ações da
extrema esquerda.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[6]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> O enunciado da Terceira Lei de Newton (Princípio
da Ação e Reação) é descrito da seguinte forma: “A toda ação há
sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de
dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em
sentidos opostos.”<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[7]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Sobre Democracia Participativa: Conheço casos de tentativa
de democracia como base de decisão empresarial, e que não deu em nada ou deu em
empresa falida, Eu mesmo me envolvi pessoalmente em uma experiência sobre Participação
nos Lucros, no início dos anos 1990.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[8]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> O supremacista Alexandre de Moraes, defende, em proveito
próprio, que suas ações censoras visam combater a “desinformação”, conceito que
só encontra sentido na mente de um tirano, pois “desinformado” é o indivíduo
que “não tem informação”.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[9]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> A China tem um sistema de crédito social. Para saber mais,
acesse: https://www.poder360.com.br/internacional/entenda-o-sistema-de-credito-social-planejado-pela-china/<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[10]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Punição: O STF no Brasil parece estar na liderança deste
tipo de método corretivo.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[11]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo prussiano, autor
de “Vontade de Poder”, “Assim falou Zaratustra”, “Além do bem e do mal”, e
“Humano, demasiado humano”.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #4d5156; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[12]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Incluo entre os Corruptos, grande parte do funcionalismo
público, sempre bajulador e braço executivo do poder da ocasião, independente
de sua ideologia. São verdadeiros camaleões políticos e, neste sentido, tal
como os Amortecedores, mas em sentido inverso, buscam a manutenção de seus
privilégios.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #4d5156; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[13]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 10.5pt;"> Plutocracia (ploutos: riqueza; kratos: poder) seria, em
tese, um sistema político governado por um grupo de pessoas que detém o
poder econômico.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn14" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="file:///https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref14" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #4d5156; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[14]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"> Para saber sobre controle das massas, acesse este link: https://villadobem.com.br/manipulacao_massa/<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn15" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref15" name="_ftn15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #4d5156; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana; mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[15]</span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana;"> Os mais velhos sabem o que era o tal do óleo de fígado de
bacalhau. Os mais novos, não devem procurar saber.</span></span></p><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/12/7-extirpando-democracia-do-laissez_10.html#_ftnref16" name="_ftn15" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; mso-footnote-id: ftn15;" target="" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #4d5156; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana; mso-special-character: footnote;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[16]</span></span></span></a>Alain Touraine (1925-2023), sociólogo francês, conhecido por sua obra dedicada à sociologia do trabalho e dos movimentos sociais.<br /></span></span><p></p><p class="MsoFootnoteText"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoFootnoteText"><br /></p><p class="MsoFootnoteText"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: white; font-size: 10.5pt;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-82754348597844288392023-11-26T16:36:00.056-03:002023-12-03T15:19:55.587-03:00DEPENDÊNCIA VITIMISTA<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-large; line-height: 107%;">Ou Como
Criar um Esquerdista Raiz</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"> (Se preferir<a href="http://www.sendme.com.br/DependenciaVitimista3-12-23.mp3" target="_blank"> ouça o áudio</a>.)</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"></div><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Hoje vamos fazer mais um intervalo na série “Extirpando a Democracia”, mas você pode considerar esta postagem como um adendo, pois é sobre a relação entre o poder e a servidão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Dia desses me chegou um vídeo sobre a ingratidão de alguém a quem muito ajudamos. Distribuí o vídeo
pela minha lista Hipocrisia, mas se você não o assistiu, deixo um link no final.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Nele, uma mulher que não se identifica começa com uma pergunta: <b><i>“Sab</i></b></span><b><i><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">e por que as pessoas não reconhecem o
que você faz por elas?”</span></i></b><b><i><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Como considerei o teor da
resposta a explicação do porque o socinismo<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/dependencia-vitimista.html#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
nunca ter funcionado e porque nunca funcionará, adaptei a pergunta para explicar
o processo pendular das alternâncias dos sistemas de poder, especialmente, nos
últimos 3 ou 4 séculos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">A pergunta fica assim:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Sabe por que o povo revela ingratidão não reconhecendo o que os
políticos fizeram por ele e até mesmo se revolta contra um governo populista?<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Evidentemente, querendo o voto dos mais humildes e percebendo que
uma parte do povo não conquista por seu próprio esforço alguma coisa – em
função das capacidades físicas, mentais e cognitivas de cada um – governos populistas
usam recursos dos impostos pagos por todos, para “extirpar” as “injustiças” da
vida através de ações econômicas e sociais inclusivas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Então, numa primeira vez, criam, por exemplo, o vale transporte,
e o povo fica <b>agradecido</b> ao líder da ocasião e a seus apoiadores, todos
políticos que esperam ser bajulados com o voto num próximo pleito, pois aparentam
se preocupar com os mais humildes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O tempo passa e criam um
novo “auxílio”, o “bolsa alimentação”, e o povo, já tão agradecido por ter
condução gratuita, se alegra com mais esta ajuda não-solicitada, e <b>antecipadamente,
começa a imaginar</b> qual e quando será
a próxima benesse. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Eis que o governo implanta
um regime de cotas para entrar nas universidades. Aquele que não pode, por
qualquer característica pessoal, biológica, cultural, sexual, ser enquadrado no
modelo padrão, tem direito a uma certa cota de vagas mesmo que suas notas no
vestibular tenham sido abaixo da média dos que ralaram para chegar entre os melhores.
E o povo, passa a alimentar uma grande expectativa de mais medidas protetoras da vitimização.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Para não frustrar tais
expectativas, os legisladores criam um “seguro-desemprego”, com a justa razão
de subsidiar por um bom tempo aqueles que perderam seus empregos.
Evidentemente, as fraudes que tal sistema permite, são apenas “danos
colaterais” que devem ser ignorados. Agora, expectativa tornada realidade, o
“povo” passa a se considerar <b>merecedor</b> de tudo o que o “estatizante” socinismo
faz por ele. Com este “mecanismo”, o Estado protetor garante a formação do
esquerdista raiz, o militante vitimista, dependente, incapaz, que será o
pesadelo da sociedade de amanhã.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Há um fim para essa pretensa
solidariedade? Há, mas ainda faltam dois passos. Como a culpa da criminalidade
não é mais do autor do crime, mas das vítimas, os políticos instituem o
“auxílio reclusão”, uma forma de compensar o criminoso pelo azar de ter sido
preso, o que impediu o pobre coitado de sustentar a família com os ganhos de
novos crimes e também pela desconfortável vida
que ele terá, por alguns anos, em uma cela superlotada. Não só os
presidiários, mas todas as pessoas “beneficiadas” por estes “programas sociais”
se <b>viciaram</b> em receber tais “ajudas”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Mas para tudo há limites,
exceto neste sistema – já mostro porquê. Em se tratando do Estado protetor, a
cada carência suprida, há que se buscar recursos, e como a arrecadação começa a
cair mesmo depois de aumentar e aumentar os impostos – confirmando a curva de
Laffer<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/dependencia-vitimista.html#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
- os <i>phoderosos</i> se vêem obrigados a reduzir ou “extirpar” algumas ajudas.
É quando aquelas pessoas viciadas ficam inconformadas, <b>ressentidas, </b>porque
estão tirando delas o que elas entendem ser um “direito adquirido” e, portanto,
irremovível. Agora o “Estado é o ópio povo”<span class="MsoFootnoteReference"> <a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/dependencia-vitimista.html#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></a></span>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">É chegada a hora de o povo passar a odiar o governo vigente,
pois já não sabe superar as vicissitudes da vida sem o protecionismo estatal. E
é neste momento que os opositores – aqueles perdedores da última eleição –
ansiosos por voltar ao <i>phoder</i>, captam a mensagem da insatisfação
generalizada, aproveitam o momento e tomam tal ingratidão como bandeira, e
fazem uma <b>revolução ou dão um golpe</b>. E o pêndulo, tendo perdido as
forças em uma direção, se volta para a direção oposta.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Resumidamente temos, então, as 7 etapas da dependência vitimista:
<b>agradecimento, esperança, expectativa, merecimento, vício, ressentimento e
revolta</b>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">O que tanto nós quanto o poder político precisa observar é o
limite do que deve e pode ser dado, porque <b>o outro nunca tem limites para
receber</b>, e essa é a exceção a que me referi anteriormente.</span><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Obrigado pela sua atenção e não se avexe em comentar.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Até a próxima postagem.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: verdana; font-size: 16px; text-align: center;">(</span><a href="http://www.sendme.com.br/Ingratidao2.mp4" style="font-family: verdana; font-size: 16px; text-align: center;" target="_blank">Neste link<span> </span></a><span style="font-family: verdana; font-size: 16px; text-align: center;">o vídeo citado.) </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</p><div><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<span style="font-family: verdana;"><!--[endif]-->
</span><div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/dependencia-vitimista.html#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> Socinismo é o termo que criei a partir da combinação de socialismo,
comunismo e cinismo.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2">
<p style="margin: 0cm;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/dependencia-vitimista.html#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt;">A curva de Laffer é uma definição econômica que mostra quanto o governo arrecada de </span><strong><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt; font-weight: normal;">impostos</span></strong><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt;"> aplicando diferentes alíquotas. Segundo a curva, em determinado ponto, um aumento na </span><strong><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt; font-weight: normal;">tributação</span></strong><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt;"> resulta em uma receita menor do que antes. Seu conceito foi desenvolvido pelo economista americano Arthur Laffer, que defendia a diminuição dos impostos como uma forma de estimular a Economia.</span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3">
<p style="margin: 0cm;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/dependencia-vitimista.html#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[3]</span><!--[endif]--></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt;"> Para
Marx, a “religião é o ópio do povo”. Foi sim, por muito tempo, concordo, mas agora é o Estado socinista que vicia.</span></span></p><p style="margin: 0cm;"><span style="font-family: verdana;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 11pt;"><br /></span></span></p><p style="margin: 0cm;"><br /></p>
</div>
</div><div><div id="ftn2">
</div>
</div><div style="mso-element: footnote-list;"><div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-78008505079560825962023-11-14T18:59:00.054-03:002023-11-15T13:58:03.053-03:006 - EXTIRPANDO A DEMOCRACIA: Do “Laissez-faire” à Tirania<p><br /></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span style="font-size: 20pt;"><span style="font-family: verdana;">REPÚBLICAS DEMOCRÁTICAS
– Parte 2<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: verdana;"> (Se preferir, <a href="http://www.sendme.com.br/6ExtirpandoDemocracia.mp3" target="_blank">ouça o áudio</a>.)</span></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: verdana;">Abro com um aforismo de Nietzsche,
em Vontade de Poder:<o:p></o:p></span></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: verdana;"><i>“Posições extremas não
são resolvidas por moderadas,</i></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: verdana;"><i>mas sim, por sua vez,
por extremas, mas inversas.”</i><o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Tomando como referência a postagem
anterior, podemos considerar que todas as repúblicas democráticas têm menos de
250 anos, e apesar deste pouco tempo na dimensão da civilização humana, o
modelo já é fortemente questionado. E a razão está em sua melhor proposta
filosófica: a possibilidade de todos poderem participar dos processos políticos
de tomada de decisão. A democracia republicana deixou de ser indireta (representativa)
para se tornar informalmente direta (o poder judiciário se sobrepõe ao
parlamento) . Até a chegada da era digitrônica<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a>,
a participação era possível desde que limitada aos interesses dos governantes
do momento que, para tanto, faziam uso dos grandes grupos de mídia sempre
dispostos a lhes servir em retribuição às benesses financeiras recebidas e como
investimento na manutenção de tal <i>status quo</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jean-François Revel<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">[2]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a><b><sup> </sup></b>se debruçou sobre o entendimento da
derrocada democrática e fez 3 conclusões que destaco: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: 12pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: verdana;"><i><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i><!--[endif]--><i>O custo do salvamento da democracia
pode se mostrar elevado demais.<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 12pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: verdana;"><i><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i><!--[endif]--><i>A fraqueza da democracia vem de uma
qualidade sua. É o fato de que ela permite aos inimigos totalitários uma
oportunidade única de agir contra ela dentro da legalidade. <o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-bottom: 12pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: verdana;"><i><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></i><!--[endif]--><i>A democracia trata subversivos como
meros oponentes, por medo de trair seus princípios.<o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Eis o dilema democrático não resolvido
institucionalmente até hoje. Se uma solução não é proposta, é tanto pela falta
de coragem de liberais e conservadores, quanto por não ser de interesse de
socinistas e progressistas que desejam eliminar o sistema democrático de dentro
dele. Nenhum deles deseja legislar para que o limite da liberdade de opinião e
ação seja o respeito às leis. Tais leis, elaboradas e votadas pelo Parlamento,
implantadas pelo poder executivo, dariam ao Estado o direito de punir aqueles que
ultrapassassem a fronteira do debate republicano de ideias na intenção de
derrubar o sistema democrático. É descabido que alguns vejam nisto uma agressão
à democracia, pois esta é a única resposta possível para a pergunta que Revel
deixou: <b><i>"Qual deve ser a postura adequada da direita democrática
perante um inimigo que ignora as regras do jogo?"</i></b> Não resta outra
resposta, digo eu, a não ser, punir quem desrespeite as regras.<b><i><o:p></o:p></i></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Hegel<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">[3]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a>, levantou
uma outra questão, a de que o <i>“sufrágio universal não funciona, pois isso
equivaleria ao povo votar de acordo com seus interesses (...)”</i>. Se não
formos hipócritas, reconheceremos que é exatamente isto que acontece. Sempre
discordo de quem afirma que o “povo” não sabe votar, pois invariavelmente quer
dizer “eles não votam no meu candidato”! Se a pessoa que o diz se inclui neste
“povo”, está sendo hipócrita. Se não se inclui, é arrogante, prepotente, pois
se acha acima dos outros e, mais que isso, não admite a própria ignorância de
seu “saber”. Acontece que, em primeiro lugar, não há como “saber votar”, não só
por ser impossível conhecer todos os fatores, mas pela incerteza quanto à “qualidade”
da informação que nos é possível conhecer. A camada mais simples deste “povo”,
vota, e com toda razão, em seu próprio interesse<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, a
favor da promessa de retorno imediato, de curtíssimo prazo. Este “povo” não vota
no futuro, pois nem sabe se terá futuro. Os que estão em andares acima, votam,
e com toda razão, também em seu próprio interesse que está no médio e longo
prazo. Conclusão: no sentido proposto por Hegel, ninguém “sabe” votar! Já no
sentido que dou, todos sabem votar, pois o único jeito que nos resta para decidir
o voto é a partir de nossos egocêntricos interesses.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como já vimos, as repúblicas surgem
como opção pendular às formas de poder absoluto dominantes no Ocidente até o
século XVII. Mas elas vêm como irmãs siamesas da criação do Estado-Nação<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">[5]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a>,
um modelo de organização de territórios autônomos e independentes, gerando um
sentimento até então inexistente: o nacionalismo. Roger Scruton<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">[6]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a>,
nos deixou algumas considerações sobre este tema. Disse ele: <i>“A
nacionalidade é a única forma de adesão que se mostrou capaz de sustentar um
processo democrático e um império das leis”.</i> Aos adeptos de um governo
mundial, um Estado acima das Nações, ele deixa um alerta: <i>“precisamos saber
quem nós somos, como povo, e o que nos faz um mesmo povo, para que a democracia
seja possível. <b>Não pode haver democracia sem um sentimento de pertencimento</b>”</i>.
A considerarmos tal premissa como condição <i>sine qua non</i> para a
existência de democracia, então, ela não é possível num governo global e,
consequentemente, teremos que voltar a soluções autocráticas. Nesta hipótese, a
forma que se mostra a mais desejada, é a dos financeiramente poderosos – aqueles
que tudo e todos podem comprar -, políticos corruptos, empresários idem, ungidos
intelectuais, artistas crédulos, e todos os integrantes de um global Estado
Leviatã<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">[7]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">E Harari<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="font-size: 12pt;">[8]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a> joga
uma água fria quando diz que <i>“se a democracia fosse questão de tomadas de
decisão racionais, não haveria nenhum motivo para dar a todas às pessoas
direitos iguais em seus votos – <b>ou talvez nem sequer o direito de votar</b>”</i>.
E vai um pouco mais além quando diagnostica <i>que “ou e
reinventa com sucesso numa forma radicalmente nova, ou os humanos acabarão
vivendo em ’ditaduras digitais’”</i>. Simples assim!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Um século e meio antes de Harari,
Nietzsche<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt;">[9]</span></span></b><!--[endif]--></span></span></a> já
fora bastante enfático: <i>“Como em todo rebanho há manipulação, o ‘poder do
povo’ não existe. O que há são relações de forças em que <b>ou se domina ou se
é dominado</b>”</i>. E ele não via nada de errado nisso, pois considerava o
conflito como algo indispensável para o crescimento e a liberdade do espírito.
Esta é a inquietude em que vive a alma humana: sabemos que tudo é poder e
servidão, sabemos que o melhor é a aceitação, mas... nos recusamos a capitular.
Talvez porque <span style="color: black;">em todos nós há vontade de domínio,
pois aquele que obedece, também quer dominar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Considero Nietzsche um filósofo rude
por não “aliviar” em suas afirmações. Cito-o mais uma vez: <i>“Desde que há
homens tem havido também rebanhos humanos (clãs, comunidades, tribos, povos,
Estados, Igrejas) sempre muito obedientes relativamente ao reduzido número dos
mandatários – entendo, portanto, que a obediência foi até agora mais bem e mais
longamente praticada e cultivada entre os homens (...)”. </i>Para ele, a grande
política segue tal como uma <i>“medicina perigosa que me ensina a esperar e
esperar, mas até agora ainda não me ensinou a ter esperança”</i>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como a nossa geração ocidental sempre
viveu no mundo republicano-democrático, temos tendência de achar que sempre foi
assim, mas na realidade é o contrário, praticamente nunca foi assim. Os
conceitos que embasam a democracia surgiram em Atenas por volta de 500 anos
a.C., e durou apenas até a guerra com Esparta, 100 anos depois. Por<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cerca de 21 séculos, a humanidade esteve
subordinada a sistemas autocratas em suas diversas modulações – monarquias,
ditaduras, tiranias, dinastias, autocracias, teocracias, mas sempre uma minoria
submetendo a maioria a seus caprichos, prazeres, vícios e objetivos, aí
incluído o direito de vida e morte sobre os súditos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">E eis que nesse caldo de realidades
democraticamente imaginadas como perenes, surge a <b>digitrônica</b> derrubando
certezas e, democraticamente, destruindo as ferramentas do controle da massa
servil, aquilo que era o sustentáculo das repúblicas democráticas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Obrigado pela sua atenção. Até breve!</span><span face="Verdana, sans-serif"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b>[1]</b></span><!--[endif]--></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b> </b></span>Uso o termo digitrônica para referenciar a era de domínio das tecnologias digitais eletrônicas sobre nossas vidas cotidianas.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">[2]</b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><span style="color: white;"> Jean-François Revel, francês, filósofo, escritor e jornalista </span>(1924-2006). Embora tenha sido socialista até 1970, Revel foi, até o fim de sua vida, um dos mais críticos ao marxismo e à intelectualidade francesa de esquerda.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">[3]</b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b> </b></span>Georg Wilhelm Friedrich Hegel, alemão, filósofo </span>(1770-1831). Sua obra Fenomenologia do Espírito é tida como um marco na
filosofia mundial e na filosofia alemã.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]-->[4]</b><!--[endif]--></span> Interesse neste argumento, não é “intere$$e” financeiro ou econômico. É aquilo que nos “interessa”.Apenas como exemplo para deixar bem claro: alguém vota em um candidato que defende uma deteminada ideologia por simplesmente querer ver implantados seus dogmas.<o:p></o:p>
</a></span></p></div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">[5]</b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b> </b></span>No termo composto Estado-Nação, Estado significa sua característica de ser permanente, enquanto Nação é um conceito de identidade e pertencimento a uma determinada cultura .<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">[6]</b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"> </span>Roger Vernon Scruton, filósofo e escritor inglês </span>(1944-2020). Scruton tem sido apontado como o intelectual britânico conservador mais bem-sucedido desde Edmund Burke. Foi nomeado como Cavaleiro Celibatário pela Rainha Elizabeth II em junho de 2016.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">[7]</b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b> </b></span>Leviatã aqui representa a grande máquina estatal opressora.</span><o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">[8]</b></span><!--[endif]--></span></b></span></a> Yuval Noah Harari, israelense, professor de História </span>(1976-...). Autor do best-seller internacional “Sapiens: Uma breve história da humanidade”.<o:p></o:p></p>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/6-extirpando-democracia-do-laissez.html#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]-->[9]</b><!--[endif]--></span></a>Friedrich Wilhelm Nietzsche, filósofo prussiano do século XIX </span>(1844-1900)<span style="font-family: verdana;">. Escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáforas, ironias e aforismos. </span><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoFootnoteText"><br /></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="background: white; color: #4d5156;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-42117786765564800102023-11-09T18:12:00.013-03:002023-11-25T11:06:33.517-03:00RAIZ DA BARBÁRIE<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Os relatos postados nas redes sociais por quem assistiu a vídeos das atrocidades do Hamas, foram o mote para o texto a seguir, interrompendo a sequência "Extirpando a Democracia". Retomo na próxima semana.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">---------------------------------------------------------------------------------------------</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 17.12px;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-family: "Times New Roman";">(Se preferir ouça o áudio: </span><a href="http://www.sendme.com.br/RaizDaBarbarie.mp3" style="font-family: "Times New Roman";" target="_blank">Raiz da Barbárie</a><span style="font-family: "Times New Roman";">)</span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 17.12px;"><span style="font-family: verdana;"><i>Sou um ser humano que já está de saída, como digo para os amigos, </i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 17.12px;"><span style="font-family: verdana;"><i>e que hoje está se perguntando: </i></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 17.12px;"><span style="font-family: verdana;"><i>que civilização deixaremos para nossos descendentes?</i><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></p><div style="text-align: center;"><div><br /></div></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Que ninguém fique
perplexo com a barbárie do Hamas! Qual é a novidade? Há quantos anos eles vêm declarando
abertamente que sua existência tem um único propósito: a aniquilação do Estado
de Israel e acabar com o povo judeu. Há quantos anos eles vêm dizendo isso? Uma
declaração atribuída a Benjamim Netaniahu tal intento foi exposto da seguinte
forma: <b><i>“se o Hamas depuser as armas, acaba a guerra, mas se Israel baixar
as armas, Israel acaba”</i></b>. Ressumo tão mais claro impossível. O que há de
incompreensível no que estamos assistindo se nada acontece do nada? Se tudo é
uma escalada em um “monte improvável? Por que temos a tendência de achar que o humanamente
impensável jamais se realizará? O que nós estamos assistindo é a realização de
um desejo, a concretização de uma promessa.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">É preciso
que percebamos a fragilidade da mente humana, do psicológico humano. A
realidade desta nossa fragilidade é claramente expressa quando recorremos a
entidades transcendentais, metafísicas, supra-humanas, usando expressões como “Deus
nos ajude”, ou “vou entregar para Deus”, ou apostando em personalidades esdrúxulas
prometedores de um idealizado paraíso futuro. Em nosso cotidiano estamos
constantemente desejando que “alguém” nos salve, nos ajude, resolva por nós quando
nos sentimos impotentes frente a fatos da vida. Nossa fragilidade nos coloca à mercê
de um poder que faz de nós o que esse poder quiser. Quem não há de se imaginar em
uma situação em que a ação do poder sobre si o torne incapaz de reagir, de
resistir, de se rebelar? Mais do que isso, uma situação em que se veja obrigado
a fazer o que jamais imaginaria capaz de fazer! Por sobrevivência de nós mesmos
ou de outros seres de nossa mais profunda estima, somos capazes de submeter nossa
integridade moral e cometer inimagináveis atrocidades. Quem se considera imune
a tal, nega a natureza humana. Os bárbaros, sanguinários assassinos do Hamas,
são indivíduos como eu e você. Foram e são jovens tão humanos como eu e você, apenas
se tornaram no que são como resultado da manipulação das palavras e ideias
feitas por indivíduos de mentes neurologicamente doentes. Os pais que aplaudem a
ação do filho que barbarizou judeus bebês, crianças, mulheres, idosos,
demonstra que também não são imunes a se tornarem demoníacos se a pressão for
adequada e na intensidade apropriada.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sim, nós
somos capazes de ser como eles, basta sermos colocados nas circunstâncias certas,
pois como percebeu o pensador espanhol, Ortega y Gasset, <b><i>“o homem é o
homem e suas circunstâncias” </i></b>e, portanto, é só uma questão de criar as
circunstâncias certas para atingir objetivos e interesses de qualquer natureza.
A credulidade - a propensão de acreditar em qualquer coisa que atenda os seus
sonhos, as suas utopias e, principalmente, seus medos -, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é algo que afasta os jovens do trabalho e desconforto
de ter que refletir e buscar outras possibilidades. Mas para que tenha efeito,
é preciso que o indivíduo entre no estado que chamo de “a arrogância da ignorância”.
E é na juventude que ela tem sua maior expressão. É quando não sabemos nada,
que mais precisamos de quem nos dê certezas. E é na escola fundamental que as
mentes são bloqueadas do livre pensar e os dogmas do demônio são cirurgicamente
implantados na fresca mente juvenil. E hoje inocentemente nos perguntamos: como
o inferno se fez presente!?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Com a
maturidade e as experiências de vida, a maioria de nós adquire uma “casca
grossa” e com ela nos tornamos menos crédulos de tudo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há, portanto, uma diferença entre o jovem e o
adulto mais experiente, mais calejado. Esta diferença é a capacidade de
perceber as ameaças contidas nas intenções que definem as ações dos que estão
no poder. É quando a maioria de nós já deixou os sonhos e as utopias onde elas devem
ficar: nos sonhos e nas utopias. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tenho
procurado mostrar em meus últimos textos que a história da civilização humana é
a história do poder e da servidão. E essa história é a história da fragilidade
humana presente em nós desde sempre. O crescimento populacional exige a cada dia
mais empenho em encontrarmos soluções que viabilizem a convivência de tantos indivíduos
diferentes e únicos em uma sociedade razoavelmente harmônica. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Finalizando,
deixo um chamado à reflexão daqueles que hoje apoiam ideologias que negam o
fundamento da natureza humana: o direito à liberdade de viver em obediência às
suas próprias características naturais. É como em uma escada: para se chegar ao
alto, temos que começar do primeiro degrau. O que acontece na Palestina de hoje
teve um começo simples: um pequeno grupo assumiu o poder político e subiu no
primeiro degrau proclamando ter a verdade. No próximo degrau atribuiu aos que
discordavam, a condição de serem agentes do mal. Um pouco mais acima, propagou
que o mal deveria ser extirpado e para tanto “eles” deveriam ser eliminados. A
Palestina de hoje não surgiu do nada, e nada tem a ver com o “povo” palestino. Para
chegar a este ápice, houve que se começar pelo degrau mais baixo, sem que ninguém
percebesse. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Espero que
tudo isso sirva para que as pessoas que creem em uma verdade única e absoluta,
uma “solução” para a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>humanidade que lhes
evite o incômodo e a dificuldade em lidar com a verdade do outro, percebam que
a raiz da barbárie está exatamente esta não aceitação da natureza humana que
exige a aceitação e o respeito de todos, sem o que não há e não haverá
humanidade possível. É esse jogo das diferenças que fez com que a civilização evoluísse
e se afastasse gradativamente da barbárie. É um jogo onde alguém propõe, outros
dispõem e outros contrapõem. É isto que tudo realiza, que faz com que sempre se
vá em direção ao melhor para todos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">São as
circunstâncias do universo que fazem as circunstâncias de nossas vidas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sou um ser humano que já está de saída, como digo para os amigos, e hoje me
pergunto que civilização deixaremos para nossos descendentes?<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><p></p><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-73171584553515263462023-11-04T08:17:00.064-03:002023-11-04T10:35:11.546-03:00EXTIRPANDO A DEMOCRACIA – 5: Do “Laissez-faire” à Tirania<p> </p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span style="mso-bookmark: _Hlk149974310;"><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: x-large;">AS REPÚBLICAS DEMOCRÁTICAS</span><o:p style="font-size: 20pt;"></o:p></span></span></p>
<span style="font-family: verdana;"><span style="mso-bookmark: _Hlk149974310;"></span>
</span><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><o:p> </o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span><span face="proxima_nova, lato, sans-serif" style="font-size: 19px;"><i>“O homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado”.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face="proxima_nova, lato, sans-serif"><span style="font-size: 19px;">Jean-Jacques Rousseau</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face="proxima_nova, lato, sans-serif" style="color: #222222;"><span style="font-size: 19px;"><br /></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Comecei esta série
apresentando três modelos de processo de produção: laissez-faire – onde a decisão do que fazer é livre e individual -, autocrata – onde a decisão é de um líder -, e democrata – onde a decisão resulta do debate em busca de um consenso majoritário. Mas não é simples adaptá-los a sistemas políticos. O leitor que se dispuser a pesquisar, não vai entender nada, pois o que vai encontrar é uma confusão de conceitos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
Então, vou seguir um caminho próprio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Começo por categorizar “Sistemas
de Poder”, ou seja, qual é a natureza, a origem, do poder. Vejo estas três
fontes: a hereditária – o direito de exercer o poder máximo é ganho por uma
regra de relações familiares (monarquias e dinastias); a teocrática – o poder é
exercido pela religião; e a republicana (presidencialismo e parlamentarismo) – o
poder é exercido por alguém escolhido periodicamente através do voto da maioria
dos eleitores. A democracia, sendo uma forma de processo de tomada de decisão,
encontra seu melhor campo de uso nas Repúblicas. Isto não significa dizer que
não possa haver uma certa dose de democracia nas monarquias, vide Inglaterra.
Como também não é que processos democráticos sejam usados por teocracias, e que não existam regimes republicanos com forte pendência para a concentração de poder e acabam se tornam ditaduras. A China se denomina “república popular”,
denotando aí a ideia de democracia, pois há um parlamento, mas onde líderes
originalmente eleitos se perpetuam no poder como ditadores até que morram,
quando um outro é “eleito democraticamente" para assumir o lugar vago. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O que observamos,
portanto, é que existem outras considerações a serem feitas em relação à forma como
o poder é exercido, seja ele hereditário, teocrático ou republicano. Nos três
existe a figura de um líder máximo e aí precisamos perguntar: que princípios
norteiam tal líder? Só deixo essa pergunta como provocação para o Leitor dar
uma “passeada” mental pelos líderes mundo afora. Pode começar pelo Brasil e ver
o modo peculiar de como o presidente atual obtém de nossa democracia a
satisfação de seus desejos e intentos. E se nos dermos ao trabalho de estudar
os sistemas de poder ao redor do mundo, creio que vamos encontrar tantos
modelos diferentes quantas forem as nações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Feito este preâmbulo, vou
tratar a democracia como um modelo amenizador das relações entre Estado e Povo<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
ou entre poder e servidão. Para tanto, temos que fazer uma breve viagem ao fim do feudalismo<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
momento histórico que podemos considerar como o início de uma jornada civilizacional
para longe das barbáries da idade Média. Por não ter conhecimentos para ir além
desta humilde afirmação, o Leitor cético a ela deve dar uma olhada nestes
últimos 500 anos e observar, principalmente, que os impérios foram gradativamente
sendo fragmentados em nações, o que arrefeceu os ímpetos de conquista de
territórios e contribuiu para o surgimento ou fortalecimento de muitos conceitos:
autonomia dos Estados, nacionalismo, patriotismo, proliferação de modelos de
poder, fim da escravidão, valorização de virtudes etc. Não é surpresa,
portanto, que é exatamente no século XVI que os historiadores situam o início
do período denominado de “humanismo”, quando os humanos passam a focar no conhecimento
de si mesmos e se distanciam da predominância do jugo da religião católica,
essencialmente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Na segunda metade do século
XVIII o poder absolutista, que desde os faraós egípcios se sustentava na ideia
de escolhidos por entidades divinas, começa a ser questionado e destronado<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
O marco principal é a independência das colônias norte-americanas do jugo
britânico, proclamada no famoso 4 de julho de 1776, mas só reconhecida pelos
ingleses em 1783. E em 1786 é promulgada a Constituição Americana que é o marco
da transferência da origem do poder transcendental para o poder terreno ao iniciar
com a expressão “We, the people...”. E já em 1789, os franceses, inspirados
pelo que os americanos haviam feito, começam a questionar, tanto o poder da
Igreja quanto o do regime liderado por Luis XVI, até que finalmente em 1791 a
monarquia<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
deixando na sequência um rastro de sangue e morte, atingiu não só
monarquistas, mas também aqueles que participaram da ruptura, mas não se opuseram às ideias dos
que efetivamente haviam tomado o poder<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No Brasil a história foi
diferente. Dois anos após a Independência, D. Pedro I outorga nossa primeira Constituição
adotando 4 poderes (ele acrescentou o Poder Moderador), criando o Império do Brasil e preservando a monarquia por
mais 67 anos, longevidade que retratava a aprovação dos brasileiros à Casa dos Bragança. A ruptura aqui não se deu a partir de anseios do povo, mas sim de
gente que queria o poder pelo poder. Tais realidades, a do povo e a das elites,
eram tão evidentes que os militares deram o golpe, sem qualquer justificativa
revolucionária, em uma madrugada de 1889 por temor de uma possível revolta da população.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O que mudou na civilização
capaz de provocar o turbilhão de rupturas<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
nos modelos de poder alicerçados em centralização em grupos restritos? A
resposta está naqueles dois elementos que já citei: aumento populacional e
redução drástica no tempo de circulação da informação. O absolutismo, não
importa a forma, se serviu da impossibilidade dos descontentes se unirem e,
minimamente organizados, se constituir em uma massa capaz de provocar uma
ruptura. Mas a balança civilizacional pendia para o outro lado. As vestes do
Rei perderam sua opacidade protetora e se tornaram transparentes, expondo sua nudez.
Os conceitos de democracia, adormecidos no pensamento dos gregos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
são reanimados por pensadores da época. Entre eles, Montesquieu que propõe a
divisão em 3 poderes, princípio que é adotado por todas as novas Repúblicas Democráticas
surgidas no rastro da Revolução Francesa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não é que o absolutismo fosse tão ruim. Nem mesmo se sabia se a república traria melhoras. A questão é que a partir dali o poder podia ser questionado e outros com outras ideias e desejosos também de poder, podiam juntar forças e romper com o <i>status quo</i>. Ah! Sim!
Tem o povo<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
estava esquecendo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Até a próxima semana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: trebuchet;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<span style="font-family: trebuchet;"><!--[endif]-->
</span><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span><!--[endif]--></span></span></a> </span><span style="font-family: verdana; font-size: small;">Só para justificar minha afirmação copio e colo três exemplos.</span><span style="font-family: verdana;"> 1) República </span><span style="font-family: verdana; font-size: small;">é um regime de governo onde o Chefe de Estado e o Chefe de Governo são escolhidos </span><span style="font-family: verdana;">através de eleições diretas ou indiretas</span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-family: verdana; font-size: small;">.</span><span style="font-family: verdana;"> 2) Regimes políticos contemporâneos: Democracia, Autoritarismo e Totalitarismo.3 ) Existem três sistemas de governo: presidencialista, semipresidencialista e parlamentarista.</span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span><span style="font-size: x-small;"><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: small;"> Uso “povo” no sentido de conjunto de cidadãos sustentadores da máquina estatal, do Leviatã.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[3]</span><!--[endif]--></span></span></a><span> <span>As mudanças na Europa entre os séculos XI a XV desestabilizaram a estrutura social da Idade Média. </span></span><span>O renascimento das cidades, do comércio e cultural promoveu a crise que levou ao fim do feudalismo no Ocidente</span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-size: small; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">.</span><span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[4]</span><!--[endif]--></span></span></a><span> <span>Em “1984”, </span><b>Geroge Orwell </b><span>sentencia que: “Só há quatro modos de um grupo governante abandonar o poder. Ou é vencido de fora, ou governa tão ineficientemente que as massas são levadas à revolta, ou permite o aparecimento de um grupo médio forte e descontente, ou perde a confiança em si e a disposição de governar”.<span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[5]</span><!--[endif]--></span></span></a><span> <span>A </span></span><b>Revolução Francesa</b><span> causou a queda de uma monarquia, o enfraquecimento da Igreja e o fim da aristocracia. Entretanto, essa foi apenas uma das </span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-size: small; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">revoluções que ocorreram no mundo entre os séculos XVIII e XIX, mas é considerada um marco da história mundial</span><span>.<span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[6]</span><!--[endif]--></span></span></a><span> <span>Obviamente, querendo saber mais sobre este fato histórico marcante na civilização ocidental, a internet tem farto material.<span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[7]</span><!--[endif]--></span></span></a><span> <span>Diz </span><b>Nietzsche</b><span>: “Posições extremas não são resolvidas por moderadas, mas sim, por sua vez, por extremas, mas inversas”.<span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[8]</span><!--[endif]--></span></span></a><span> <b>Yuval Noah Harari,</b><span> observou que: “Apesar de toda a sua glória e influência, a democracia ateniense foi um experimento ambíguo que mal sobreviveu duzentos anos num pequeno canto dos Bálcãs.”<span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/11/extirpando-democracia-5-do-laissez_4.html#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[9]</span><!--[endif]--></span></span></a><span> <span>Sobre “povo” </span><b>Nietzsche</b><span> diz: “Como em todo rebanho há manipulação, o “poder do povo”, observa Nietzsche, não existe. O que há são relações de forças em que ou se domina ou se é dominado”.</span></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: verdana; font-size: x-small;"><o:p><br /></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: verdana; font-size: x-small;"><o:p><br /></o:p></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-80444088840596913142023-10-26T13:53:00.133-03:002023-10-29T10:25:22.061-03:00EXTIRPANDO A DEMOCRACIA – 4: Do “Laissez-faire” à Tirania<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: 20pt;">AS AUTOCRACIAS
(complemento)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span><o:p> </o:p></span></b><i style="text-align: center;"><span face=""Verdana",sans-serif">“O mundo grego era basicamente
aristocrático, um universo hierarquizado no qual os melhores por natureza
deviam, em princípio, estar “acima”, enquanto se reservavam aos menos bons os
níveis inferiores. Não se esqueça de que a polis grega se baseava na escravidão.”</span></i></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Luc Ferry (1951-...) filósofo
francês, professor de filosofia<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Na
postagem anterior fiz apenas uma leve apresentação da vertente política do
modelo autocrático. Ficou faltando o mais importante: a abrangência e a
longevidade do sistema.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A
autocracia, expressão da concentração de poder político, foi, e ainda está,
presente em todas os continentes, não é uma característica ocidental ou
oriental. As diferenças são oriundas do desenvolvimento cultural autóctone de cada
região dada a dificuldade de comunicação entre elas ao longo dos milênios. Na
Ásia, os registros históricos nos mostram que o modelo foi o de dinastias
familiares de longuíssima duração. Dê uma olhada nesta lista que encontrei
relativa às dinastias chinesas:<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">1 - dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.) – 426 anos</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">2 - dinastia Jin (266–420) – 154 anos</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">3 - dinastias do Norte e do Sul (420–589) – 169 anos</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">4 - dinastia Sui (581–618) – 37 anos</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">5 - dinastia Tang (618–907) – 289 anos</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">6 - dinastia Yuan (1271–1368) - 97anos</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">7 - dinastia Ming (1368–1644) – 276 anos</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Verdana",sans-serif">A
metade “ocidental” do planeta não conheceu tal modelo.
No lado de cá, para começo de conversa, as Américas não fizeram parte do mundo
por 95% de nossa história. Se nos concentrarmos na Europa e África, o que vamos
encontrar são os Impérios<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Verdana, sans-serif">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a>,
um modelo de autocracia violenta sustentada tanto pela execução sumária dos
cidadãos pretensamente infratores, quanto pelas guerras de conquista, uma
constante milenar nestas duas regiões. Nesta região o que mais vamos
encontrar são Imperadores por curto espaço de tempo, assassinados que foram por adversários ambiciosos ou mortos em guerra</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span face="Verdana, sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Verdana, sans-serif">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span face=""Verdana",sans-serif">. O oeste europeu e o norte africano
formaram o palco de um teatro onde se desenrolou uma peça trágica escrita por
psicopatas sanguinários sustentados por estruturas religiosas<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Verdana, sans-serif">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a>
que justificavam as atrocidades em nome de algum ente metafísico, sobrenatural.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A
consequência das percepções que colecionei ao longo da vida sobre o
desenvolvimento cognitivo e tecnológico da humanidade, é a de ser oriunda do “casamento” entre o aumento
populacional e a redução do tempo de comunicação entre emissor e receptor das
mensagens sobre o que quer que fosse. Por muitas razões, que não cabe abordar aqui, o aumento populacional, constante e inexorável, cria problemas e
necessidades novas, exigindo novas explicações e novas soluções para lidar com
as interrelações humanas de toda natureza cada dia mais complexas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O
que parece se evidenciar no exposto até aqui é a estabilidade política
observada no Oriente frente a instabilidade do poder no Ocidente. Até nos dias
atuais isto ainda se observa bastando olhar para o poder político na China, na
Rússia, na Coreia do Norte e outros países, e comparar com os tantos conflitos
políticos que ocorrem mundo ocidental afora, norte ou sul.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Verdana",sans-serif">Nos
milênios passados desde quando os humanos deixaram a vida nômade, o poder
político gradativamente instalado se valeu e se protegeu pela distância entre
governantes e governados. Nos séculos de dominação do Império Romano, a notícia
da proximidade de tropas invasoras, apenas como um exemplo, só chegava quando
já era tarde para armar uma resistência. Durante tal tempo, a reação, a
rebeldia organizada da sociedade a qualquer exorbitância do poder instalado, ou
era impossível ou, quando viável, chegava quando já nada podia ser feito</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span face="Verdana, sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face="Verdana, sans-serif">[4]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span face=""Verdana",sans-serif">. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No
final do século XVIII, não só se acentua o desenvolvimento do conhecimento
científico, mas também deixa de ser algo exclusivo do campo das teorias e se
volta para as aplicações práticas, culminando com o que conhecemos como
“Revolução Industrial”, quando as distâncias se encurtam de maneira absurda
(estradas de ferro, motor a explosão, automóveis, navios, aviões etc.). Isto não
só materialmente aconteceu, mas, principalmente, no âmbito da rapidez de
comunicação das notícias, ideias e opiniões (telégrafo, telefone, rádio,
televisão, internet e celular). <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Deixei
propositalmente em separado a imprensa, os meios impressos (livros e jornais)
pela razão destes terem sido absorvidos pelo Estado para desempenhar um
papel fundamental nos novos tempos: manter o conteúdo das
mensagens conforme os ditames e interesses dos integrantes do poder político. O
instrumento para tal surgiu com Guttemberg por volta de 1450, mas só em 1608
surge o primeiro jornal impresso. E no Brasil, só em 1808, com a chegada de D. João VI, é que foi permitida a criação da primeira gráfica e o primeiro jornal, a<b>
Gazeta do Rio de Janeiro</b>, e, prova do que afirmei, <b>“órgão oficial do
governo português”</b>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Hoje
vejo a posição de meu inimigo no celular e, com este mesmo equipamento, posso,
imediatamente, tomar atitudes que me protejam ou, instantaneamente, me manifestar a favor ou contra tudo que penso ser relevante dar minha opinião. Hoje, em segundos,
posso comunicar a um imenso contingente de outros cidadãos, toda e qualquer
ação do poder que eu considere ameaçadora a meus direitos e à minha integridade
intelectual, mental e física.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Tal
realidade é uma ruptura no processo civilizatório. Uma ruptura pela ruptura,
este o problema central a que a humanidade está sendo submetida e desafiada a
encontrar uma solução. Uma ruptura não buscada, não construída, não organizada, não liderada, mas uma ruptura
consequente da aplicação de uma tecnologia a funções para as quais não foi
concebida: a de arma na ação política. Uma ruptura que pegou os <i>phoderosos</i>
absolutamente despreparados e, portanto, incapazes para uma reação contundente. No caso do
Brasil é só quando a vitória de Bolsonaro expõe um imenso contingente de
brasileiros armados até a ponta dos dedos é que “caia a ficha”. Para eles
“Inês” não está morta. Alexandres, Barrosos, Dinos e outros menos renomados,
testam inúmeras porções mágicas no desejo de que tragam de volta aquele <i>status
quo</i> que tanto bem lhes fez por décadas. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não
sei no que vai dar. Uma certeza tenho: poder e servidão continuará a ser a
relação fundamental a conduzir os destinos da humanidade. Só resta saber sob que modelo de relacionamento e
com quais consequências. Num próximo, ou próximos textos, trarei outras provocações para refletirmos e imaginarmos como será o Novo Mundo para o qual estamos caminhando.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Até
lá.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><o:p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span></o:p></span></p><div style="mso-element: footnote-list;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<span style="font-family: verdana;"><!--[endif]-->
</span><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 11pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></b><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt;">Veja uma lista dos
Impérios em: </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_maiores_imp%C3%A9rios"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt;">https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_maiores_imp%C3%A9rios</span></a><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 11pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a> <span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 11pt;"> </span></b></span></span><span style="color: white; font-family: verdana; font-size: x-small;">Em quatro séculos de história, o Império Romano do Ocidente teve 69 governantes. Destes, 43 (ou 62%) morreram de forma violenta — por assassinato, suicídio ou em batalha.</span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 11pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a> </span><span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: x-small;">“No século XVI, as leis, o direito, enfim, o próprio Estado, tinham seu fundamento na religião.” Michel de Montaigne</span></span></p></div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-4-do-laissez.html#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 11pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[4]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 11pt;"> </span></b></span></span><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Em 2012 Olavo de Carvalho chamou a atenção para o fato de que “nenhum movimento poderia se apossar do Estado se primeiro não se tornasse mais poderoso que ele”.</span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-21443908113719688462023-10-22T11:18:00.027-03:002023-10-22T11:39:46.417-03:00EXTIRPANDO A DEMOCRACIA – 3: Do “Laissez-faire” à Tirania<p> </p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 20pt;"><span style="font-family: verdana;">AS AUTOCRACIAS</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 20pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span></span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Verdana",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Em algum momento da história, o gradativo
crescimento populacional obrigou os seres humanos a abandonar a vida nômade porque a colheita e a caça já não garantiam o sustento de todos. Produzir para grupos
de forma colaborativa exigia capacidades até então praticamente inexistentes:
organização, hierarquia, divisão de tarefas e conhecimento específico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O exercício do poder de um sobre
outros sempre existiu, mas até então restrito a um núcleo familiar, poder este exercido
pelo mais forte, aquele que capaz de oferecer proteção aos demais (mulher e
filhos). É razoável imaginar que o primeiro passo tenha sido a união de “famílias”
em tribos. Mas unir esforços para um objetivo de atender uma população com
diferentes opiniões e propostas de solução, evidenciou-se a necessidade de
delegar a um ou mais indivíduos a responsabilidade da tomada de decisão e o
dever, compromisso, dos demais a acatarem sem contestação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">É nestas circunstâncias que podemos situar
o surgimento dos primeiros princípios de conceitos como propriedade, justiça, sociedade,
política e economia. O direito de propriedade creio até que já existia, pois é
de se imaginar que a obrigação de “proteger” exigia a defesa de “seu” abrigo do
ataque de invasores. Tal direito ganhou mais abrangência quando os humanos precisaram
passar a ter que produzir com seus próprios recursos, inteligência, habilidade
e mãos. Esta horta é “minha”! Esta cabana de - taipa, de barro, de bambus -, é “minha”!
Esta ferramenta de pedra é para “meu” uso. Esta pele de um animal que “eu”
cacei, é para “me” agasalhar!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Delegar
é atribuir a outrem poder para realizar. Por sua vez, poder sem limites é poder
predatório em benefício próprio. Se considerarmos que numa longa primeira fase
deste processo de transição de uma economia coletora para uma colaborativa não
havia nem “justiça”, nem polícia, aqueles “eleitos” no poder tiveram tempo
suficiente para exorbitarem de suas responsabilidades e se autoprotegerem para
que seus atos pudessem se perpetrar sem represálias. Nascia ali a primeira
divisão de classe entre humanos: os mandantes e os obedientes, os senhores e os
servos, os iluminados e os desprovidos, os autocratas e os súditos etc.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Verdana",sans-serif">Neste ponto é necessário que exponha
um princípio que norteia a minha visão sobre o poder político. Todo político</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a><b><sup><span face=""Verdana",sans-serif"> </span></sup></b><span face=""Verdana",sans-serif">com um mínimo de competência é um
psicopata</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[3]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a><span face=""Verdana",sans-serif"> em menor ou maior grau e, isto,
ressalto, desde quando tal instituição se estruturou como sustentáculo do poder.
Aqueles que não têm a mínima dose de tal distúrbio neurológico, não se aventuram
a se candidatar ao que quer que seja, pois têm como princípio a solidariedade
com seus semelhantes, sentimento que é impossível para os psicopatas. Se você,
como eu, identifica um político que lhe transmite uma real intenção de agir em defesa
de seus representados de modo honesto, correto, virtuoso, então ele,
obrigatoriamente, é um mau político, pois, dada estas suas “boas ações e
intenções” jamais conseguirá obter apoio suficiente para vencer em suas
batalhas imaginárias feito um Dom Quixote</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><b><sup><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><sup><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[4]</span></sup></b><!--[endif]--></span></sup></b></a><span face=""Verdana",sans-serif">.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A autocracia dominou e conduziu o
avançar da civilização desde então até o final do século XVIII. Algumas ideias de
democracia ao longo de milênios, foram mais defendidas do que praticadas. Uma
pretensa democracia romana era, de fato, uma autocracia do Senado. E a Ágora
grega, era uma pretensa manifestação de “vontade do poder”, pois, na realidade,
os temas propostos eram habilmente manipulados para resultar na aprovação da
vontade do autocrata do momento<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;"><b>[5]</b></span></span><!--[endif]--></span></span></a>. <i>“In
My Humble Opinion” </i>(em “minha humilde opinião”, expressão que falantes do
inglês costumam usar), na Ágora o debate era livre, mas a decisão arbitrária.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Em essência, a história da civilização
é a história do poder e da servidão voluntária ou não. Indivíduos que se sentem
desprotegidos frente a tragédia que é a vida humana, se dispõem a renunciar a parte
significativa de sua liberdade - liberdade esta intrínseca à sua natureza -, em
troca de uma prometida, mas não garantida, proteção à manutenção de sua
existência. Tal sentimento é tão forte que a maioria de nós aceita conviver com
a obrigação de sustentar, com benesses e privilégios absurdos, uma classe proporcionalmente
ínfima da população total, além de todo o aparato governamental necessário para
justificar sua perpetuação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">As rupturas neste quadro sempre
existiram em um movimento sempre pendular entre os psicopatas de dentro e de fora
do poder. O poder sempre mudou de mãos – lembremos dos tantos impérios que dominaram
a Europa nos últimos 2 mil anos -, mas sempre um processo oriundo de uma guerra
– violenta ou não – entre os que “isto aqui está muito bom” e os que “agora é
nossa vez”. A massa de cidadãos, de frágeis humanos, são apenas manipuladas, usadas, estupradas, </span><span style="font-family: verdana; font-size: large;">assassinadas, </span><span style="font-family: verdana; font-size: large;">sempre, obviamente, em nome da promessa de uma futura
vida feliz sob os mandos e desmandos de uma ideologia utópica que só conhece a natureza
humana deles próprios.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O que nos sobra, como elaborou Schopenhauer,
é a erística que nos é apresentada como debate “democrático”, mas cuja
realidade é manipular fatos e argumentos para nos ludibriar e nos ser arbitrariamente impostos<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;"><b>[6]</b></span></span><!--[endif]--></span></span></a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Com a independência dos Estados Unidos
e a revolução francesa tentou-se romper com esta relação de mão única. Foi uma tentativa.
Parece que nossa avaliação não é das melhores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Espero que algum proveito o Leitor
tenha tirado destas minhas tontas reflexões. Volto daqui mais uns dias.</span></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[1]</span></span><!--[endif]--></b></span></span></span></a><span face=""Verdana",sans-serif"><b> </b>Autocracia é a forma de governo
autoritária em que o governo é controlado por, centralizado em uma pessoa.
Nesse tipo de governo, as ações são ditadas pelos interesses e pelas vontades
do supremo governante. Um excelente livro sobre as características das
autocracias e das democracias é “Democracia, o Deus que falhou”, de
Hans-Hermann Hoppe. Um extrato das ideias nele apresentadas você encontra em:<a href=" http://www.sendme.com.br/Extratos/ExtratoDeDemocraciaDeusFalhou.htm" target="_blank">http://www.sendme.com.br/Extratos/ExtratoDeDemocraciaDeusFalhou.htm</a><o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[2]</span></span><!--[endif]--></b></span></span></span></a><span face=""Verdana",sans-serif"><b> ATENÇÃO</b>: Não uso o termo "político" em seu
significado adjetivo, de atribuir uma capacidade de negociador, contemporizador,
a uma pessoa. O termo político que aqui sempre emprego é o daquele que integra
a instituição sustentadora do Estado e que por este é remunerado e que a ele é
subserviente na busca pela manutenção de seus privilégios.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[3]</span><!--[endif]--></b></span></span></a><span face=""Verdana",sans-serif"><b> </b>A </span>psicopatia<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> é um transtorno mental caracterizado por traços de
personalidade que incluem egoísmo, falta de empatia, desprezo pelas consequências
de seus atos. <o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[4]</span><!--[endif]--></b></span></span></a><span face=""Verdana",sans-serif"><b> </b>O jornalista e escritor Paulo Alberto
Moretzsonh Monteiro de Barros</span>, conhecido pelo pseudônimo de Arthur da Távola,
se elegeu Senador por dois mandatos. Ele sempre foi meu exemplo deste incompetente
ser político. Lembro que a atividade a que se dedicava com maior afinco era
produzir e apresentar um programa radiofônico de música clássica.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[5]</span><!--[endif]--></b></span></span></a><span face=""Verdana",sans-serif"><b> </b>As cidades-estado gregas tinham
diferentes tipos de </span>governo<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">. Algumas </span>eram<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> uma democracia direta, onde todos os
cidadãos poderiam participar (ex. Atenas), algumas </span>eram<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> monarquias (Esparta), outras, oligarquias onde um grupo
pequeno detinha o poder e governava (Tebas), e outras tinham um único líder ou
Tirano (Siracusa).</span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/10/extirpando-democracia-3-do-laissez.html#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><b><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Verdana",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 0pt; mso-ligatures: none;">[6]</span></span><!--[endif]--></b></span></span></span></a><span face=""Verdana",sans-serif"><b> </b>A erística é a arte do falar e
argumentar que envolve um convencimento através de argumentos não
necessariamente verdadeiros. Enquanto na dialética o objetivo é a busca de uma
verdade ou consenso, na erística o objetivo único é vencer, subjugar, o oponente.</span></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-80875392137880941372023-09-18T11:50:00.012-03:002023-10-10T13:43:37.483-03:00EXTIRPANDO A DEMOCRACIA – 2: Do "Laissez-faire" à Tirania<p> </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 20pt;"> O LIBERALISMO<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A maior parte do que escrevo e
público no âmbito deste meu “Desnudando a Hipocrisia” é, na realidade, um
exercício sobre o que não entendo e, como tal, uma tentativa de organizar as
confusões mentais que vivo e as perplexidades que minhas percepções me causam.
Quando penso que “descobri” alguma coisa, algum sentido ou razão sobre o
“problema” em pauta, então me arrisco a publicar na intenção de minhas
reflexões serem úteis a quem passa por aqui, advertida ou inadvertidamente.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O que me faz trazer à reflexão do
Leitor a temática dos alternativos sistemas de poder político - de modo leigo e
superficial, confesso -, são os fundamentos que embasam as “verdades” de cada
um no tempo e nas circunstâncias dominantes. Portanto, o que interessa aqui,
não serão regras tais como se o voto deve ser distrital, qual deve ser a
duração dos mandatos, e coisas assim, que são formas de levar à prática o que
se propõe como conceito. Na discussão sobre o fim da democracia – é isto que
quero dizer com “extirpar” – vou procurar saber a que as atuais “democracias”,
pretensamente consideradas como “governo do povo, pelo povo, para o povo”,
estão passando/enfrentando neste início de milênio e a que distância estão de
um pretenso ideal democrático imaginado por qualquer pensador em qualquer tempo
da história civilizacional.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Entretanto, antes de avançar,
reconheço que a maioria de nós, leigos, tem muitas dúvidas sobre os tantos
conceitos envolvidos e, isto considerado, vou buscar clarear alguns deles na
medida em que forem sendo abordados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No texto introdutório, tratei das
3 formas de conduzir processos de produção no sentido de realizar algo, seja
para si, seja para um outro, seja para um contingente de outros. Recordando: os
modelos <i>laissez-faire</i>, autocrata e democrata. Em se tratando dos
princípios sobre os quais se alicerçam os sistemas de poder político, considero
apenas 2: o democrata - debater antes de/para fazer -, e o autocrata - fazer o
que mandam/impõem, sem possibilidade de debate (quando vale o dito “manda quem
pode, obedece quem tem juízo”). Deles vou tratar à frente. Antes vamos saber
onde ficou/fica o <i>laissez-faire</i>, o deixar fazer.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Quando o <i>homo sapiens</i>
vivia em pequenos grupos familiares de caçadores-coletores, não havia governo,
nem nações ou países, nem Estados, nem “sociedades” ou mesmo “civilização” como
conceituamos hoje. O humano daqueles tempos era livre para fazer o que desejava
e necessitava. E era pouco: buscar abrigo, caçar ou colher o alimento, procriar
e descansar. Quase mais nada além disso. A pouquíssimos, se não a ninguém,
devia satisfação de seus atos. Foi a época áurea do laissez-faire, pois não
havia “governo”, e se a liberdade de agir era uma realidade, também o era a
responsabilidade sobre as consequências. Se não havia opressores também não havia
protetores.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">As populações cresceram. Pequenos
grupos familiares interagiram e formaram tribos provavelmente porque perceberam
que unidos tinham ganhos de produtividade e segurança. Surgiu a agricultura
reduzindo o nomadismo</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_18.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">[1]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"> </span></b><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">e aumentando as populações, fruto,
principalmente, da redução da mortalidade infantil em consequência, talvez, do
controle sobre a qualidade dos alimentos ingeridos e redução de outras ameaças à
vida.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">Mas as populações continuaram
crescendo até que tribos precisaram se unir e formar grandes aglomerados, vilas
e cidades. Simultaneamente os problemas com que os humanos precisavam lidar,
eram de naturezas diversas para os quais as soluções eram mais complexas, pois
envolviam interesses diferentes e não mais individuais, mas de grupos de muitos
outros humanos. Em dado momento</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_18.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"> evidenciou-se a necessidade de uma
estrutura organizacional, ou seja, de atribuir poder de organizar para
fazer/realizar na busca da satisfação coletiva, ou pelo menos, da maioria. Tal
delegação, ao longo da história, se deu por dois processos que hoje conhecemos
e podemos denominar de aristocracia e democracia. E estes dois caminhos de
organização se alternaram e continuam a se alternar de tempos em tempos pela
simples razão de que ambos não são capazes de por si só resolverem tudo e,
consequentemente, se esgotam depois que a população constata que não atingiram
o objetivo imaginado. Essa formulação carrega uma certa dose de inocência. A
realidade é que tal alternância se deve de fato à luta pelo poder político, que
pode ser resumida em “quem está dentro não quer sair, e quem está fora quer
entrar”. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">Foi naquele período da história que
o laissez-faire perdeu sua predominância exclusiva na condução da vida
cotidiana dando lugar a algum sistema de poder, consequente restrição da liberdade
em alguma medida. Mais tarde, com o surgimento do escambo como solução para
equilibrar escassez e abundância da produção e, mais tarde, com a criação da
moeda, um produto intercambiável e aceito por todos, o laissez-faire se mostrou
a receita capaz de equilibrar “oferta” e “demanda” de produtos. Ali o modelo laissez-faire
de decisões individuais e egocêntricas, absolutamente impróprio para dar
soluções coletivas, portanto, incapaz de ser aplicado como sistema político, se
mostra ideal como um modelo econômico que veio a ser estudado por Adam Smith</span><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_18.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Trebuchet MS", sans-serif">[3]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></b></span></a><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"> e por ele cunhado como “liberalismo”,
tendo sido também o propositor do conceito de “a mão invisível do mercado”, sobre
o que falarei futuramente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Resumindo: monarquia (autocracia)
e democracia, modelos de solução para sistema político; liberalismo (laissez-faire),
modelo de solução para sistema econômico.<o:p></o:p></span></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<span style="font-family: verdana;"><!--[endif]-->
</span><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_18.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="color: white;"> <span face=""Arial",sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #134f5c; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10.5pt;">O nomadismo é a prática dos povos nômades, que não têm uma
habitação fixa, que vivem permanentemente mudando de lugar. Usualmente são os
povos do tipo caçadores-coletores ou pastores, mudando-se a fim de buscar novas
pastagens para o gado, quando se esgota aquela em que estavam.</span></span><o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_18.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; font-size: 10.5pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span style="color: #6aa84f;"><!--[if !supportFootnotes]--><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><span style="color: #4d5156;"><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Arial",sans-serif" style="background: white; color: white; font-size: 10.5pt;"> </span><span face=""Arial",sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10.5pt;"><span style="background-color: #134f5c;"><span style="color: white;">Esta é uma suposição apenas com o intuito de dar uma lógica para
o pensamento. Não tenho nenhum compromisso com uma “verdade” histórica.</span></span><span style="color: #4d5156;"><o:p style="background-color: white;"></o:p></span></span></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_18.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span style="background-color: #134f5c;"><span style="color: white;"><span face=""Arial",sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10.5pt;">Adam Smith (1723-1790) foi um filósofo e economista escocês,
que teve como cenário para a sua vida o atribulado Século das Luzes, o século
XVIII. É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico
do liberalismo econômico.</span> Fonte: Wikipedia.</span></span></span><o:p></o:p></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-46865327872657014372023-09-07T11:58:00.029-03:002023-10-10T13:46:56.055-03:00EXTIRPANDO A DEMOCRACIA - 1: Do “Laissez-faire” à Tirania<p><span style="font-family: verdana;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;">INTRODUÇÃO</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Como o que pretendo trazer à
reflexão trata de conceitos que precisam ser entendidos por todos os leitores
de uma mesma maneira, este texto é introdutório aos demais que trarei em
seguida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Uma das lições aprendidas na
faculdade de administração que até hoje estão na minha memória foi a que apresentou
às três formas de administração - as técnicas de conduzir com sucesso algum
processo produtivo (em sentido amplo). São elas: a autocracia<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
a democracia e o laissez-faire<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
Cada uma tem suas próprias características e a escolha de qual aplicar em cada
caso é determinada pela avaliação de três fatores: circunstâncias, objetivo e tempo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">Nós, humanos, temos diferenças no
modo de conduzir nossas vidas. Temos os bonzinhos, os mauzinhos e os nem tanto.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas não é disso que vamos tratar, apesar
do fato de sermos os agentes ativos e passivos nos processos produtivos. Isto
será tratado ao longo desta prosopopeia na medida em que for preciso separar o
indivíduo da técnica. Na vida particular, cada um tem seu jeito próprio de
conduzir as coisas, temos de nos responsabilizar por nossas decisões e arcar
com as consequências, quer tenhamos extraído<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a></span><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">
</span><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">aprendizado delas ou
não. Na vida social, profissional, econômica e política, as coisas são
diferentes porque existem os outros, e como alguém já identificou, “o inferno
são os outros”!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nesta introdução, apresento
apenas os 3 conceitos sem entrar nas reflexões sobre sistemas políticos.
Ressalto que é muito provável que você ache o que mostro hoje pueril, óbvio, e
por aí, mas entenda que preciso equalizar entre todos os leitores uma mesma base
de informação conceitual para que não haja muitas dúvidas quanto ao que estiver
sendo dito mais à frente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O que chamo previamente atenção do
Leitor é para o fato de que cada uma das 3 técnicas produz o melhor resultado
dependendo da combinação dos 3 fatores citados. Elas não são intercambiáveis, onde
se aplica uma com melhor resultado, as demais serão um desastre. Esta afirmação
a faço como dedução de minhas vivências, tanto profissionais, quanto familiares.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">LAISSEZ-FAIRE<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nesta introdução, vou usar esta
expressão em substituição a liberalismo, termo que tem significados diferentes
dependendo de que país e de em que espectro político estamos inseridos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Podemos assumir que no princípio
era o laissez-faire. O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">homo sapiens</i></b> das cavernas não estava
sob a vontade de um outro, e, em tese, era dono de seu nariz. Ele podia
escolher caçar ou dormir. Banhar-se no rio ou caminhar pela mata. Deitar-se
sobre a relva ou, depois de extrair uma resina de um “Pau Brasil”, pintar
imagens nas paredes de sua caverna. As escolhas só dependiam de suas próprias
circunstâncias, objetivos e tempo. “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deixe
estar</b>, se faltar comida eu resolvo depois”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Naqueles tempos, muito pouco do
que se fazia em benefício próprio, pouco ou nada afetava um outro ou seu
pequeno grupo de caçadores-coletores. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Nestes termos, fica evidente que
tal técnica, ou modo de agir, tem seu valor quando o objetivo de produção do
que quer que seja é de exclusivo interesse do autor do processo. Uma área de
maior aplicação deste princípio de produção está, evidentemente, nas artes,
todas as artes, porque o produto final é fruto da vontade, intenção e forma de expressão
de seu autor. Mas não só. Também nos esportes individuais, na medicina, na
advocacia, são áreas em que esta é, na maioria dos casos, a única técnica cabível
para a concretização de um objetivo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para não deixar nenhuma dúvida,
imagine se Gala, musa de Salvador Dalí, ficasse espreitando por trás de seus ombros
e emitindo opinião sobre o que ele estivesse pintando! Imagine o professor de uma
especialidade qualquer da medicina que, depois de diplomado seu aluno mais
brilhante, resolvesse se colocar ao lado de seu pupilo em uma sala de cirurgia
e ficasse opinando ou criticando o que ele estivesse fazendo!? Ou se algum
diretor de equipe de Fórmula 1 ficasse dando ordens a Barrichelo para que deixasse
Schumacher ultrapassá-lo a 100 metros da linha de chegada. Ah! Isto já
aconteceu!!! Estas são evidências de decisões autocráticas em circunstâncias em
que elas não resultarão no melhor resultado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Podemos, ainda, usando os mesmos
exemplos imaginar um debate democrático entre Dalí e Gala sobre qual a forma
que o relógio derretendo deveria aparecer sobre a mesa; entre o mestre e o
aluno enquanto o paciente estivesse anestesiado e com seu coração exposto em um
peito aberto, ou, uma discussão entre todos os membros de uma equipe se tal
ordem de ultrapassagem seria moralmente aceita ou não!? “Hoje sim, hoje nãããooo!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">AUTOCRACIA<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Na aula já citada, o professor
ilustrou cada forma através de exemplos práticos. Me lembro dele usar para
justificar a autocracia a atuação dos bombeiros em um incêndio e do exército em
uma batalha, por mostrarem que as duas outras opções, consideradas as
circunstâncias, o objetivo e o tempo, teriam um altíssimo índice de probabilidade
de resultar em um tremendo desastre, ou algum nível de insucesso, quanto ao objetivo
final de ter as chamas debeladas no menor tempo possível ou de vencer a batalha
com as menores perdas de vida possível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A autocracia tem como fundamento a
ação a partir de uma ordem inquestionável, não porque seja a melhor – não há nem
mesmo tempo para se tentar descobrir qual seria ela -, mas porque existem
situações – até mesmo na vida pessoal – em que algo, qualquer algo, precisa ser
imediatamente feito. Em tais circunstâncias a ação pensada, estudada, medida,
tem que ser substituída pela ação/reação. E não importa o jeito como ela
exercida. Também não importa se quem está no comando, na responsabilidade de decidir,
tem um conhecimento prévio que o capacita, ou por ameaçar no presente com uma
arma apontada para a cabeça dos demais, ou por ameaça/promessa de retaliação
futura. A autocracia não tem como objetivo a melhor solução, ela simplesmente
está a serviço de acabar com o problema, a ameaça, a resistência, a rebeldia,
ou, então,... o fogo, a catástrofe, o desastre.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O corolário desta tese é que quando
a autocracia age sobre processos onde a democracia (ou o laissez-faire) é a
técnica que produz com qualidade o que se quer produzir, ou seja, onde não há
demanda por urgência, ela tem o poder de corromper (em todos os sentidos) tanto
o correr do processo quanto o resultado final.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Cuidado, não atribuir autocracia
à liberdade e direito de fazer. A autocracia é sempre uma força externa ao
autor da ação e independente de sua vontade. A escravidão no passado, a
servidão ideológica no presente, não é uma escolha nem livre, nem democrática.
Ela é impositiva, todos os possíveis direitos lhe são negados. Extraídos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">DEMOCRACIA<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A forma democrática de conduzir
processos produtivos é associada sempre a regime político, eleições,
alternância de poder etc. O termo<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
foi criado para rotular um sistema político que parte da vontade da maioria<a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
para a imposição de leis sobre a totalidade dos cidadãos, em tese, ignorando os
anseios de minorias. Considerado este fim, ela só se diferencia da autocracia
pelo fato de a imposição não vir de um só, ou um pequeno grupo, mas pelo
consenso e desejo de uma pretensa “maioria”, mesmo que apenas de 50% mais 1.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">Os livros de história indicam a
Grécia antiga como seu berço. Foi Aristóteles que defendeu a ideia de que <i>“democracia
seria definida enquanto um Estado em que os homens livres governa</i></span><i>ssem”</i>.
Nos tempos modernos não é bem isso que acontece. Mas vou deixar para discutir a
democracia no campo político para depois.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Para entendermos democracia no
âmbito da vida familiar, social e profissional, é mais adequado usarmos o
conceito de participação na tomada de decisões. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">No ambiente empresarial e mesmo
familiar e social, podemos sintetizar os processos de tomadas de decisão “democráticos”
como “participativos”. Todos são ouvidos, as ideias vão sendo escrutinadas e
eliminadas gradativamente as que apresentam maiores riscos, menor chance de bom
resultado, até que uma maioria chega a um consenso sobre o caminho que menor
dano lhes causa. Os descontentes que se mudem! Tal sistema é amplamente
utilizado no âmbito da justiça criminal através de júris compostos por diversos
cidadãos, ou magistrados, que buscam formar, ou a unanimidade – como no sistema
judicial americano -, ou a maioria de metade mais um, como em nosso sistema
judicial, onde o exemplo mais notório é o nosso tão “estimado” STF.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A opção pelo laissez-faire é
evidentemente impraticável, pois a justiça diz respeito à tomada de uma decisão
cujas consequências recairão sobre um outro e não sobre quem a toma, e fazer uso
da autocracia será sempre a imposição de uma sentença ignorando os direitos de
defesa de um pretenso réu infrator.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Com estas poucas considerações creio
que todos os leitores têm elementos para identificar em qualquer processo de solução
de problema, qual forma de administração deve prevalecer como escolha.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<div style="mso-element: footnote-list;"><span style="font-family: verdana;"><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<span style="font-family: verdana;"><!--[endif]-->
</span><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Autocracia tem o sentido, a partir da análise dos radicais gregos autos e kratos, de poder por si próprio.</span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"> </span><span face=""Trebuchet MS",sans-serif">Laissez-faire é uma expressão em francês, significa <b>“deixe fazer”, </b>que
simboliza o liberalismo econômico. </span><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span face=""Trebuchet MS",sans-serif">Evidentemente uso o verbo “extrair” instigado
por 9Fingers que recentemente (jul/23) manifestou o desejo e intenção de
“extirpar” cidadãos brasileiros do convívio com os demais humanos.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"> A origem do termo remonta à Grécia antiga,
onde “demo”, povo, e “kracia”, governo.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2023/09/extirpando-democracia-do-laissez-faire_7.html#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span face=""Trebuchet MS",sans-serif">O termo “maioria” na verdade nunca foi
respeitado ao longo da história. Em nossa Era moderna isto é fácil de ser
constado olhando o resultado das eleições em qualquer país do ocidente. Lá
vamos verificar que “maioria” significa em torno de 30% do eleitorado, e, em
muitos casos, o número dado ao vencedor é menor do que os que não votaram
(nulos, brancos e ausentes).<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><br /></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-81358677428330485862023-08-20T12:53:00.028-03:002023-10-10T13:50:25.700-03:00A FONTE DO PODER<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja24g4_dZa_5_wAemCpu6ly4HqYBkfqrncXbUxxI2d9JgHmMrhN-AoY6f0MYhtoL213FOj67nqSPYImwzy5qwz9iRHem5t3MijBgCs26hSwr_ldAhNZSBzsCzkM6LHNpKMK55m1VdjPFmWTpwC36R4ehJqltd51b_VYQ0LhY0IxWPzmmFCiVVEd-pvys-z/s640/Poder.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja24g4_dZa_5_wAemCpu6ly4HqYBkfqrncXbUxxI2d9JgHmMrhN-AoY6f0MYhtoL213FOj67nqSPYImwzy5qwz9iRHem5t3MijBgCs26hSwr_ldAhNZSBzsCzkM6LHNpKMK55m1VdjPFmWTpwC36R4ehJqltd51b_VYQ0LhY0IxWPzmmFCiVVEd-pvys-z/s320/Poder.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Para
podermos entender como um sistema qualquer de poder funciona, é míster
compreender sua fonte, como se forma e como se sustenta. Este é, portanto, um
texto preparatório para o entendimento de um outro onde irei propor uma reflexão
sobre qual sistema de poder predominará no mundo ocidental no futuro próximo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Antes de
mais, se me restrinjo à metade ocidental desta nossa laranja cósmica, é por ser
a dimensão geopolítica a que nosso parco entendimento está restrito e,
consequentemente, estamos muito distantes de compreender como as elites e os
povos orientais percebem e tratam as mudanças que estão sendo propostas como
resultado do avanço da digitrônica<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_edn1" name="_ednref1" style="mso-footnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR;">[1]</span></span></span></span></a>
em todos os aspectos da vida. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Indo a
fontes de significados, vamos encontrar que poder é <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“a capacidade de fazer, de realizar algo”</b>. Tal definição é correta,
mas se restringe a apontar para o resultado, principalmente, da ação individual
no âmbito da vida particular de um indivíduo. Este fazer/realizar pode ser
tanto intelectual quanto físico, e pode ser usado para o bem ou para o mal (como
aplicar a força física contra um outro mais fraco ou fazer uso de uma arma contra
um outro pretensamente mais forte). Isto considerado, também será válido o
significado inverso, o de que poder é a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“capacidade
de destruir ou impedir a realização de algo”</b>. A origem deste poder é
pontual e se encontra no estado emocional, no interesse do agente e das
circunstâncias no momento de seu uso. O objetivo aqui é buscar a fonte do poder
como instituição política e, portanto, de organização das sociedades. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Nossos
ancestrais <i style="mso-bidi-font-style: normal;">homo sapiens<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_edn2" name="_ednref2" style="mso-footnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></b></span><!--[endif]--></span></span></a></i>,
caçadores e coletores viviam, dá para imaginarmos, em pequenos núcleos
“familiares” à mercê de satisfazer suas necessidades básicas de modo bastante
individual. Nada, ou praticamente nada, era produzido em colaboração com outros
indivíduos, até porque nada era produzido, e sim, caçado ou coletado. Mesmo
quando descobriram como plantar para colher, cada um podia ou deveria ter sua
própria horta. Mas os pequenos grupos foram crescendo em número e se tornando “tribos”
– talvez em função de certa melhora na frequência e qualidade da alimentação, e
“produzir” em colaboração – divisão e colaboração do trabalho – foi percebido
como uma solução melhor, menos desgastante individualmente, mais produtiva
coletivamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Aqui cabe
inserir uma nota. Não há como saber quando um processo cultural começou, mas
precisamos, para entender a história da civilização, de estabelecer marcos
delimitadores de um “antes” e um “depois”. Apenas um exemplo. Os historiadores
usam como marcador do início da idade média o fim do império Romano. Isto não
significa que há uma data, uma batalha ganha ou perdida, apenas identifica que
na dimensão histórica o destino dos povos ocidentais ganhou outras influências
a partir do início do processo de ascensão de outros povos. O que digo,
portanto, é que em algum momento o individualismo não deu conta de resolver as
novas demandas dos seres humanos, e apenas estou assumindo que o cultivo
intencional em uma escala acima da necessidade individual passou a ser uma
solução melhor. Continuando.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Naquela fase
do desenvolvimento da civilização, quando se passa a produzir de forma
colaborativa, dois novos problemas surgem e precisam de solução: a organização
da produção e a proteção da terra usada para tal. É neste contexto e época que
o poder ganha uma dimensão para além de um atributo pessoal (a força, a arma) e
passa a ser um atributo “concedido”. Um conjunto de indivíduos com um mesmo
problema a solucionar – a organização do trabalho – concordam em conceder a um
deles a tarefa e responsabilidade de determinar como a produção será realizada,
e, consequentemente, de determinar a cada um dos demais o que deve fazer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Se exponho
desta forma bem simples a questão da origem do poder é porque, (1) é o tema que
mais se discute em nossos dias e (2) porque tenho afirmado em conversas que
“ninguém” TEM poder, mas tão somente recebe de outros a concessão para
exercê-lo em seus nomes e interesses. Minha afirmação é absolutamente reativa
para chamar a atenção de meus interlocutores de que Xandão não tem poder algum
intrínseco à sua gênese, mas é o representante de um conjunto de pessoas e
entidades que, ao lhe delegarem algumas tarefas e “direitos” de “fazer”, estão,
por consequência, comprometidos com aprovar todas as suas decisões e ações,
pelo menos enquanto os interesses deles próprios estiverem sendo plenamente
atendidos e satisfeitos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">A reação a
Bolsonaro nada mais foi do que a percepção de que os habituais garantidores do
poder estavam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sendo boicotados, seja por
um desejo utópico do ex-presidente de “mudar o mundo”, seja por um desejo
rasteiro de atender aos interesses de seus próprios garantidores – há
apoiadores tanto destas duas hipóteses quanto de outras intermediárias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Alguém
formulou que se ninguém obedecer ao “supremo”, nenhum poder ele terá. Como
todos, indivíduos e instituições, estão, neste Brasil de 2023, calados, é de se
entender que os interesses estão sendo atendidos, por enquanto, na dimensão e
qualidade pré-definidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Precisamos
ainda dar mais um passo. Com o crescimento populacional, depois do objetivo de
organizar a produção, chegou-se ao problema da propriedade da terra e de sua
proteção. Tribos vizinhas e preguiçosas viram nas terras <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>produtivas a solução para sua própria fome e
não viram nenhum problema em invadi-las e usufruir do produto cultivado, mesmo que
para isso tivessem que matar. Para tal “olho perversamente grande”, as tribos
produtivas se uniram e enxergaram uma solução: criar uma brigada de homens que
“cuidariam” de dar um “corretivo” em outros homens das tribos não adeptas do
esforço pessoal. Neste ponto de nossa trajetória humana, o poder deixou de ser
apenas um instrumento de organização do trabalho e se aprimorou como
instrumento de poder regulador, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>opressor
e punidor do comportamento do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>homem em
sociedade. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não estou fazendo juízo moral,
apenas constatando.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">O processo
de vingança a que estamos submetidos como sociedade neste ano (e sem enxergarmos
um horizonte de fim), é a vingança e a punição dos recalcitrantes e desavisados.
Tal momento e fatos expõem as entranhas apodrecidas de nosso sistema político.
Simplificadamente podemos dividir os brasileiros que minimamente têm
envolvimento com tais discussões, entre dois grupos: os perplexos, assustados
e, ainda, sem bandeira, sem rumo, sem líder, e os COCOCOS, covardes e corruptos
(todo corrupto é um covarde, e todo covarde se torna corrupto, ambos para
sobreviver e por lhes faltar coragem moral) e os coniventes beneficiários
temporários, os sujeitos ocultos de uma oração subordinada ao interesse
umbilical.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Repito. O
poder político, em especial, é um poder concedido. Revogada a concessão,
revogado está o poder. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Toda essa
conversa minha tem um fundamento. Estou com a paciência esgotada de ouvir<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_edn3" name="_ednref3" style="mso-footnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
jornalistas renomados e outros alçados à proeminência de seus 15... segundos,
ficarem a criticar as arbitrárias ações de atuais “elegidos” pela oligarquia de
sempre, clamando por uma Constituição e outras leis de menor importância que
são absoluta e integralmente ignoradas por tais “supremos”. O ex-Brasil é
resultado deste novo processo de constituir um novo Estado, qual seja, o de um
governo que não prescinde de leis, basta a vontade do tirano de plantão. Constatar que 250 anos depois volta-se à "verdade" de que "o Estado sou eu" é a prova de que a história se repete, inexoravelmente!</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Antes de
deixar meu leitor aproveitar melhor seu dia, quero chamar a atenção para o que
aconteceu (e acontece) na distribuição e acumulação de capital na digitrônica. O
conceito de “cauda longa”</span><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_edn4" name="_ednref4" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; mso-footnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">
que surgiu na virada do milênio criou fortunas imensuráveis em um bit de tempo.
Empresas e indivíduos estão fazendo fortunas e mudando o modo de como o poder
do capital interfere em nossas decisões e nos destinos de nossas vidas. E este,
apesar de ser um poder que nós concedemos, também é um poder impingindo pela
tecnologia, pois se não cedermos, temos a sensação de que estamos perdendo
algo, algo que não sabemos o que é, nem as consequências de se o perdermos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Fique em
paz!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"><o:p> </o:p></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi85v5INbLcHYQeVfueTgjK3rDtn-FcvV8-TSreaevAn6CX0NDG4K9qa3B5oo5Dj8k93tqjxmHyhL3phmVMuT_jNeXbTKQgGmHwo5RLVokpcEpMrGRgBMTJOWJDrcnHx3CjahCLTS1h4UuX8oR4Agwqv1wvI0RCTbN538P1ApaCM47APUFuWlX6LDttbX-6/s267/FonteDoPoder.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="189" data-original-width="267" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi85v5INbLcHYQeVfueTgjK3rDtn-FcvV8-TSreaevAn6CX0NDG4K9qa3B5oo5Dj8k93tqjxmHyhL3phmVMuT_jNeXbTKQgGmHwo5RLVokpcEpMrGRgBMTJOWJDrcnHx3CjahCLTS1h4UuX8oR4Agwqv1wvI0RCTbN538P1ApaCM47APUFuWlX6LDttbX-6/w391-h277/FonteDoPoder.jpeg" width="391" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Esta é a síntese da mensagem!</span></b></td></tr></tbody></table><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; tab-stops: 210.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"><o:p> </o:p></span></p><div style="mso-element: footnote-list;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_ednref1" name="_edn1" style="mso-footnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span></span></span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> Digitrônica é o termo que uso para sintetizar a revolução provocada pelas tecnologias digitais e eletrônicas surgidas e aprimoradas nas últimas 3 décadas.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_ednref2" name="_edn2" style="mso-footnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> Antropólogos situam a condição de “homo
sapiens” às capacidades surgidas há 300 mil anos. Fonte: wikipedia.org<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_ednref3" name="_edn3" style="mso-footnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> E olha que eu nem mesmo assisto canais de
TV há décadas, mas do tal do Whatsapp ainda não consegui me livrar e é por ele
que os “podcasts” me atingem em cheio.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<p class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/08/a-fonte-do-poder.html#_ednref4" name="_edn4" style="mso-footnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> Explicação simples para a “cauda longa”: é
disponibilização de um produto digital por um preço ínfimo para uma quantidade
absurda de consumidores. Antes assinávamos um jornal por X reais ao mês, hoje
assinamos 10 canais de YouTube por 1/5 de X. Faça a conta e descubra que este
exemplo dá 2X de gasto.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><br /></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-54597730328980858672023-07-29T11:46:00.073-03:002023-10-10T13:58:50.932-03:00 TAXADD COM A MÃO NA CUMBUCA DOS OUTROS<p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: center;"><span class="c1" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-style: italic; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: medium;">“Entre uma geração e outra, o socialista acha que tem que ter uma correção, e essa correção é tributar herança. Você acumula tua grana, o Jeff Bezos não vai deixar 40 bilhões de dólares para cada filho. O Estado tem o direito e até o dever de fazer com que o filho do Jeff Bezos tenha algum trabalho na vida, não seja um parasita da sociedade. Então a ideia é que você mitigue as desigualdades sociais de uma geração para outra a partir de uma lógica redistributiva em função disso, entendeu?”</span></span></p>
<p class="c0 c13" style="height: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Xandaquistão é um país que escolheu o melhor da monarquia – aquele sistema pra inglês ver – e o pior da ditadura – o da tirania da justiça, aquele onde não se tem a quem recorrer.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">O atual reizinho no trono, distante dos súditos, vivendo do bom vinho e do melhor caviar, passeia pelo mundo afora a título de representar “o povo”, desfrutando de pompa e circunstância, em meio a salamaleques de toda espécie. Enquanto isso, Taxadd</span>
<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn1" name="_ednref1" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">[1]</a><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"> fica como seu preposto para dizer o que o monarca não tem coragem de dizer de cara barbada em público. Nem se preocupa com sua ausência, pois enquanto Xandão estiver por aí, não há com que se preocupar, qualquer reação ele manda prender, cancelar, desmonetizar, bloquear etceteras inimagináveis. Os capachos do primeiro cuidam do poder, enquanto os servis do segundo, exercem, executam, sob ordens, o phoder.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Taxadd</span><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"> é o “melhor” exemplo de integrante da corte de bajuladores. O que “pensa e faz” é o que seu “mestre” manda. Recebeu a incumbência de dizer à população que vive economicamente na faixa intermediária que um custo maior será “imposto” sobre a herança que vier a deixar quando for “desta para melhor”. Me permitam decompor esta “brilhante” explicação e analisar cada uma das partes. Sigo a ordem proferida, sem julgamento de relevância de umas em relação a outras.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c12" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 18pt; font-style: italic; vertical-align: baseline;">
“Entre uma geração e outra”.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Na verdade ele está se referindo não ao conceito de geração como normalmente o usamos, tipo, “a minha geração”, ou seja, aqueles que com mais ou menos a minha idade viveram as mesmas coisas. A minha geração viveu Beatles e Rolling Stones, e por aí. Não é a isto que ele se refere e vai ficar claro mais à frente.</span></p>
<p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 18pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;"><i><span style="font-size: 18pt;">
“O socialista acha que tem que ter uma correção”.</span></i></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Taxadd se trai. Por que ele não disse “eu, como ministro da economia, acho que”? Ao colocar socialista na terceira pessoa (na realidade só existe o socinista</span><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn2" id="_ednref2">[2]</a></span><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">), ele está tirando o dele da reta de antemão, algo como “olha, se der errado, foi ele, o chefe socialista, que quis fazer isto”. Deixando essa confissão de lado, é irresistível a convicção desses tais “socialistas” de que detêm a exclusividade da sapiência de “achar” que tudo está errado e tem que ser “corrigido” à imagem e semelhança de suas mentes doentias.</span></p>
<p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;"><i><span style="font-size: 18pt;">“E essa correção é tributar a herança.”</span></i></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Tão meigo! Tão rápida e direta conclusão! Vejam que ele não esclareceu até aqui – nem depois – o que há para ser corrigido. Sequer mostrou que alternativas não fariam a correção. É razoável quando não se sabe o que é para ser corrigido.</span></p>
<p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c1" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 18pt; font-style: italic; vertical-align: baseline;">“Você acumula tua grana, o Jeff Bezos não vai deixar 40 bilhões de dólares para cada filho.”</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Taxadd aqui foi demais! Ele ia explicar algo a partir de “você acumula tua grana”, mas percebendo que seu público é seu potencial eleitor, percebeu o risco de uma gafe, mudou de caminho e iniciou um outro criado um inimigo, os super-ricos, a partir de uma fake news, pois, com certeza, ele não sabe se Bezos vai (e se pode) ou não deixar 40, ou menos, ou mais bilhões para os filhos – aliás, pelo visto, ele nem mesmo sabe como é a legislação americana sobre herança. Mas a pergunta que martela minha cabeça é: e o que você tem a ver com o destino que pretendo dar ao meu patrimônio?</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p>
<p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 18pt;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;">“</span><span class="c1" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;">O Estado tem o direito e até o dever de fazer com que o filho do Jeff Bezos tenha algum trabalho na vida, não seja um parasita da sociedade.”</span></span></i></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Me perdoe, seu Taxadd, mas se você vier aqui para me dizer o que fazer com meus filhos, eu lhe boto pra correr! Com relação ao filho de Bezos – você não identifica qual deles – o que sabe sobre a vida deles. Você apenas manipula a linguagem para criar uma animosidade contra aqueles que você escolheu como alvo de suas (e dele) diatribes. E quanto a direitos e deveres, não é o Estado que tem que dizer a Bezos ou a mim, se acho melhor que meu filho vá viver do jeito que bem entender. Seja trabalhando, ou surfando, ou bebendo caipirinha (ou suco de açaí, vá saber!) em Itapoã. É muita arrogância e pretensão!!! E, cá pra nós, evitar que alguém <i>“seja um parasita da sociedade”</i> deva ser um <i>“direito e um dever”</i> do Estado é um delírio, um desejo, ou um projeto?</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Há ainda uma outra observação a fazer. Sabendo-se que a “fortuna” dos bilionários está expressa em patrimônio imobilizado, essencialmente alocado em empreendimentos geradores de negócios, renda e empregos, tal propositura de "extrair" 40% do patrimônio sempre irá causar um significativo estrago nos 3 itens citados.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">E especificamente sobre sujeito "<i>parasita</i>" só <i><b>"digo uma coisa: não digo nada, e digo mais, só digo isso"</b></i></span><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn3" id="_ednref3">[3]</a></span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p>
<p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 18pt;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;">“</span><span class="c1" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;">Então a ideia é que você mitigue as desigualdades sociais de uma geração para outra (...)”</span></span></i><i><span style="font-size: large;"><span class="c1" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;">.</span></span></i></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">A notar</span><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn4" id="_ednref4">[4]</a></span><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"> na postura de Taxadd é sua convicção de estar falando algo que só um prócer pensador socinista sacou! <i>“Precisamos mitigar as desigualdades sociais”</i>!!'! É um gênio! Como eu nunca percebi tal necessidade? Eu sou um liberal conservador malvado e insensível, deve ser isto. Ah! E é só de uma geração para outra, esta que aí está fica assim mesmo. Hipocrisia pouca é bobagem!</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 18pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p>
<p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 18pt;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;">“(...)</span><span class="c1" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;">a partir de uma lógica redistributiva em função disso, entendeu?”.</span></span></i></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Entendeu você? Se entendeu explica pra mim qual é esta <i>“lógica redistributiva”</i> que vai acabar com as desigualdades, a fome, a miséria, a pobreza, sabe-se lá o que mais.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Dissecado, então, o “pensamento”(!!!) econômico-taxaddiano do momento, vamos a fatos.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: x-large;">O FUNDAMENTO DO COMUNICADO</span></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">O que não aparece na fala – pelo menos não no trecho de vídeo que me chegou pelas redes sociais – é que ele estava justificando a pretensão de tributar em até 40% a herança deixada por quem partir para um ”novo mundo”.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">O que também não aparece é que estas insanidades – sim, isto é insano e inócuo – é graças à fome de recursos que este atual desgoverno está à procura de saciar. O único pretenso objetivo é ter mais dinheiro para lhes garantir ficar no poder por algumas décadas se for possível. Não vai bastar a “deforma tributária”, é preciso mais, o Leviatã é um monstro que não só precisa crescer, mas aumentar seus tentáculos sobre todos nós.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Uma questão fundamental manipulada pelo Ministro, é que a fortuna de Bezos e seus semelhantes no campo do sucesso empresarial capitalista, é que ela não é expressa em moeda circulante depositada em conta bancária, mas, sim, em patrimônio alocado em bens, sejam eles móveis (como ações e outros) e imóveis (instalações residenciais, comerciais e industriais). Tais recursos, portanto, não são parasitários, muito pelo contrário, eles estão alocados em operações de risco em empreendimentos que podem tanto resultar em sucesso, quanto em fracasso, este, aliás, o que, historicamente, tem maior probabilidade de ocorrer.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: x-large;">AS CONSEQUÊNCIAS PRÁTICAS</span></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Tudo tem consequência e, em economia, as consequências não são as que os autores das ideias implantadas ou a implantar esperam, mas sim aquelas que os agentes econômicos atuando livre ou coercitivamente, causarem.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Para aqueles que têm conhecimento em economia no degrau 2, sabem que existe um estudo que demonstra que a partir de um determinado nível de taxação da renda, o volume arrecadado cai em proporção ao aumento praticado</span><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn5" id="_ednref5">[5]</a></span><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">O que Taxadd vai conseguir é exatamente isto. Explico.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Em primeiro lugar, entendamos que isto vai afetar primordialmente a classe média com renda total mensal entre 15 e 50 mil reais. As camadas abaixo serão isentas, certamente, e as acima, têm farto arsenal de medidas para não serem afetadas. Esclareço.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">De milionário para cima, até Bezos, Gates, Zukerberg, seus pares e além, se houver, todos têm recursos de inteligência própria ou contratada para resolver qualquer tentativa vinda de fernandos de expropriar parte de suas conquistas.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">O modelo não é novo. Nos Estados Unidos</span><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn6" id="_ednref6" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">[6]</a><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"> isto é coisa velha. A solução mais conhecida por lá é a criação de uma fundação com algum objetivo efetivo, mas que, fundamentalmente, serve para abrigar todas as pessoas que o detentor majoritário do capital envolvido quer beneficiar. Ele as coloca em diversas funções (de diretoria a faxineiro) recebendo salários normalmente altos.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Um outro aspecto é que o mercado acionário americano é pujante. A maioria das empresas está na Bolsa, o que facilita a partilha do patrimônio antes do falecimento do titular.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">E isso é apenas parte das alternativas, apenas para ressaltar que não há idiotas entre bilionários, como imagina este nosso ministro da economia que não entende de economia. Imagina se entendesse!!!???</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">A conclusão é que a consequência prática de tais ideias é pífia e circunscrita a atender o discurso populista do governo da ocasião. </span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: x-large;">A CLASSE MÉDIA</span></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Como sempre, a classe média é o motor da economia. É ela que faz o dinheiro girar, e, em particular, a classe média alta, através dos impostos sobre renda e consumo. É ela a grande financiadora do Leviatã governamental. Ela não tem acesso aos mecanismos que a classe alta tem, mas não aceitará sem reação ter os esforços de uma vida usurpados pelas medidas impostas por uma elite ideológica pro-regressista. E, se lá na frente, se perceber ser inevitável o extupro, simplesmente se deixará de acumular patrimônio, optando pelo simples consumo imediato. Adeus herança a tributar!!!</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Portanto, Leitor, por enquanto fique esperto, atento, e focado em conhecer as alternativas para proteger seu patrimônio desta sanha por tomá-lo de você. Desde já. Não deixe para depois, pois, como contou Camões, você poderá se ver em uma realidade onde “Inês é morta!”</span><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn7" id="_ednref7">[7]</a></span><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Em “Democracia, o Deus que falhou”, Hans-Hermann Hope alicerça sua tese praticamente sobre um só conceito, qual seja o de que todas as decisões econômicas são tomadas por indivíduos e governos a partir de considerações de temporalidade. Diz ele que, dependendo das circunstâncias, uma decisão obedece ou a um interesse imediato ou a um de longo prazo. Quando avaliamos tal tese em relação às classes econômicas esta proposição é bastante óbvia. Para os menos privilegiados economicamente, as decisões são tomadas em relação ao retorno imediato que elas podem proporcionar. Já aqueles cuja renda é maior que seus gastos, irão decidir em função da perspectiva de um retorno em um futuro distante, até mesmo que incerto. Mas quando levamos a questão para o âmbito dos sistemas de governo, o busílis da questão tem mais um componente.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">A obra de Hope está voltada para mostrar a diferença básica entre um sistema democrático e um sistema de sucessão hereditária, portanto de longo prazo, onde há uma tendência para retornos futuros, pois tanto o rei quanto os integrantes de sua corte, que são os que exercem a administração do reino, continuarão no poder, tanto independente do resultado de suas decisões, quanto do resultado de um processo eleitoral. Em segundo lugar, e este é, talvez, o fator ainda mais determinante, a propriedade do reino é do Soberano (</span><span style="background-color: #f8f9fa; color: #202124; text-align: left; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: large;"><i>l'état c'est moi, proclamava Luis XIV)</i></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">. Tal condição faz com que ele e sua corte não tenham interesse em destruir o que os sustenta, muito ao contrário.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Na democracia, com sua premissa, melhor dizendo, dogma da alternância, estar no poder é presumivelmente transitório e há que extrair dele – assim como arrancar um siso – o máximo que for possível no curto tempo que as regras lhes concede – políticos eleitos, </span><span class="c1" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; font-style: italic; vertical-align: baseline;">entourage</span><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"> e os integrantes do tal do <i>establishment </i>que os sustenta, sejam eles quem for. E, repare, o "reino" aqui não é dos atuais ocupantes, é do "povo". Os recursos, portanto, estão à mercê da pilhagem e a mais rápida que possa ser realizada.</span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: x-large;">CONCLUINDO PORQUE JÁ SE FAZ HORA</span></span></p><p class="c0" style="line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 6pt; padding-top: 0pt; text-align: justify;"><span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">Quando Taxadd apresenta proposituras como as inclusas na “deforma tributária”, no “arcabouço” (ou calabouço?) fiscal, e esta de “extrair” patrimônio dos mais ricos, nada mais está fazendo do que otimizar ganhos imediatos em detrimento de ganhos futuros incertos. Só isso. Captou a mensagem “mané”</span>
<span class="c7" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_edn8" id="_ednref8">[8]</a></span><span class="c2" style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; vertical-align: baseline;">?</span></p>
<br />
<p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;">[1]</a><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> O codinome não é uma criação minha. Eu penso ter ouvido no canal Hipócritas, cujos integrantes estão autoexilados, como outros, nos Estados Unidos. Mas não tenho certeza da fonte.</span></span></p>
<p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></p><div><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;">[2]</a><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> Socinista é o termo que uso para deixar bem claro que essa turma quer mesmo é um comunismo no final das contas.</span></span></p>
<p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></p><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span class="c5" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref3" name="_edn3" style="font-size: 16px;">[3]</a><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> Obrigado a meu amigo Luiz Antônio Almeida que me mandou esta pérola de sabedoria oportuna, principalmente, em tempos de Brasil 2023.</span></span></p>
<p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span class="c5" face="helvetize: 10pt" style="vertical-align: baseline;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></p></div><div><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref4" name="_edn4" style="mso-endnote-id: edn4;">[4]</a><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> Para isso você precisa assistir ao vídeo.</span></span></p><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></span>
</p></div><div><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref5" name="_edn5" style="mso-endnote-id: edn5;">[5]</a><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> Este efeito é demonstrado pela Curva de Laffer. "Seu conceito foi desenvolvido pelo economista Arthur Laffer, que defendia a diminuição dos impostos cobrados em uma sociedade como uma forma de estimular a economia. Com essa medida, uma menor tributação resultaria indiretamente em um aumento na arrecadação do Estado." Fonte: https://www.suno.com.br/artigos/curva-de-laffer.</span></span></p>
<p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></p><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref6" name="_edn6" style="font-size: 16px;">[6]</a><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> Nos Estados Unidos, o governo federal concede uma isenção fiscal para heranças até 13 milhões de dólares (limite em 2023). Se a herança for maior do qe esta isenção, o imposto sucessório pode variar de 18% a 40%.</span></span></span></p>
<p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></span></p><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref7" name="_edn7" style="font-family: helvetica; font-size: 12pt;">7]</a><span class="c5" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> A triste história de Inês de Castro ficou mais conhecida ao ser imortalizada por Luís de Camões no Canto III d' Os Lusíadas, uma das melhores e mais conhecidas obras literárias da língua portuguesa. Nesta passagem, Camões faz referência a Inês de Castro: "...Aconteceu da mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha...".Fonte: https://www.significados.com.br/.</span></p></div>
<div><p class="c4" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 3pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><span class="c5" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></p></div><div><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/taxadd.html#_ednref8" name="_edn8" style="mso-endnote-id: edn8;">[8]</a><span class="c16" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"> Estou sendo cínico, sarcástico, obviamente, ao lembrar uma expressão com que nos honrou um ministro do STF. Não veja na expressão nem uma ofensa ao Leitor.</span></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-family: helvetica; font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><br /></p><p class="c9" style="font-size: 12pt; line-height: 1; margin: 0px; padding-bottom: 0pt; padding-top: 0pt;"><span class="c16" style="font-size: 10pt; vertical-align: baseline;"><br /></span></p></div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-90717747808855075562023-07-19T14:25:00.015-03:002023-10-10T14:01:33.883-03:00ONDE ESTÁ “A VERDADE”?<p style="text-align: center;"><br /></p><span face="Roboto, -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", "Helvetica Neue""><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNwu_Gwq2jE1OGJBPuOQZqm6SRaw0j5tQiNgJpYRAKj8d7ANPsJeDFQbCCHAmL9McLfawoVdKbM_x5flSu_JxQojwzgH5fQCx_EJXvdOEv2rATxfr97h9Y89-wwxwEEit8nUPjtFD0_0etmqIJCITOisHgHj9Ier_CnYgrqt1HetAGBR7uHFoK76k6W3qG/s386/2023-07-19-14-44.jpg" style="clear: left; color: #403e3b; float: left; font-size: 18px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="325" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNwu_Gwq2jE1OGJBPuOQZqm6SRaw0j5tQiNgJpYRAKj8d7ANPsJeDFQbCCHAmL9McLfawoVdKbM_x5flSu_JxQojwzgH5fQCx_EJXvdOEv2rATxfr97h9Y89-wwxwEEit8nUPjtFD0_0etmqIJCITOisHgHj9Ier_CnYgrqt1HetAGBR7uHFoK76k6W3qG/w250-h297/2023-07-19-14-44.jpg" width="250" /></a><div><span style="font-size: 18px;"><b>Contou Fernando Pessoa: </b></span></div></span><div style="text-align: justify;"><span font-family:="" verdana=""><i><span style="font-size: large;">"</span><span style="font-size: 18px;">Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado. Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via uma coisa e outro outra, ou um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exatamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do outro. Mas cada um via uma coisa diferente, e cada um portanto, tinha razão.</span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium; text-align: center;"><i>Fiquei confuso desta dupla existência da verdade.</i></span><span style="font-size: large; text-align: center;">"</span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Ao longo da vida construí uma percepção de que
quando muito se fala em algo é porque muito do algo falta. Nos últimos
tempos muito se fala em democracia e em “defesa da democracia”. Se muito se está a ressaltar o valor da democracia é pela única razão de que ela está em falta, do contrário
não haveria motivo para tanto nela se falar. Se ela precisa ser defendida, fica
evidente que ela está sendo atacada.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"><span style="font-size: 21.3333px;">Entretanto, diferentemente do conceito de democracia para o qual pode ser dada uma definição – ao sabor da visão ideológica de quem a faz, seja dito - e podermos então apontar com razoável assertividade se em um país se pratica ou não os princípios democráticos, para conceituar “a verdade” temos alguns problemas que precisamos considerar.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Nos últimos tempos só ouço de todos os cantos e
vozes que é preciso que "os outros" saibam e digam "a verdade". Ora, se é isso, então é
porque estamos rodeados de mentiras, ou inverdades (aquilo que não é uma
mentira, mas também não é uma verdade!). </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">Mas o que está acontecendo, pois TODO MUNDO SABE A VERDADE SOBRE TUDO, MENOS EU!!!???</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">De minha ótica, a história da humanidade foi feita com mentiras e narrativas em egocêntrico proveito próprio, jamais por uma impossível "verdade" absoluta e, menos ainda, universal. Ao longo dos séculos, "a verdade" sempre esteve - e continuará estando - com o detentor do PHODER e com aqueles que lhe delegaram a procuração para os representar (o poder é sempre uma concessão temporária, ninguém o tem como patrimônio).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Em 2015, publiquei um texto sobre o tema onde
apresento alguns argumentos para mostrar que “a verdade” não existe, e que,
revisitado hoje, não tive uma palavra, frase ou parágrafo sequer para mudar ou retirar.
Apenas observei que deixei de tratar com um pouco mais de detalhe um aspecto
fundamental do problema: a temporalidade das “verdades”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Neste julho/23, é fácil perceber isto observando as viradas de
ponta-cabeça nas falas atuais dos integrantes do espectro “pro/regressista” que
nos chegam quase todos os dias pelas redes sociais mostrando as "verdades" de “antes” e as de “agora”. "Um espanto!!!", exclamaria um antigo personagem de Jô Soares. Um exemplo. Acabei de ver (19/7/23) uma explicação sobre o pedido da PGR para que seja
emitida uma “ordem” para as plataformas entregarem a lista com todos os dados
dos milhões de seguidores de Bolsonaro: “A PGR SÓ QUER MEDIR O ALCANCE DAS
POSTAGENS EM REDES SOCIAIS!!!”. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Tempos estranhos </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">os que estamos vivendo. N</span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">ebulosos, escuros e ameaçadores. </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Esta postagem é apenas uma introdução para o artigo mencionado. Para
conhecer meus outros argumentos, acesse: <a href="https://pfvogel.blogspot.com/2015/08/a-verdae.html">https://pfvogel.blogspot.com/2015/08/a-verdae.html</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="color: #fcff01;">(</span><span style="color: #fcff01;"><span>*) Cometi um erro (<b>verdae</b>) ao nomear o arquivo desta postagem. Não dá para corrigir. Então, desconsidere e clica</span><span style="font-size: 16pt;">.<o:p></o:p></span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #fcff01; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;"><o:p> </o:p></span></p></div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-9007812634685810932023-07-07T08:49:00.020-03:002023-10-10T14:04:40.707-03:00A DEFORMA TRIBUTÁRIA<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;">H.L. Mencken, definiu reforma como </span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><b><i>"uma conspiração </i></b></span><span style="font-family: helvetica;"><b><i>de tenazes charlatões para despojar o pagador de impostos"</i></b>.</span></p><div style="text-align: center;"><br /></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";">9Fingers
se autodeclara, orgulhosamente, comunista. Também é um ferrenho defensor de um governo global no qual almeja ser o escolhido líder máximo (ele confessou que espera viver além dos 80 anos de Biden, obviamente, desde que continue no phoder. Enquanto isto não se concretiza, viaja
pelo mundo em busca de um Nobel da Paz (um devido reconhecimento pelas
cervejas que ele ainda não tomou com Putin e Zelensky), ou, prêmio menor, sem
dúvida, uma elevação a Secretário Geral da ONU.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">A
Deforma Tributária hora em curso de não-discussão no Congresso Nacional, é um
dos passos no sentido de atingir seus objetivos. É de se observar a "urgência" com que o governo "pede" o trâmite no Congresso. É inaceitável que as instituições da sociedade e os representantes eleitos tenham tempo de "descobrir" o que está nas entrelinhas do projeto. O Brasil nunca foi uma efetiva
Federação. Ao longo de décadas, e gradativamente, os recursos oriundos dos
tributos vêm sendo redirecionados para a União que se “encarrega” de
redistribuir para estados e municípios. Aumento de poder, este o único propósito
da concentração de arrecadação. O que está “rolando” nas intenções dos atuais
aboletados no Phoder, nada mais é que isto. Se sobrava pouco para,
principalmente, municípios – IPTU e ISS – a partir da Deforma nem isso. Tudo
irá para o governo Federal que, imperiosamente, fará a divisão do butim de
acordo com preferências político-ideológicas. Ou seja, ou prefeitos e
governadores se locupletam ou ficarão à mingua. Espero que tenha sido claro.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Tarcísio
abre uma rachadura na sólida, até então, barragem que os unia em conter o
avanço da pressão estatista. Tarcísio foi “escolhido” como boi de piranha por
ser o governador do estado responsável por mais de 25% do PIB nacional. A
intenção é flagrante: “vejam vocês, demais governadores, até ele está apoiando
nossa deforma”, ôps, “reforma”. A isca que Haddad, como porta-voz de 9Fingers,
levou, foi, não tenho dúvida, uma entre duas (quem sabe as duas?): ter caminho
livre para a reeleição em 2026, e/ou receber “tratamento especial” quando da
partilha, o que, em essência, é o melhor combustível para sua campanha. Isso sem falar na jogada de profissional do pôquer afastando da disputa uma possível candidatura do "trator de Bolsonaro" à presidência em 2026. Tarcísio mordeu porque não tem compromisso com as teses liberais<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/a-deforma-tributaria.html#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> e, bem, foi picado pela mosca azul. Ele é fruto do militarismo e da burocracia técnica. Segurança acima de tudo, risco
tendente a zero (sempre há, por mais que nos resguardemos).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Tarcísio
tentou se explicar com uma narrativa, pois a realidade não pode ser confessada ou admitida. Não
conseguiu. Com “veja bens”, “temos que participar” e outras expressões do
dicionário “Me Engana Que Eu Gosto“, só fez escancarar sua hipocrisia,
fazendo-o passar batido por sobre o pretenso cadáver de grande maior mentor.
Bolsonaro não gostou. Sales veio em sua defesa. Ambos, mais ou menos liberais, não importa, mas como defensores e
praticantes de redução de impostos, não estão dispostos a sair de suas
trincheiras. Eles parecem ter compromissos mais dignos e relevantes com o país. Os "inocentes do Leblon" do Oiapoque ao Chuí preferem fingir que não serão atingidos pelas consequências.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Mas
esta Deforma será mais um passo na escalada louca rumo ao ápice do controle da
sociedade pelo Estado<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/a-deforma-tributaria.html#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
centralizador. Vem mais pela frente. De novos impostos sobre a renda e aumento
dos já existentes, até o fim da hereditariedade do patrimônio amealhado ao
longo de seus anos de trabalho, suor e lágrimas, estão na alça de mira da boca faminta do Leviatã.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: medium;">E coisas como privacidade, liberdade de ir e vir, liberdade de expressão, esquece, são coisas do passado. Ah! Mídias sociais? Xandão cuida delas melhor a cada dia, pois, dia sim, dia não, mais apoiadores, por via das dúvidas e proteção "vai lá que sobre pra mim", ganha.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Bem
que eu gostaria de estar absolutamente errado nesta premonição, mas,
desgraçadamente estou certo. Duvida? É só aguardar.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Este drama encenado no Brasil contemporâneo está sendo protagonizado pelos seguintes atores:</span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2vSbZuHLd7aB4sPxgirXYrLA3BqBgonbMwRSm0PCOqs3huL2ijojD38-txtF255jKLYkBWO7DTHB4o0aSIzlTpeQnzP8Tu6FZwDuBoindIzhVQL0OHh9HZb2QsJyD9_S2n-uuIbk_M_YwO13S0kaPAxAJvy52GA8j-vzKYKP6nKXy6DPy1SXhQsEc4ghw/s152/Lula.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="152" data-original-width="131" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2vSbZuHLd7aB4sPxgirXYrLA3BqBgonbMwRSm0PCOqs3huL2ijojD38-txtF255jKLYkBWO7DTHB4o0aSIzlTpeQnzP8Tu6FZwDuBoindIzhVQL0OHh9HZb2QsJyD9_S2n-uuIbk_M_YwO13S0kaPAxAJvy52GA8j-vzKYKP6nKXy6DPy1SXhQsEc4ghw/w161-h187/Lula.jpg" width="161" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXtmUL72D_hDITLqXzC0XfyxYoof8KV7KMZVh-QtCHyjEDELtgIrsX-5zVUr0PxsbAaS1FHvIo1pwzb1DPiJNlL61n-nVka4_7XyP_AP9xfXPeZTOIY6xAZ5aUxsmDXnfBm96xcRSp1bdK4RLU11ucYae6pz1-5t2QqPqj0bsccomDlX-DDoUnclaV7OvD/s675/Bolsonaro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="660" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXtmUL72D_hDITLqXzC0XfyxYoof8KV7KMZVh-QtCHyjEDELtgIrsX-5zVUr0PxsbAaS1FHvIo1pwzb1DPiJNlL61n-nVka4_7XyP_AP9xfXPeZTOIY6xAZ5aUxsmDXnfBm96xcRSp1bdK4RLU11ucYae6pz1-5t2QqPqj0bsccomDlX-DDoUnclaV7OvD/w182-h186/Bolsonaro.jpg" width="182" /></a> </div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKhHAif7u-jjsrjtuYOEptYOZAOPcBkDasLfnTjUxpCZ01qtmULjUzho2kP_snr2jVhFv-7mDGOJqG-IAgiKrWc091cZoemhu0Cn6r7joQygMIpLGDyO_jL5us4A0fQlGIxOVZSj9EvMbv3yFC-W0cwd2RSTsVOnYk6UasltRBVA8AEpFBHybO5MmjbO1-/s600/ex-prefeito-fernando-haFernandoHaddad.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="450" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKhHAif7u-jjsrjtuYOEptYOZAOPcBkDasLfnTjUxpCZ01qtmULjUzho2kP_snr2jVhFv-7mDGOJqG-IAgiKrWc091cZoemhu0Cn6r7joQygMIpLGDyO_jL5us4A0fQlGIxOVZSj9EvMbv3yFC-W0cwd2RSTsVOnYk6UasltRBVA8AEpFBHybO5MmjbO1-/w134-h178/ex-prefeito-fernando-haFernandoHaddad.jpg" width="134" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1aotSGJZDtnYIxjPcikOzEm7M1VbdP5x7ThMtlpHNvRBh7nM-1GyWqabWZkzSgvxcyr1kJdoawcPhNXFrv3Ku_IiTPTPc5i8L9z6fTNKiVw4jvCZPRB3DoHeQycNa03ADde_9M81MaMWW_TCuPoZ_tXvttd9ZNdckpvJG1gZ-awsQmoKDf1dh41gkXDbU/s183/geraldo-alckmin3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="183" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1aotSGJZDtnYIxjPcikOzEm7M1VbdP5x7ThMtlpHNvRBh7nM-1GyWqabWZkzSgvxcyr1kJdoawcPhNXFrv3Ku_IiTPTPc5i8L9z6fTNKiVw4jvCZPRB3DoHeQycNa03ADde_9M81MaMWW_TCuPoZ_tXvttd9ZNdckpvJG1gZ-awsQmoKDf1dh41gkXDbU/s1600/geraldo-alckmin3.jpg" width="183" /></a> </div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv9vfO_x8Qcmx3XW7mHns-vX0CTlROHSih1CzjDn9F8VTtfSe_XfRYdC7c29vxOl9-ce2YXm82Cq00yQhBdNOs_rKX_MhWHw8imqsFdxWc3kco5h8KJqd3hn6b1-7NwYUoah1b-HULl5hiG_Etkve9gajuOo3I81H9Nw761ZF_LW1kfRnINq5O40K5NmiF/s426/AlexandreDeMoraes.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="367" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv9vfO_x8Qcmx3XW7mHns-vX0CTlROHSih1CzjDn9F8VTtfSe_XfRYdC7c29vxOl9-ce2YXm82Cq00yQhBdNOs_rKX_MhWHw8imqsFdxWc3kco5h8KJqd3hn6b1-7NwYUoah1b-HULl5hiG_Etkve9gajuOo3I81H9Nw761ZF_LW1kfRnINq5O40K5NmiF/w148-h172/AlexandreDeMoraes.jpg" width="148" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx7lIAb-ukQqDsoV74w7BYn6IvVus15aY-iGXBGO_yEMbakixHD2fmi5wBsrH5sOhYsY9oguhw4Fa87yKqpnFhZUIc9lWcW-QGsNqA6oIxKVPz0Uhb547ARzmtR2Nz-bobol8hrfQlbyMZ3Dt7Vfg3bZykJinCMFW391CgVW47oBnEaWcdsIkfzr_dMHtY/s119/GilmarMendes.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="119" data-original-width="111" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx7lIAb-ukQqDsoV74w7BYn6IvVus15aY-iGXBGO_yEMbakixHD2fmi5wBsrH5sOhYsY9oguhw4Fa87yKqpnFhZUIc9lWcW-QGsNqA6oIxKVPz0Uhb547ARzmtR2Nz-bobol8hrfQlbyMZ3Dt7Vfg3bZykJinCMFW391CgVW47oBnEaWcdsIkfzr_dMHtY/w162-h173/GilmarMendes.jpg" width="162" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsUMUfACYhQeOTXC8sdUUsBCAFfeixSuqjNnyznFYNe2Krcq5-zT1oxcQ9J-GU_sZQioo7cEuk1fWA5gfs8aVybWQvYigAVhloGayJVhhBmjhVK54J4akd0a-ogC0FAtZXKzpmh8XkmWnjsJY1PCwymYhBIdR5UAQLVHi-shk8_2rJDVuNu33HuY8AS3Cg/s651/Barroso.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="651" data-original-width="536" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsUMUfACYhQeOTXC8sdUUsBCAFfeixSuqjNnyznFYNe2Krcq5-zT1oxcQ9J-GU_sZQioo7cEuk1fWA5gfs8aVybWQvYigAVhloGayJVhhBmjhVK54J4akd0a-ogC0FAtZXKzpmh8XkmWnjsJY1PCwymYhBIdR5UAQLVHi-shk8_2rJDVuNu33HuY8AS3Cg/w146-h177/Barroso.jpg" width="146" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2xeFh3sj7k2JXN7x8GCCufU3WgeS4NNi6VHREkjU-Cy2tga6EEevuFNV-yN2A4jKt3shafw2LDATpz_OUF2A_V6Ly4DWzlAVmnsTG399VfMBZXqogzIyHLGQwmPQWRp0niKVqn1qo-Fmwmt7lVtIvZkExjj_COklloqaDVTM51nzuqMFM79HRdQwRJkPO/s271/arthur-lira-estudio-1-864x644.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="271" data-original-width="226" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2xeFh3sj7k2JXN7x8GCCufU3WgeS4NNi6VHREkjU-Cy2tga6EEevuFNV-yN2A4jKt3shafw2LDATpz_OUF2A_V6Ly4DWzlAVmnsTG399VfMBZXqogzIyHLGQwmPQWRp0niKVqn1qo-Fmwmt7lVtIvZkExjj_COklloqaDVTM51nzuqMFM79HRdQwRJkPO/w169-h203/arthur-lira-estudio-1-864x644.jpg" width="169" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivLdCUyvAC5x_-OXwpnUc0M2U4zlpMcGOpmjDiPMfyLCRuKa3y9kJZF2PCD6-xW5qrxgO48EFVwr1pdApSIGnP8A3I-Cv1ZEJBVbsh3P0BxFVUoxNULkSJI3Z5t7b_N5LuEhpRw1W1GUnYebslJWM9XQpfpAuSaezlSnn0JMNfLNlpQG6lsLBLSyjjn31/s1386/Rodrigo-Pacheco-scaled.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1386" data-original-width="1240" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivLdCUyvAC5x_-OXwpnUc0M2U4zlpMcGOpmjDiPMfyLCRuKa3y9kJZF2PCD6-xW5qrxgO48EFVwr1pdApSIGnP8A3I-Cv1ZEJBVbsh3P0BxFVUoxNULkSJI3Z5t7b_N5LuEhpRw1W1GUnYebslJWM9XQpfpAuSaezlSnn0JMNfLNlpQG6lsLBLSyjjn31/w181-h203/Rodrigo-Pacheco-scaled.jpg" width="181" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd5SHMKlroauemJvFpQ8f-JM1viSDOjWAH9QNniH7TpBHY76FxAlVSj6b0BWCDS5f7q_TE1Lx-4W_c2dBN_TYSPKT6pMxSh9ai6r3GAqEZawdbcxI1eTKPNSIsIVkmwd4uzg_JyvX_JhWqS35HLGPcUBcJu5KOK0War7vbKJ2noN1cTZUT4YkG5cdhpCm4/s450/TarcisioDeFreitas.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="402" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd5SHMKlroauemJvFpQ8f-JM1viSDOjWAH9QNniH7TpBHY76FxAlVSj6b0BWCDS5f7q_TE1Lx-4W_c2dBN_TYSPKT6pMxSh9ai6r3GAqEZawdbcxI1eTKPNSIsIVkmwd4uzg_JyvX_JhWqS35HLGPcUBcJu5KOK0War7vbKJ2noN1cTZUT4YkG5cdhpCm4/w199-h222/TarcisioDeFreitas.jpg" width="199" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div style="mso-element: endnote-list;"><br /></div><div style="mso-element: endnote-list;"><!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/a-deforma-tributaria.html#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Parece
que nem mesmo o PL tem princípios liberais, dado que alguns deputados do
partido votaram a favor da deforma, pelo menos, no primeiro turno.</span></p>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/07/a-deforma-tributaria.html#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> ATENÇÃO:
o Estado é um ente abstrato. Ele nada mais é que a denominação atribuída a um
grupo de oligarcas poderosos que se refestelam em assaltar 95% </span><span style="font-family: helvetica;">dos cidadãos que trabalham meio ano só para os sustentar em orgias de todo tipo e </span><span style="font-family: helvetica;">sobre eles exercer o Phoder</span><span style="font-family: helvetica;">.</span></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-55147179235266100792023-06-15T12:58:00.056-03:002023-10-10T14:11:25.689-03:00NÃO É POR VOCÊ, MANÉ, É PELO PHODER!<p> </p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span><i><span face=""Trebuchet MS",sans-serif"><span style="font-family: trebuchet;">“</span><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Há em cada Estado uma margem de
obediência que se ganha </span></span></i><i><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: medium;">apenas<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">através do uso da força ou
através da ameaça do uso da força.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></i><span style="font-family: verdana;">Bertran de
Jouvenel</span><i style="font-family: verdana;">, </i><span style="font-family: verdana;">filósofo, politólogo, economista e diplomata francês</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A
história da sociedade humana é a história da relação entre os que buscaram o
poder e os que a eles se submeteram por proteção à vida. A evolução desde nossos
ancestrais primatas até o <i>homo sapiens</i> moderno pelas graças do mecanismo
da seleção natural, resultou em uma espécie frágil e dependente de proteção.
Humanos levam mais de 12 meses para se firmaram sobre duas pernas e levam
vários anos para serem capazes de se autossustentarem.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Sou
crítico dos que agitam a bandeira da liberdade como o maior valor do ser
humano. Não, não é. Liberdade é um valor necessário para relações sadias e
produtivas entre os membros das “tribos” e entre as tribos. O maior valor para
um ser, particularmente o humano, mas não só, é o da preservação da vida. A
quase totalidade dos humanos
<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/06/nao-e-por-voce-mane-e-pelo-phoder.html#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>[1]</b></span></span></span></span></a>
abre mão de sua liberdade num piscar de olhos se tal renúncia garantir, ou pelo menos, prometer lhe preservar
a vida. A maioria de nós, certa e rapidamente, abrirá mão da liberdade –
qualquer que seja ela – para manter a vida, seja a própria, seja a de alguém que
ama, seja até mesmo a título de uma suposta defesa de uma pátria que só existe
no papel e na imaginação.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Com
o advento do trabalho e das interrelações a ele inerentes, a prioridade quanto
a “preservar a vida” passou a abranger, para cada indivíduo, a manutenção das
circunstâncias que lhe são benéficas, de eventuais privilégios, enfim, de seu “status
quo”. É esta premissa de preservação da vida que justifica uma pessoa não se
arriscar a se demitir de um emprego que lhe faz mal física ou mentalmente; de
funcionários públicos se rebelarem quando da ameaça de perda de “direitos
adquiridos”; é a razão de profissionais, especialmente jornalistas, adequarem
suas opiniões públicas – e mesmo privadas -, à opinião de seu empregador; e, sob
o mesmo mote, políticos que, depois de eleitos, abandonam suas “convicções” e
seus eleitores em prol de um padrão de vida que jamais terão em outra condição.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Antes
de continuar preciso explicar a diferença de significado entre “poder” e “phoder”,
grafia que venho também usando há algum tempo. O Poder, como entidade, é
legítimo e absolutamente necessário em todas as atividades da vida em
sociedade. Poder, em sua essência, é a capacidade de fazer, de liderar, de
comandar, de ensinar. Um cirurgião tem a capacidade de realizar uma intervenção
de cura; um administrador tem a de liderar diferentes profissionais para o
atingimento de metas; o general a de comandar um exército em uma batalha em
obediência a uma estratégia de defesa previamente definida; e pais e professores
têm, em conjunto, a nobilíssima tarefa de formar crianças para uma vida adulta
sadia. Quando uso, portanto, poder, estou me referindo a uma instituição
necessária à continuidade do funcionamento da humanidade como é hoje.
Entretanto, o poder, em todas as circunstâncias, não só nas acima citadas, é
exercido por diferentes humanos, providos de diferentes genéticas que regulam
suas ações e reações, seus desejos e instintos, seus corpos e suas mentes. A
psicopatia, um distúrbio da mente que se define pela insensibilidade e falta total
de empatia com o outro, todos os outros, permite a um cirurgião ser um
assassino frio, um administrador ser um corruptor em busca de objetivos escusos;
um general sacrificar milhares – até milhões – de jovens por puro desejo de
conquista de território; pais a impingirem castigos cruéis, e professores a
substituírem formação de jovens para a vida por lavagem cerebral a partir de seus
desejos de imposição de uma verdade ideológica. É sempre a este exercício
doentio, patológico, que denomino de “phoder”, pois sua única intenção é
realizar o que preciso for exclusivamente em benefício próprio, independente de
quanto prejuízo e sofrimento provoque em outros.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Afirmei
que a história da humanidade pode ser contada pela história do poder, mas, muito
mais pelo “phoder” do que pelo poder. Na realidade, a história da humanidade foi
conduzida sob uma relação sadomasoquista. No lado “sado” uma minoria tirânica disposta
a tudo para se manter no topo da pirâmide. No lado “maso” um rebanho de crentes
e medrosos, ambos submissos em função da preservação de suas vidas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Todo
este blá-blá-blá até aqui é só para tentar mostrar aos inocentes úteis que não é
direita ou esquerda, não é democracia ou ditadura, não é exército ou salvador
da pátria, não é pobre ou rico, não é Estado ou mercado. É só “phoder”, mané!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Ok,
quem sou eu para fazer tal afirmação!?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>Pois
bem. Leia o livro <b><i>“Democracia, o Deus que falhou”</i></b>, de Hans-Hermann
Hope. Não tem paciência, tem preguiça, não tem dinheiro? Ok. Então</span><span><span>
<a href="http://www.sendme.com.br/Extratos/ExtratoDeDemocraciaDeusFalhou.htm" target="_blank">acesse o extrato</a></span><span>
</span></span><span>que fiz </span>
<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/06/nao-e-por-voce-mane-e-pelo-phoder.html#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference">[2]</span></a>
<span>.</span><span> De qualquer forma, mesmo que você não venha a concordar comigo, sua visão de como a banda toca o mundo, vai, no mínimo, mudar muito (depois me conta!).</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>Aceitando
ou não essa minha indicação de leitura, você precisa assistir o documentário <b><i>“O
Grande Despertar”</i><i>,</i></b> de Mikki Willis</span><b><i> </i></b>
<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/06/nao-e-por-voce-mane-e-pelo-phoder.html#_edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference">[3]</span></a>
<span>. Por si só é arrasador e desmantelador das narrativas políticas atuais, mas combinado com </span><b><i>“o Deus que falhou”</i></b><span>,
vai detonar sua visão idealista do mundo, esteja você identificado com ideias à direita ou à esquerda.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Espero
ter oferecido algo para seu crescimento intelectual. Para quando você ouvir a
expressão “para o bem da sociedade”, e outras similares, você saia correndo.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Vou chegando ao final citando duas falas do
documentário:</span></p>
<p class="MsoNormal"><b><i><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">“A
verdadeira mudança lá fora, começa com a verdadeira mudança interior”.</span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Esta
outra se refere aos americanos, mas cabe a nós: <b><i>“Hoje, somos verdadeiramente
um povo privilegiado, numa terra privilegiada. Mas com as bênçãos vêm as
responsabilidades, e com as responsabilidades vêm os riscos. O desafio do nosso
tempo é que devemos aceitar ambas as atribuições, das nossas bênçãos e os
riscos envolvidos em defendê-las, por nós mesmos e pelas gerações futuras, e
devemos fazê-lo sem hesitação se quisermos ser beneficiários dignos daquela
preciosa herança de liberdade que nos foi transmitida através dos sacrifícios
épicos daqueles que partiram antes.”</i></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Encerro
com George Orwell, o mais referenciado futurólogo e premonitório:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span>“A forma mais eficaz para destruir as pessoas, é
negar e obliterar a sua própria compreensão da sua história.”</span><o:p></o:p></span></i></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: medium;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 11pt;"><span class="MsoEndnoteReference" style="font-size: large; text-align: justify;"><span>
<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/06/nao-e-por-voce-mane-e-pelo-phoder.html#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title="">1</a>
</span></span> – Há, evidentemente, uma certa cota de heróis, aqueles que se arriscam a perder a vida em benefício de outro ou de uma causa, mas estes são uma parcela muito pequena.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-family: verdana; font-size: 11pt;">
<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/06/nao-e-por-voce-mane-e-pelo-phoder.html#_ednref2" name="_edn2" style="font-size: x-large; mso-endnote-id: edn2; text-align: justify;" title="">2</a>
– A leitura do extrato não substitui a leitura integral da obra. Quaisquer conclusões e inferências feitas pelo leitor é de sua exclusiva e inteira responsabilidade. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""Trebuchet MS",sans-serif" style="font-family: verdana;">
<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/06/nao-e-por-voce-mane-e-pelo-phoder.html#_ednref3" name="_edn3" style="font-size: x-large; mso-endnote-id: edn3; text-align: justify;" title="">3</a>
<span style="font-size: 14.6667px;">– Acesse o filme neste link (duração de 1h41m):</span>
<a href=" https://rumble.com/v2sw69g-filme-the-great-awakening-2023.html" style="font-size: 14.6667px;" target="_blank"> https://rumble.com/v2sw69g-filme-the-great-awakening-2023.html</a>
</span></p>
<div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Esta crônica de Ernesto Lacombe é uma cereja para este bolo de "phoder".</b></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/A1L0m50-RSQ" width="320" youtube-src-id="A1L0m50-RSQ"></iframe></div><br /><div style="text-align: center;"><br /></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-62858569480373097162023-02-18T10:16:00.023-03:002023-10-10T14:14:31.095-03:00SHIBUYA OU LEVIATÃ<p> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Eu
não tenho um sonho como Martin Luther King Jr., mas tenho um desejo, o de manter
um debate com um adepto de políticas socinistas<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
Recuso-me a ofensas, lacrações e “não vou lhe responder” como ouvi de um bolsofóbico
a uma pergunta simples que lhe fiz. Como meu dogma é “ninguém convence ninguém”,
o propósito é o de tentar entender o que sustenta um indivíduo,
informacionalmente<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
bem aquinhoado, defender com posturas radicais a negação, ou melhor, o descarte
das características fundamentais do ser humano, em prol da construção de um
modelo que propõe a transformação de todos nós em zumbis e posteriormente a
criação destes novos seres em linha de montagem gerenciada pelo “grande
Leviatã”, o Estado totalitário nas mãos dos psicopatas e seus baba-ovos úteis.
E, em contrapartida, ter a oportunidade de apresentar de modo coerente os
fatos e percepções que estão na base do modo como conduzo minha vida e de como
entendo que as sociedades humanas devem ser administradas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Imbuído,
portanto, deste desejo, pretendo apresentar aqui algumas questões de lógica
política, social, biológica e moral, basicamente. Aqueles que me lerem fica
desde já lhes dado o direito e a liberdade de, via Whatsapp, por comentário
aqui no blog, ou por mensagem de emeio, me enviar seus pensamentos, reflexões,
questionamentos e contra-argumentos. Sem isso, isto não terá sentido dar
continuidade com outras proposições além desta (veja aqui<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
normas básicas de conduta a serem observadas).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Vamos
à primeira questão. A ideia central do socinismo é o poder do Estado sobre os
cidadãos de segunda classe<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_edn4" name="_ednref4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
E eu tenho uma torturante dificuldade em imaginar uma fórmula que parta do
princípio de que um punhado de indivíduos – cerca de 1% da população – tenha um
aparato tal de conhecimento, “verdades”, que os habilita a impor regras aos
demais, em todos os aspectos da vida, de como devem se conduzir! O busílis da
questão é como conseguir que 99% de cidadãos de uma nação abram mão de suas
percepções, convicções, características genéticas, valores adquiridos por
educação familiar, muito disto oriundo de um autoaprendizado diário, para adotarem
plena e completamente valores que, em alguma medida, são contrários às suas
naturezas?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Se
a natureza humana é diversa e única, se não existe nos atuais 8 bilhões de
seres humanos dois que sejam iguais – esta não é uma constatação minha, mas da genética
- no máximo podem haver dois semelhantes, divergentes em um certo conjunto de certezas
individuais, por maior que sejam as convergências, como, e por quê, há
indivíduos que creem poder normatizar o funcionamento do espírito humano que é
condutor de nossas reações emocionais e atos consequentes?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Provavelmente
alguns leitores hão de ter visto esta imagem de um cruzamento em frente à
estação Shibuya do metrô de Tóquio. Ele é um dos dois mais movimentados do
mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span><o:p> </o:p></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwIpibaPZXHYrVUPIPMjBJzeV2PCZINdIEkk40aUG8vE0eap7AeUdLiFElR71XlYuZByCuqd-G6Aag_XlYisA8pFlfgA2G6P5xL7S-kQCdlHzJNGTisHENnMh8heLPngBZCjX-Nwr2PvBt7LBXf5Nl2BqB9NXogaatRrcYyA3HLCRTi4Pi4Gpf8323cg/s1024/ShibuyaCrossing.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwIpibaPZXHYrVUPIPMjBJzeV2PCZINdIEkk40aUG8vE0eap7AeUdLiFElR71XlYuZByCuqd-G6Aag_XlYisA8pFlfgA2G6P5xL7S-kQCdlHzJNGTisHENnMh8heLPngBZCjX-Nwr2PvBt7LBXf5Nl2BqB9NXogaatRrcYyA3HLCRTi4Pi4Gpf8323cg/s320/ShibuyaCrossing.jpg" width="320" /></a><span><o:p><br /></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Eu
considero esta imagem o exemplo de como tudo na vida funciona, ou seja, é a
liberdade de busca de interesses individuais diversos que se tem o melhor
resultado final para todos. Um vídeo que encontrei mostra ainda melhor o que
estou dizendo.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzCao8asJZLgJi-_rikJQc2pexiAYZ42TcTHdFyOXP3EddqoJOCohTmA35fiLb_vhvgI63nq-TNMNPMU6zjbg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Perceba
que, exceto o semáforo e as faixas de pedestres, não há qualquer regra sendo
obedecida. Melhor dizendo, a regra é cada um por si, pelos interesses
egocêntricos que transitam pela mente de cada um dos mais de 2 mil humanos naqueles
momentos da travessia. Repare que há indivíduos em todos os sentidos e
direções. Há um indivíduo que pedala transversalmente às faixas e boa parte nem
mesmo caminha sobre elas. E apesar da luz vermelha ter acendido, ainda há
indivíduos atravessando.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Isto
mostrado vem a pergunta que deixo para os estatistas. Considerando que Shibuya
é a síntese de como todos nós nos conduzimos ao longo de nossos milhões de
minutos de vida, como seria o algoritmo para fazer com que cada indivíduo
agisse apenas conforme os desejos do Estado? Como dizer para cada cidadão que
eles precisam seguir um conjunto de regras impossíveis de serem memorizadas<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_edn5" name="_ednref5" style="mso-endnote-id: edn5;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e executadas conforme o desejo do “grande Leviatã”<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_edn6" name="_ednref6" style="mso-endnote-id: edn6;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>?</span></p>
<div style="mso-element: endnote-list;"><span style="font-size: medium;"><!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<span style="font-size: medium;"><!--[endif]-->
</span><div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> Lembrando: socinista é a denominação que
uso para referenciar o pacote hipócrita das ideias socialistas – lado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">soft</i> - e comunistas – lado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hard</i> - de subjugação da natureza humana.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> Estou procurando abolir o uso do
qualificativo “culto” a quem quer que seja, eu incluso. Por tudo que vi/ouvi
nestes últimos 5 anos, ganhei a convicção de que cultura é algo subjetivo,
fluido, maleável e manipulável. Prefiro, então, trabalhar apenas com a
quantidade de informação a que uma pessoa teve acesso e guardou em sua bagagem
mental. Evidentemente, e aí está o problema, informação também é algo fluido,
maleável e manipulável, mas não é subjetiva, a informação é ou não existe. À
cultura pode receber uma avaliação de qualidade, a informação não, por mais que
narrativas tentem e discursos usem referenciar “fontes confiáveis” como uma
chancela para o que querem que outros acreditem. Toda informação tem em seu
bojo um “interesse” particular em sua disseminação.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="edn3" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_ednref3" name="_edn3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span style="font-family: "Trebuchet MS";">Primeiro, palavrão usado como agressão,
acusações morais ou intelectuais, humilhação, depreciação, ameaças de qualquer
natureza, e manifestações de intolerância quanto a mim ou, eventualmente,
quanto a terceiros, serão motivo para encerramento de troca de ideias e
bloqueio ou filtragem quando tais recursos estiverem disponíveis. Segundo, as
minhas argumentações serão postadas aqui no blog e sempre junto com a opinião
que tiver dado motivo a ela. Entretanto, só identificarei o autor da mensagem a
que estiver respondendo se eu tiver sido autorizado explicitamente a fazê-lo,
do contrário farei referência apenas a “um leitor”. Terceiro, é preciso ter em
mente que o objetivo é crescer intelectualmente, tanto no nível pessoal quanto
no que possa contribuir para outros cidadãos. <o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="edn4" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_ednref4" name="_edn4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span class="MsoEndnoteReference"> </span><span style="font-family: "Trebuchet MS";">A
divisão da população em duas categorias, os dominadores e os dominados, não é
um privilégio do socinismo, qualquer sistema de administração de uma sociedade,
por menor que ela seja, só existe enquanto há tal separação. A diferença é de
forma, não de conteúdo.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="edn5" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-size: medium;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_ednref5" name="_edn5" style="mso-endnote-id: edn5;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span style="font-family: "Trebuchet MS";">Experimente criar uma receita a ser obedecida
a cada pedestre de modo a que todos cheguem ao final da travessia no tempo e
local desejado.<o:p></o:p></span></span></p>
</div>
<div id="edn6" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2023/02/shibuya-ou-leviata.html#_ednref6" name="_edn6" style="mso-endnote-id: edn6;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> U<span style="font-family: "Trebuchet MS";">so aqui Leviatã no sentido dado por <span color="windowtext" style="text-decoration: none; text-underline: none;">Thomas Hobbes</span>,
filósofo inglês, que em sua obra afirmava que a "guerra de todos contra
todos" que caracteriza o "estado de natureza" só poderia ser
superada por um governo central e autoritário. O governo central seria uma
espécie de monstro - o Leviatã - que concentraria todo o poder em torno de si,
e ordenando todas as decisões da sociedade. Fonte: Wikipedia.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-5928559847171908012023-01-17T13:42:00.003-03:002023-01-18T09:50:55.226-03:00DE HERÓIS A TERRORISTAS<p><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">O país em que nascemos não existe mais, pois para
ser reconhecido como tal, é necessária a obediência a uma Constituição, a
subordinação necessária e suficiente para unir milhões de cidadãos em torno da
sustentação de uma identidade unificadora, a nacionalidade.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Durante mais de dois meses, centenas de milhares de
cidadãos, em manifestações absolutamente pacíficas, se abnegaram sob sol e
chuva à frente de unidades das FFAA clamando um SOS enquanto ainda acreditavam
haver uma ação de salvação, de libertação do jugo de uma grupo de insanos que
tomaram o phoder. Durante aquele período foram ignorados ou desprezados pela
imprensa moribunda e corrupta, mas, inversamente, tratados como heróis, em
todas as vias de comunicação alternativas, pelos que estavam (ainda estão?)
convictos de que é só na intransigente defesa dos valores da família e das
liberdades individuais é que os seres humanos podem buscar a felicidade, o
maior dos direitos fundamentais dos seres humanos. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Ou não seremos humanos como os judeus não foram, os armênios não foram, ambos alvo da sana de poder que precisa de um alguém para colocar sua raiva "do bem". Exatamente como estão sendo usados </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 18.6667px;">os manifestantes do domingo</span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">, aí sim, criminosamente, para servirem de "exemplo" a quem ainda estiver pensando em se manifestar.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">O que assistimos na última semana de dezembro de
2022, foram diversas manifestações de esperança através de ideias até
mirabolantes de um “algo” estava para acontecer em prol daquele movimento. Os
dias foram passando e a esperança se esvaindo, até que na primeira semana de
2023 a consciência do “perdeu mané” se instaurou no ânimo de todos levando-os,
como ato derradeiro, convocar uma grande manifestação em Brasília para o povo
tomar a posse simbólica das casas que, por direito político, é do povo, mas que
por direito abjetamente usurpado, estão, hoje, invadidas pelos integrantes do
pior e mais desqualificado grupo político que o país já houvera visto até
então.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Uma manifestação que por diversas razões se
prenunciava gigante, foi ignorada pelas “autoridades” recém constituídas, mas
devidamente considerada por convenientes militantes radicais de esquerda que se
infiltraram e promoveram os atos de vandalismo já tão amplamente praticados em
outras ocasiões e que constituem o “modus operandi” de tais indivíduos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Não descarto a possível, e até provável,
participação nas depredações de radicais de direita, eles existem. Ocorre que e
enquanto pessoas do bem pediam e gritavam para que não fosse praticado um
quebra-quebra, outros de mente fraca, tomados pelo momento emocional que lhes
tirava a razão, embarcavam na onda destruidora sem ter tempo de imaginar as
consequências que poderiam advir. Mas daí a tratar os manifestantes como um
todo sem rosto como foram tratados, vai um abismo de diferença. O pouco que
ouvi entre Jovem Pan, Bandeirantes e CNN, me deu nojo do jornalismo brasileiro
(como se não bastasse o que já fizeram). Mas o que me chocou sobremaneira,
foram as declarações de Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino condenando de forma agressiva, veemente e absurda, s</span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 18.6667px;">endo contra os manifestantes, acusando-os até de criminosos (Globo, SBT, Band e CNN chegaram a chamar a todos de "terroristas"), </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">colocando "no mesmo balaio peixe fresco e peixe podre", não
separando o quem é quem, cidadãos de bem de uma lado, vândalos de outro, estes sim, terroristas. Um nonsense completo, pois a absurda maioria são aqueles que até há poucos dias eram exaltados como HERÓIS e hoje estão amontados no ginásio-campo de concentração da "suprema justiça" tupiniquim. Eu gostaria de saber que, pelo menos estes dois profissionais que muitos de nós aprendeu a admirar a inteligência, se redimissem publicamente e refizessem suas avaliações que pecaram por falta de coerência.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Hoje, já entrados na segunda quinzena de janeiro, estamos
assistindo à prática do nazismo raiz pelos novos democratas no phoder (tem certa lógica que depois dos experimentos vacinais, se chegue a este estado prisional) agredindo centenas de
cidadãos brasileiros do bem, avós, pais e filhos, que saíram de suas casas no
domingo 8, para celebrar o direito de estufar o peito e cantar o hino nacional
como brado retumbante por seus direitos que deveriam ser inalienáveis.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Do sofá de nossas residências estamos indignados,
solidários aos nossos irmãos, mas tremendo de medo em nossa impotência de
reação, pois, se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nem mesmo as FFAA nos
ouviram, a quem mais podemos recorrer? Das salas refrigeradas de todas as instituições civis e militares, sem uma
exceção sequer, um silêncio macabro e cúmplice das atrozes arbitrariedades que
estão sendo cometidas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">No que nos tange, até quando nos calaremos? No que
toca àquelas, até quando aceitarão rastejar por nacos do poder? No que importa
a todos, que desgraça precisará acontecer para que nos indignemos a ponto de nos revoltarmos a ponto de arriscarmos a própria vida?</span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='258' height='214' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz3rgWBWxwynGDfFCE9jVK40E2fTTuZDct-dk_NBDuC-CbncOwz2m4rl_lMyOcoTwqTky9MswpBovSeO_dpDg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe> <iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='257' height='213' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzxTjxbzoWxuPWz-bAc0dma8YbKkzKMhMShoGNebon771238-x2uns0zlePM-TexSOH-mLeNv2tSV2p5rWppg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='260' height='216' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dydUO_x0cJRqzHt2vPEePFbnF9ue0pfnvA8NFIBf-qxZLzpIJ_KJHSXt8TeQlubKkNyleaxG7UNvB9R2zLV9A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe> <iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='261' height='217' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dw9m-ClDvPqNmaz1MdfaBkwCvosgarOeoITfMMund_IWTVW8QnWzHaNU5ngrf_G2WoLtta_VbeRD4Ke3tftbg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz05_HrkIMhDSqCbfShsPGJ7Qcdm9VfESPMWvyhoWdx5RK1_uFMHr6LhAFFCJA0teNVrDkwfKyjmpO8FI9uAA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-4001910274785551932023-01-09T19:54:00.009-03:002023-01-09T20:11:43.205-03:00 A MORTE DO PAÍS DO FUTURO<p> <span style="font-family: "Trebuchet MS";"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;">Quando
vem a notícia da morte de alguém, sempre vem junto a causa. Ou foi uma doença
grave, uma falência de órgãos, um ataque cardíaco, um suicídio motivado por
depressão, um acidente de automóvel, enfim, a morte nunca é do nada, sempre há
uma razão plausível que é compreendida e aceita como explicação e que nos
conforta em alguma medida. A lembrança da tragédia e sua causa, nos traz um
inevitável aprendizado. É a partir dele que crescemos e renovamos nosso
sentimento positivo quanto ao futuro.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;">Há
pouco tempo atrás <a href="https://ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html" target="_blank">mostrei</a>
que o Brasil tinha sido sequestrado por forças estranhas, supranacionais, e não
identificadas. Como não houve quem pagasse o resgate, hoje, 9 de janeiro de
2023, pouco mais de 2 meses depois do rapto, estamos recebendo a notícia de que
o país, algemado, gravemente ferido em sua alma, subjugado em sua dignidade,
foi cruelmente assassinado, não pelos que decretaram a sentença e a executaram,
mas por brasileiros covardes, corruptos, canalhas, cafajestes, que de seus
esconderijos, longe das vistas do povo, optaram por trocar a existência do
Brasil pelo direito de tomarem um banho e lavarem suas calças borradas de um excremento desarranjado expelido pelo medo e pelo interesse umbilical.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;">Um
país não existe por suas fronteiras, mas por quem as conquistou por
desbravamento ou luta sanguinária. Um país não existe porque existem tratados
que o reconhecem como tal, ele existe porque houve homens dignos e corajosos
que, por atos de grandeza e bravura, conquistaram das demais nações tal
reconhecimento. Um país não existe porque tem armas, mas porque tem HOMENS que
o defendem. O Brasil não foi construído por covardes, mas foi, desgraçada e traiçoeiramente destruído por eles.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;">O
Brasil não existe mais. Nem mesmo um enterro digno irá receber. Foi jogado na
vala de esgoto a céu aberto que existe em Brasília. Em sua lápida, se um dia
for permitido haver uma, estará escrito: “Aqui jaz o país do futuro. Sonhado
por muitos, assassinado por poucos”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;">O
Brasil morreu. É a notícia que não queríamos nem desejávamos ouvir. Não nos é dada uma causa mortis. Morreu, simples assim. Nos dizem, entre linhas e ordens sem nexo, que resta-nos
orar pela sua alma. Nossas almas!!! Não se sabe exatamente quem está por
trás de sua sumária execução, pois agora pouco importa (todos já sabemos que o “sistema” que nos domina não se importa com vítimas).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;">O
Brasil, morreu, é apenas um país que talvez os registros históricos o
considerem como aquele que poderia ter sido, mas não foi uma grande Nação. É doloroso, mas
há que aceitar, pois é um fato, é a realidade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: x-large;"><a href="https://twitter.com/marironim/status/1612550029205446672?s=48&t=G_jznhRkSr4egFPqemyptw" target="_blank">https://twitter.com/marironim/status/1612550029205446672?s=48&t=G_jznhRkSr4egFPqemyptw</a><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-58547703087345435902023-01-03T17:11:00.025-03:002023-01-06T08:40:19.687-03:00 SOCIEDADE & JUSTIÇA<div class="Section1" style="page: Section1;"><p align="center" class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja-STGRH6rPOvOrKAUtR0PI2pkRid8N7wPdbRPxb2MUi6ttg9yMLHbDFFcvjO62SV22scVF2hpCa5uECKbFOIMq27jTcWTzLm6wp6D5Go0PZkpoBnsYhQcSMGDkgBenZKSlDe_34d53JYSAFFJC4DGCfvQ6DWT_M1AJ6gbAl0eOzyjsBVOaDtXWEwQ/s309/Tacito.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="279" data-original-width="309" height="111" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja-STGRH6rPOvOrKAUtR0PI2pkRid8N7wPdbRPxb2MUi6ttg9yMLHbDFFcvjO62SV22scVF2hpCa5uECKbFOIMq27jTcWTzLm6wp6D5Go0PZkpoBnsYhQcSMGDkgBenZKSlDe_34d53JYSAFFJC4DGCfvQ6DWT_M1AJ6gbAl0eOzyjsBVOaDtXWEwQ/w124-h111/Tacito.jpg" width="124" /></a></i></div><i><span style="font-size: medium;"><br /><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: medium;">“Rara felicidade de uma época em que se pode pensar o que se quer </span></i></div></span></i></div><div class="Section1" style="page: Section1; text-align: center;"><i><span style="font-size: medium;">e dizer o que se pensa”.</span></i></div><div class="Section1" style="page: Section1; text-align: center;"><i><span style="font-size: medium;"><br /></span></i></div><div class="Section1" style="page: Section1;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Tácito (cerca de </span><st1:metricconverter productid="56 a" style="font-size: large;" w:st="on">56 a</st1:metricconverter><span style="font-size: large;"> 117), senador e historiador romano.</span></div><i><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></i><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"><br /></span></i></p><p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"><br /></span></i></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMq3sS3i1JqzRuTYLmkA4k0tFRB0ZePdAMDqKCSTIFnV7ocvQVsogrCFgJ3J47wGqP94QDSIt1Ipi4KoveIlNN-NK4zE8TbA6DY53iAAMlpYt7Z4JgJym8DIp3UiBJzuW5Oi2_6yC4EBvLtOiNtEdc1-LihLuKESr1Qahjn1LEPUTidKYP_Aq_udqY/s377/Xandaquistao.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="377" data-original-width="375" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMq3sS3i1JqzRuTYLmkA4k0tFRB0ZePdAMDqKCSTIFnV7ocvQVsogrCFgJ3J47wGqP94QDSIt1Ipi4KoveIlNN-NK4zE8TbA6DY53iAAMlpYt7Z4JgJym8DIp3UiBJzuW5Oi2_6yC4EBvLtOiNtEdc1-LihLuKESr1Qahjn1LEPUTidKYP_Aq_udqY/w149-h150/Xandaquistao.jpg" width="149" /></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Tal reflexão foi feita há quase 20 séculos atrás. Não fica claro se ele estava lamentando ou festejando, mas tal dúvida só mostra que as realidades são de natureza cíclica. Nós, brasileiros em especial, estamos na fase de lamentar uma época, até recente, em que podíamos pensar e dizer livremente. Tal período surgiu como consequência do leve cerceamento à liberdade de opinião imposta à imprensa e às manifestação da cultura pelo regime militar entre 1964 e 1985, fase que o pensamento “progressista” (leia-se regressista) classifica, hipocritamente, como de horrorosa e sanguinára ditadura, apesar de não ter chegado aos pés da tirania ésse-te-éfeana atual a que o povo de Xandasquitão está subordinado.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"><br /></span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilIsXxdIlLcn26REXn-GvD3xc5eCQcbdYNiWiSumlJ0gYsHGtlVRCbJcl2cIg15x2AdpqD2kEBPsn1BOFReMuPOIBbQrJ1PKpH3FnD1GxdZX7XaHbOSXZwGZ5auZWVs2vQ96GwjofGLfjZW5XAIeYrGmGriIvQf6JYQrElMnSNWRyyQ0fVEedeMbhN/s500/DavidHume.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="385" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilIsXxdIlLcn26REXn-GvD3xc5eCQcbdYNiWiSumlJ0gYsHGtlVRCbJcl2cIg15x2AdpqD2kEBPsn1BOFReMuPOIBbQrJ1PKpH3FnD1GxdZX7XaHbOSXZwGZ5auZWVs2vQ96GwjofGLfjZW5XAIeYrGmGriIvQf6JYQrElMnSNWRyyQ0fVEedeMbhN/w178-h231/DavidHume.jpg" width="178" /></a></span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;">Retirei a manifestação de Tácito de <b><i>“O Tratado da Natureza Humana”</i></b>, que acabei de ler, escrito por David Hume aos 27 (<span class="GramE">!!!</span>) anos. É uma obra extensa, <span class="GramE">são</span> 700 páginas de difícil leitura, atributo apontado por críticos e que acabou sendo admitido pelo autor. O objetivo maior de Hume foi o que expressou no subtítulo <b><i>“Uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais”</i></b>. Ele faz mais do que isso. No meu entender, o que ele procura desnudar ao longo de boa parte do texto é, exatamente, a “natureza humana”, portanto, além dos simples aspectos morais, mostrando sempre em seus raciocínios a conclusão óbvia, mas ignorada pelos que fazem o "L", de que cada ser humano é único em sua essência, mas que, num ambiente de crescente escassez e complexidade das soluções pelo gradativo aumento populacional, precisou, para atingir seus objetivos, se unir <span class="GramE">a seus</span> semelhantes em torno de alguns tantos objetivos específicos comuns.</div><o:p></o:p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Hume trata, entre outros tópicos, <b><i>“Da castidade e da modéstia”, “Da virtude e dos vícios”, “Da grandeza de espírito”, “Da bondade e da benevolência”</i></b>, e outros de natureza moral. Passei por eles de modo superficial, pois não os considero no âmbito da natureza humana, mas sim da natureza social, ou seja, de como adaptar a natureza humana às demandas do convívio social, melhor dizendo, do convívio com o outro. Neste artigo, vou trazer algumas reflexões de Hume sobre a necessidade de construção das sociedades e 3 outros temas consequentes: o governo, o poder e a justiça.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Hume deposita forte convicção em alguns princípios. Entre eles:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-align: left; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";">“Os homens não podem mudar suas naturezas.”<o:p></o:p></span></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-align: left; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";">“Os homens descobriram que seria impossível manter uma harmonia comum sem algum tipo de restrição a seus apetites naturais”.<o:p></o:p></span></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-align: left; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";">“Somente pela sociedade o homem é capaz de suprir suas deficiências, igualando-se às demais criaturas, e até mesmo adquirindo uma superioridade.”<o:p></o:p></span></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-align: left; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";">“Aquilo que há muito está sob nossos olhos, e tem sido frequentemente usado em nosso beneficio, é isso que mais relutamos em abandonar; mas podemos facilmente viver sem os bens de que nunca usufruímos e <span class="GramE">a que não estamos</span> acostumados.”<o:p></o:p></span></i></b></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-align: left; text-indent: -36pt;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "Times New Roman"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";">“O interesse pelo cumprimento de promessas, além de sua obrigação moral, é geral, explícito e da maior importância para a vida.”</span></i></b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><o:p></o:p></span></i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: left;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></i></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Ele lista, então, as vantagens que a união de humanos em grupos traz para o indivíduo particular. <b><i>“A conjunção de forças amplia nosso poder; a divisão de trabalho aumenta nossa capacidade; e o auxilio mútuo nos deixa menos expostos à sorte e aos acidentes. <span class="GramE">É</span> por essa força, capacidade e segurança adicionais que a sociedade se torna vantajosa.”</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Compreendida, aceita e posta em prática esta vantagem, surge <span class="GramE">a</span> necessidade da constituição de uma estrutura organizacional. <b><i>“Eis, portanto, a origem do governo e da obediência civil.”</i></b> Não podendo mudar sua natureza humana geneticamente construída<u>,</u> <b><i>“tudo que podem fazer é mudar sua situação”</i></b> (eu creio ser mais preciso o termo “mudar suas circunstâncias”), <b><i>“tornando a observância da justiça o interesse imediato de algumas pessoas particulares”</i></b>. Como Hume entende que o interesse particular é a energia motora das ações humanas (e eu também), ele completa a frase chamando a atenção para o fato de que tal delegação de poder deve ter na <b><i>“sua violação, seu interesse mais remoto”</i></b>. Tal formulação para mim é indicativa de que há 300 anos a violação, tal como hoje, não era “o interesse mais remoto<span class="GramE">”<a href="http://ferinodemais.blogspot.com/2023/01/sociedade-justica.html#edn1" target="">[1]</a>.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Hume é até ainda mais realista em relação aos instintos básicos da natureza humana. Atente par este trecho. <b><i>“Frequentemente podemos esperar, dada <span class="GramE">a</span> irregularidade da natureza humana, que esses governantes irão desconsiderar até mesmo esse interesse imediato, e que suas paixões os levarão a todos os excessos da crueldade e da ambição.”</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Tendo implantado a sociedade, o governo, delegado a administração a governantes, inevitável chegarmos à instituição do poder. <b>“<i>Temos que admitir que na esfera pública o direito do mais forte deve ser aceito como legítimo, sendo autorizado pela moral, quando não se opõe <span class="GramE">a nenhum</span> outro direito.”</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Mas e quando há fragrante desrespeito a direitos consagrados dos cidadãos? Bem, diz Hume, <b><i>“no caso de uma tirania e opressão atroz, é legítimo pegar em armas, mesmo contra o poder supremo; e que, como o governo é uma mera invenção humana com o objetivo de proporcionar um mútuo benefício e segurança às pessoas, deixa de impor uma obrigação, natural ou moral, quando não tem mais essa tendência”.</i></b> Ou seja, insurgir-se passa a ser um dever moral e <b><i>“aqueles que (...) negam o direito de resistência, renunciam a qualquer pretensão ao bom-senso, e não merecem uma resposta séria”</i></b>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Hume percebeu que, em uma sociedade, não há apenas um código moral válido para todos, mas sim dois códigos que são referendados <b><i>“pela prática de todas as épocas:<span class="GramE"> </span>há um sistema de moral concebido especialmente para os príncipes, e muito mais livre para aquele que deve governar as pessoas privadas”</i></b>. Ele explica dizendo que, <b><i>“embora a moral dos príncipes tenha a<span class="GramE"> </span>mesma extensão, não tem a mesma força que a das pessoas privadas, podendo ser legitimamente transgredida por um motivo mais fútil”</i></b>. Creio que o Leitor está entendendo e lhe vindo à memória um monte de exemplos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Tendo implantado a sociedade, o governo, delegado a administração a governantes, aceita a realidade do princípio do poder dos "príncipes", e identificada <span class="GramE">a</span> necessidade de um ou mais códigos morais, temos que resolver os conflitos entre indivíduos, grupos e sociedades: eis que surge "a justiça". Hume tem a visão de que a justiça não fazia parte das sociedades primitivas. Como ele não explicou como a coisa devia funcionar nesses primórdios, deduzo que as questões eram resolvidas na <span class="GramE">porrada</span>, com ou sem tacape.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Aumento de população e escassez consequente, <span class="GramE">são</span>, para Hume, os motivadores dos conflitos e a necessidade de uma instituição para dirimir conflitos. <i style="font-weight: bold;">“Se os homens dispusessem de tudo com a mesma abundância, ou se todos tivessem por todos a mesma afeição e terna consideração que têm por si mesmos, a justiça e a injustiça seriam igualmente desconhecidas do homem.” </i>Esse é o fundamental princípio que implode na base o discurso de igualdade proclamado pelos "regressistas".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">“Justiça e injustiça têm dois fundamentos diferentes: o do interesse próprio, quando os homens observam que é impossível viver em sociedade sem se restringir por meio de certas regras; e o da moralidade, quando já se observou que esse interesse próprio é comum a toda a humanidade, e os homens passam a ter prazer em contemplar ações que favorecem a paz da sociedade, sentindo um desconforto diante daquelas que são contrárias a ela.”<o:p></o:p></span></i></b></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Considerando que a natureza humana é egocêntrica – a afirmação é minha, mas coerente com as ideias de Hume -, para o ser humano é praticamente impossível olhar, visualizar, imaginar, para além de sua necessidade imediata, premente. A consequência prática é tornar a <b><i>“observância das leis da justiça nosso interesse mais próximo”, e consequentemente, “sua violação, nosso interesse mais remoto. Mas como isso é impraticável com respeito a toda a humanidade, só pode funcionar relativamente a umas poucas pessoas, em quem criamos um interesse imediato pela execução da justiça. São essas pessoas que chamamos de magistrados civis, reis e seus ministros, nossos governantes e dirigentes, que, <u>por serem indiferentes à maior parte da sociedade</u>, não têm nenhum interesse ou têm apenas um remoto interesse em qualquer ato de injustiça”</i></b>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Há ainda um aspecto pior do que a falta de interesse em fazer prevalecer <span class="GramE">a</span> justiça. <b><i>“Os juízes que são obrigados a dar uma sentença decisiva a favor de apenas uma das partes, frequentemente sentem-se confusos, sem saber como determinar a questão, tendo então de proceder com base nas mais frívolas razões desse mundo.”</i></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Conceitualmente Hume esteve corretíssimo ao dizer que <b><i>“sempre que o magistrado civil leva sua opressão ao ponto de tornar sua autoridade intolerável não temos mais obrigação de nos submeter a ele. A causa cessa; o efeito, portanto, também deve cessar.”</i></b> Não para Xandão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">E <b><i>“quando os direitos se misturam e se opõem em diferentes graus, frequentemente causam perplexidade; e são menos suscetíveis de ser solucionados pelos argumentos de juristas e filósofos que pela espada dos soldados”</i></b>. É, mas nossos soldados guardaram a espada faz tempo e não lembram onde!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i><span style="font-family: "Trebuchet MS";">“Quando o magistrado supremo (...) pretende usurpar as prerrogativas de outras autoridades e estender seu poder para além dos limites legais, é permitido resistir a ele e depô-lo, embora essa resistência e violência possam, no teor geral das leis, ser consideradas ilegais e subversivas.”</span></i></b><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> Enquanto a primeira parte do parágrafo vai fazer a alegria dos que reivindicaram e ainda reivindicam um contragolpe, esse trecho final será de fazer babar de prazer <span class="GramE">um "regressista" raiz</span>.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Hoje estamos vivendo em um espaço territorial que até quando tinha uma Constituição sendo respeitada, podia ser chamado de país. O Brasil hoje não é mais um país, pois em minha concepção, se não há uma base legal a reger uma sociedade diversa como a dos brasileiros - independente de estar escrita -, não há mais país. Neste contexto, reproduzo e concordo com Hume quando ele afirmou que <i>“tomar uma decisão contrária às leis da justiça seria com igual frequência um exemplo de humanitarismo tanto quanto tomar uma decisão conforme a elas. Os juízes<span class="GramE"> </span>tiram do pobre para dar ao rico; conferem ao vagabundo os frutos do esforço do trabalhador; e põem nas mãos do depravado os meios de causar danos a si mesmo e aos demais”</i>. Esta frase resume toda a crença dos que não conseguem perceber uma obviedade ululante, qual seja a de que isso só dura até que todos os ricos, trabalhadores e virtuosos tenham sido dizimados!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Hume acredita que <b><i>“o conjunto do sistema do direito e da justiça é vantajoso para a sociedade e para cada indivíduo; e foi tendo em vista esta vantagem que os homens a estabeleceram, por meio de suas convenções voluntárias”</i></b>. </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;">Há que respeitá-<span class="GramE">las ou as sociedades desmoronaram sob seu próprio peso.</span><a href="http://ferinodemais.blogspot.com/2023/01/sociedade-justica.html#edn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="vertical-align: super;"><span class="MsoFootnoteReference" style="vertical-align: super;"><span>[2]</span></span></span></a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: medium;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><a href="http://ferinodemais.blogspot.com/2023/01/sociedade-justica.html#_ednref1" name="_ftn1" style="text-align: left;" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="vertical-align: super;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";">[1]</span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS"; text-align: left;"> </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt; text-align: left;">Sugiro que o Leitor acesse no <span class="SpellE">Youtube</span> o canal “Meia hora com Motta” do dia 03/01/23 e assista a primeira parte até quando ele termina de contar sobre como era Nova York no início dos anos 1900.</span></p></div><div><div id="ftn2"><p class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><a href="http://ferinodemais.blogspot.com/2023/01/sociedade-justica.html#_ednref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference" style="vertical-align: super;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";">[2]</span></span></a><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> <span style="font-size: 10pt;">Hume ficou abalado com as críticas que sua obra recebeu. Este artigo com </span><span class="GramE" style="font-size: 10pt;">uma poucas</span><span style="font-size: 10pt;"> citações que colhi, são um fragmento de sua obra. O fiz apenas por identificar uma contemporaneidade dos temas. É sim um texto árido, mas quem tem muito interesse na temática central que ele aborda, tem que ser lido.</span></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p><p class="MsoFootnoteText" style="font-size: 10pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";"><br /></span></p></div></div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-59209865721041291472022-11-17T09:07:00.238-03:002022-11-24T09:57:07.826-03:00O SEQUESTRO DE UMA NAÇÃO<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: large; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Você pode ouvir o áudio<a href="http://www.sendme.com.br/Osequestro2.mp3" target="_blank"> neste link</a>. (14:40 mins.)</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH1Hv9xiL60yqYCHUXphAylskJcABMO4KU2KUvAe6TCHCC87H4Pj-7FeOts9XCLYuAxbtlzJdPeMeEJULK8XGBHDf-ZKacAShUNPzgJPCh9VBKO_Y5NgHqT4PicAkaR0VkD2jKVmHQEjakIo6iHVoRrr1cHSbD3mbHkqvZUtf4RDAPE4I-3aTcAAKY/s294/SoberaniaNacional.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="167" data-original-width="294" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH1Hv9xiL60yqYCHUXphAylskJcABMO4KU2KUvAe6TCHCC87H4Pj-7FeOts9XCLYuAxbtlzJdPeMeEJULK8XGBHDf-ZKacAShUNPzgJPCh9VBKO_Y5NgHqT4PicAkaR0VkD2jKVmHQEjakIo6iHVoRrr1cHSbD3mbHkqvZUtf4RDAPE4I-3aTcAAKY/w395-h224/SoberaniaNacional.png" width="395" /></a></div><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 25pt; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 25pt; text-align: left;">A Ordem, a Preparação e a Ação</span></p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">A ordem
dada foi clara e não admitiu contestação: “Tirem Bolsonaro do poder”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Ela veio
de fonte desconhecida, em data imprecisa no início de 2019, e comunicada a um subalterno
não identificado, com a orientação de repassá-la aos integrantes de TODAS as instituições
brasileiras. A primeira evidência de ela estar em curso, surgiu em mar/19, ao ser instaurado, por Dias Toffoli, um inquérito, em segredo de justiça, para combate a “fake news”. Coube a Alexandre de Moraes escolher os alvos e aplicar as sanções. Foi o início de um implacável processo de cerceamento da liberdade de expressão que vinga até hoje.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">No
final de abril de 2020, o ex-BolsoDoria, aconselhou Paulo Guedes a
“desembarcar do governo”. Guedes não aceitou. Tal atitude de Doria, foi motivada pela saída de Moro, até hoje mal ajambrada e mal explica.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">A liberdade de expressão foi sendo sumariamente
suprimida, mas só se vindas do lado direito do espectro político. Atos de censura, cancelamento, desmonetização,
exclusão de canais digitais, bloqueio de contas bancárias e prisões arbitrárias
de jornalistas e políticos, tudo foi executado sem qualquer reação. As instituições estavam funcionando, mas muito mal, com certeza.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quanto mais o pleito se aproximava, novas “surpresas” emergiam de todos os lados. Em abril de 2022, um
expoente do capitalismo brasileiro transcontinental, “incentivava” uma jovem
deputada a integrar a milícia esquerdista contra o governo. Ambos, junto com o ministro Barroso, participaram de um evento nos
Estados Unidos para “tratar” de “Como derrubar um Presidente”. Dada a idade avançada
do personagem e sua riqueza bilionária, se não é o dinheiro que o mobiliza, o que será?<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html#edn2" name="_ednref2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 16pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Uma luz vermelha começou a piscar iluminando a escuridão de onde surgiam perguntas atônitas tateando respostas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Agora me dirijo a você. Na
busca de seu merecido sono hoje à noite, peço que se deixe vagar na busca de qual seria a razão
que o faria aceitar se apresentar frente à sua família e amigos como um asqueroso verme, tal qual fez Geraldo Alckmin. O quê você aceitaria como “argumento”
impossível de ser rejeitado? Uma arma apontada para sua cabeça? Uma ameaça real à sua família? Uma chantagem moral? Um apelo por um ato heroico, altruísta, mas que não
pode ser revelado? Tendo se submetido por quaisquer destes, ou de outros, argumentos, o que você diria aos seus ao voltar para casa? Diria a verdade? Ou faria uma declaração do tipo </span><b><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 18pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 16.0pt;">“confie em mim, pois
não posso revelar as razões que me fazem rastejar?”</span></b><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Não só
para a cúpula dos petistas, mas para todos os seus militantes e apoiadores, a
presença de Alckmin na campanha de Lula como seu vice, era inimaginável. O que Lula terá dito a seus correligionários mais próximos? Lembro que a aceitação de tal realidade foi como a de ovelhas a caminho da tosquia. Como nem o supra-supremo poder, com PH, queria Lula, a alquimia foi encontrar um político sem caráter, um que se rebaixasse ao nível do chão. Com Alckmin, descobriram um jeito alckimista de comportamento moral. E assim os dóceis
submissos e achacados subalternos, receberam os aplausos do ordenador supremo. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">À banda da alckmia se juntaram “capitalistas” de toda estirpe, pois ser intelectualmente honesto não era preciso, defenestrar Bolsonaro era preciso. Os vermelhos de ontem, hoje escondem seu rubor em deprimentes justificativas à imprensa corrompida. João Amoêdo,
fundador de um partido de direita, chega ao cúmulo de dizer que no dia seguinte ao voto em Lula, integraria as forças de oposição... a Lula. Atrás do cordão puxado por João, vieram celebridades do mercado financeiro,
liberais de meia-tigela, que desconfio terem ouvido um passarinho lhes segredar que <b>“é
melhor você aderir agora, depois você segue seu caminho, pois caso contrário...”.</b> A opção final, afinal, sempre é pelo próprio umbigo. E assim decidiram </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">Helenas, Armínios, Pérsios e tantos outros.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Em
outra viagem de recreação de iluministros a Portugal, saiu uma proposição a favor da mudança do regime para um outro, semi-presidencialista. Tudo certo se formulada pelo Congresso, mas por integrantes do poder judiciário? Em que se apoiaram tal ousadia? Não é só cara-de-pau, cara pálida!!! Era tudo pelo cumprimento da ordem: "tirem Bolsonaro"!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">O que
justifica o silêncio do Congresso Nacional,
representante e defensor obrigatório dos direitos do cidadão, em clara
postura de subserviência e covardia? O que faz um Presidente da República, legitimamente
eleito, aceitar a ingerência do judiciário sobre direitos e responsabilidades inerentes
a seu cargo? O que respalda instituições nacionais do direito, terem se mantido
mudas frente ao cometimento, por um único ministro, de uma verdadeira firula jurídica, anulando condenações de um político em 3 instâncias, e habilitando-o a voltar “à cena do crime”? Evidencia-se que no bojo da “ordem”
estava implícito: “tirem Bolsonaro, o que vão colocar no lugar não nos
interessa”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">José Dirceu garantiu </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">“vamos tomar o poder”</span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">; Barroso confirmou "eleição não se ganha, se toma”; Camem Lúcia abriu sua boca e votou pela “interrupção
temporária” das liberdades; hipócritas e radicais recalcados, lacraram e cancelaram; o prenúncio do
futuro nos foi mostrado, mas preferimos nos deixar contaminar pelo
vírus da Disfunção Cognitiva, aquele que nos engana que eu gosto, e acabamos por assistir ao criminoso e violento sequestro da soberania de um povo. O que pedem como resgate? Só a subserviência da nação, ou seja, de todo um povo a
interesses estranhos, estrangeiros, escusos e alheios à nossa vontade, mas primordiais
para o supra-supremo oculto poder, com PH.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Nada é
do nada. Tudo tem uma sequência de causas e efeitos. Do “chega, pôrra!” de
Bolsonaro até o “EU AUTORIZO!” do povo nas ruas e da decepcionante resposta de Bolsonaro com uma </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">carta-declaração de abdicação</span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">, uma evidente prova de uma virilidade broxante dia-a-dia. Terminou ali a saga de Jair
Messias.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Hoje nosso mito, nosso estoico heroi, está abatido,
calado, visivelmente derrotado. Milhões de brasileiros se perguntam que força está
acima de um Presidente que pautou seus 4 anos de governo por competência gerencial
e por quebrar a espinha dorsal da corrupção endêmica que infectava o país? Se
agiu sempre em obediência à Constituição, o que o faz temer reagir? Nos vem a dúvida: enfrentar o “mecanismo” foi o erro de
Bolsonaro? Mas não foi para isto que foi eleito? Será que a resposta está
submersa nas profundezas de organismos supranacionais? Está no Oriente? No
próprio Ocidente? Nos paraísos fiscais?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">O que explica a covardia de deputados e,
especialmente, de senadores? O que protege as arbitrariedades de toda ordem produzidas
pelo STF? O que deu aos alckmins a certeza de uma ressurreição moral? O
que blinda alexandres e fachins de não serem legalmente despidos de suas togas por rasgarem a Constituição? Em que se apoiam quando são achincalhados pela população nos aviões de carreira, nos
restaurantes, nas ruas, onde quer que estejam?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">O que
você acharia se seu sócio se negasse a mostrar a situação financeira da empresa e ainda lhe ameaçasse com um processo por... pretensa
difamação? Foi o que Barroso fez em relação à auditoria das urnas e ainda declarou algo como a “garantia soy jo”, e assunto encerrado, lhe prendo se insistir. Engana-se Barroso por achar que o poder é “tomado”. Todo poder é outorgado, seja de
baixo para cima, seja de cima para baixo e, como tal, é passivo de ser, aí sim, tomado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Que
poder é este, exercido por quem, pessoa, instituição ou nação? Que democracia
reversa é essa que delega poder a quem jamais recebeu um voto sequer? Que poder
é este que manda e desmanda, dando indícios de saber o resultado da apuração 3
meses antes<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html#edn3" name="_ednref3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 16pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>? Como assim? Um “novo
presidente” conhecido antes do pleito?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Se mesmo contando com uma lei da “ficha limpa”,
colocaram na disputa um condenado em 3 instâncias da justiça por roubar milhões,
e por permitir a “companheiros” roubarem bilhões, quais surpresas nos estão sendo
reservadas para depois de 1º de janeiro? Se houve fraude ou não, já não importa. A soberania do povo brasileiro foi sequestrada em 30
de outubro de 2022 bem às nossas vistas. </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">O preço do resgate será a aceitação de uma democracia de
república das bananas, de urnas inauditáveis e invioláveis.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">A alternativa é sermos resgatados e os sequestradores identificados e presos. Mas quem
nos resgatará antes que sucumbamos no cativeiro de nosso destino impotente?
Quem enfrentará nossos algozes para nos libertar? Estamos apenas por nossa conta?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Nossa inocente
esperança de as FFAA atenderem nossas mensagens de SOS, também estão <u>alckimizadas</u>, e parecem ter optado por se protegerem em
um legalismo que chancelará todas as ilegalidades passadas e futuras, e ainda servindo como carimbo de aprovação à elevação do Brasil a líder do
socinismo<a href="fhttp://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html#edn4" name="_ednref4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 16pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> na América Latina. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Há,
ainda, um fio de desalentada esperança, mas a razão insiste em nos soprar que
de onde se esperava sair uma reação salvadora, é de onde não sairá nada mesmo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">É por nosso egocentrismo que nos tornamos mentalmente cegos e surdos a atos e
falas que não queremos aceitar como ameaças à nossa integridade intelectual e espiritual.
Foram muitos os autores e autoridades destas falas e atos, falas e atos estes
repletos, em sua quase totalidade, de autoritarismo. Mas tudo é de conhecimento público e devidamente registrado na memória das
redes digitais. Somos manés e perdemos essa, e só nos cabe não amolar
nossos ungidos supremos iluministros. Mas o tempo passa, uma nova geração de
manés nascerá do ventre da nação brasileira e eles não vão gostar do que
encontrarão. As ondas da política vão e vêm como as do mar. E todo mar tem seu
dia de ressaca e quando ela acontecer a história verdadeira emergirá das
profundezas para ser contada, restabelecida. Quem viver, a conhecerá!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Neste
entardecer das liberdades, olhamos para o horizonte político e vemos a formação
de ameaçadoras nuvens negras. Será que o que nos resta é nos conformar e nos preparar para inusitados novos tempos, quando viveremos
sobre uma </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">democrata </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">ditadura, com direito a uma </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 21.3333px;">censurada </span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt;">liberdade?</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Encerrando,
exponho duas convicções tiradas de tudo o que disse acima. A desalentadora é
que as FFAA não farão absolutamente nada e as manifestações de civis nas ruas e
caminhoneiros nas estradas só vão resultar em prejuízo para todos, participantes
e não participantes. A segunda, com certeza, uma boa notícia: Lula assume, mas
não governará, não importando se estando ocupando a cadeira de presidente ou não.
<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Não há
uma conspiração de agentes desconectados. O que há é um intere$$e manipulador,
supranacional, a manipular, não só o Brasil, mas todas as nações cujos cidadãos
optarem pela servidão voluntária. A ordem foi clara: "tirem Bolsonaro". A desobediência, por certo, pareceu aos agentes deste processo, uma alternativa pior. Só no futuro saberemos se a opção de hoje foi realmente a mais acertada.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Com
esta convicção, me despeço. <o:p></o:p></span></p><p style="text-align: center;">
</p><div><!--[if !supportEndnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html#_ednref1" name="_edn1" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri; font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Moro acompanhou Bolsonaro nos debates demonstrando uma intimidade de chamar a
atenção de todos.</p>
</div>
<div id="edn2">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html#_ednref2" name="_edn2" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri; font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Estamos falando de Jorge Paulo Lemman, o megaempresário brasileiro apoiador do
projeto 2030 de Nova Ordem Mundia..</p>
</div>
<div id="edn3">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html#_ednref3" name="_edn3" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri; font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
João Dória, através de sua empresa Lide de produção de eventos, público, em
setembro, o anúncio de um evento nos Estados Unidos, para 15 dias após o 2º
turno , com a presença de 5 ministros do
STF <span style="font-family: helvetica;">para apresentar os "novos rumos do Brasil com o novo presidente eleito".</span></p>
</div>
<div id="edn4">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/il-capo-dei-capi.html#_ednref4" name="_edn4" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Calibri; font-size: 10pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Socinismo é a expressão que uso para sintetizar o pacote socialismo/comunismo.</p>
</div>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<div style="mso-element: endnote-list;"><!--[if !supportEndnotes]--><div id="edn4" style="mso-element: endnote;"><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p><p class="MsoEndnoteText"><br /></p>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Vogelhttp://www.blogger.com/profile/16651678476229588257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-13776707251971369232022-11-10T19:17:00.007-03:002023-01-09T18:33:31.733-03:00SUPRA-SUPREMO PODER (com PH)<p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Helvetica;">Paulinho é o meu alter ego. Ele agora tem um canal no Youtube para dar amplitude à sua voz. Este é um vídeo postado hoje em </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: Helvetica;"><a href="https://www.youtube.com/user/paulovogel09" target="_blank">https://www.youtube.com/user/paulovogel09</a> que reproduzo aqui.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Paulinho está entregando os pontos, ou já entregou e não
quer admitir. Há 4 anos ele vem apontando para os sinais de estarmos sendo tratados
como rebanho, conduzidos por supremos boiadeiros ungidos em direção a um
profundo abismo intelectual e consequente morte do espírito livre.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Paulinho lembrou que, já em janeiro de 2019, Paulão, no
seu hipocrisia.blog.br, percebia sinais de que algo não ia bem no Brasil<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.
Naquele momento, já alertava para o volume de informação jogado sobre os cidadãos
e a consequente fragmentação e fragilidade da absorção em tempo real do
conhecimento. Dizia ele: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Enquanto não é
mais possível manter uma verdade em pauta por períodos longos o suficiente, a
verdade oposta nos chega num bip sonoro na palma da mão”</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Há 4 anos atrás, apenas intelectuais preparados<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
portadores de uma visão aguda e corajosa, e antenados no que ocorria à sua volta,
apontavam para o tsunami de tirania se formando no horizonte do mar das
instituições do poder governamental: executivo, legislativo e judiciário.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Para Paulinho, não estamos no fim dos tempos e o
apocalipse não se avizinha, mas estamos no fim dos tempos da modernidade que
vivenciamos nos últimos 250 anos, período em que prevaleceram valores como:
democracia, liberdade econômica e liberdade intelectual. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por hora só o que temos é a opressão sobre o
cidadão, quando democracia e liberdades não são mais os valores a serem
protegidos, pois garantir aos seres humanos o direito a uma existência<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#edn3" name="_ednref3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
se não feliz, pelo menos digna e promissora, não é mais do interesse do phoder.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Depois do alerta de Paulão, o que fez Paulinho ficar
mais pessimista sobre o futuro, foi quando Daniel<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#edn4" name="_ednref4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
o terrorista, deixou bem claro que haveria uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tomada do poder”</b><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#edn5" name="_ednref5" style="mso-endnote-id: edn5;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>por 9Fingers do mesmo modo que outros
integrantes do Foro de SP chegaram ao phoder recentemente na América Latina. Tal
aviso foi ignorado pela direita, mas recebeu um silencioso apoio cúmplice: da
intelectualidade hipócrita, das maiores instituições da sociedade civil
organizada, da justiça e da dita grande imprensa.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Para Paulinho, a próxima luz vermelha que se acendeu foi
a descondenação de 9Fingers. Paulinho, como milhões de brasileiros, não
acreditou que a ousadia de Fachin, um ministro militante petista, ficaria sem
uma forte reação do Senado Federal. Ledo engano, senadores e deputados se
mostrariam apodrecidos “cocos”<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#edn6" name="_ednref6" style="mso-endnote-id: edn6;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
caídos no chão.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq7hS9369VqJQqX4LeJ61rlCamGvl-LiLOkjbot41QaBT3lv3XeBq-VUuQRGmee4nCR9VIIKuqgYo2JzoOd5yc6hA1pEm2zqvmrGd5JhiOpaAzicpnG3tDS2SSfyvwnP01FppDmB9pTGZboGs3KvKmyhYd0my9GTBblSa9sF5wkcxDjs9IfRu8Zio-2A/s640/IMG_5475.PNG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="295" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq7hS9369VqJQqX4LeJ61rlCamGvl-LiLOkjbot41QaBT3lv3XeBq-VUuQRGmee4nCR9VIIKuqgYo2JzoOd5yc6hA1pEm2zqvmrGd5JhiOpaAzicpnG3tDS2SSfyvwnP01FppDmB9pTGZboGs3KvKmyhYd0my9GTBblSa9sF5wkcxDjs9IfRu8Zio-2A/s320/IMG_5475.PNG" width="148" /></a></div><span style="font-family: helvetica;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">As preocupações de Paulinho só <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">aumentavam</b> quando observava a psicopatia de Alexandre de Moraes se
manifestar em raivosidade autoritária. Ele ficou extremamente surpreso com a
subserviência de Carmem Lúcia e se perguntou: o que obriga a ministra do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“cala a boca já morreu”, </b>votar a favor
da censura, desdizendo, vergonhosa e hipocritamente, o que disse, mas dizendo
que.. agora é necessário” dizer o contrário do que disse.</span></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Várias outras luzes “vermelhas” foram acesas, mas quando
Alckmin gritou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“LULA, LULA”, </b>Paulinho
estremeceu, soltou um palavrão, e pensou: ninguém se permite ser <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o mais escroto dos escrotos entre os
políticos</b> se não tiver a garantia de que estará no phoder em breve e,
portanto, tal ato, absurdamente imoral e cafajeste, será apagado de seu currículo
com facilidade. Tudo pelo phoder, se o poder futuro é inevitável.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Quando assistiu à farsa do 1º turno e a consequente caída
dos candidatos perdedores no colo quentinho de 9Fingers, Paulinho se olhou no
espelho e se auto elogiou: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Eu não
disse!”</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXT3VxfwyR_ABZOfWb02tzDU5qLvrCfr7wGL4eXCpKpm8681DtftE4daIB_Uqju8AxEma-5GY9opAy5bNUsaJK25v72JfWsgi7TAod7CMcBjbF9KizUHWxDthB_HNYZlgAK9du406DpHCcdh78JmhLBNK-rQiRmHEEO0et6VfcNXzgoHhYcHF51HbrIg/s251/Segredo.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="201" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXT3VxfwyR_ABZOfWb02tzDU5qLvrCfr7wGL4eXCpKpm8681DtftE4daIB_Uqju8AxEma-5GY9opAy5bNUsaJK25v72JfWsgi7TAod7CMcBjbF9KizUHWxDthB_HNYZlgAK9du406DpHCcdh78JmhLBNK-rQiRmHEEO0et6VfcNXzgoHhYcHF51HbrIg/w130-h162/Segredo.jpg" width="130" /></a><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Para Paulinho, há um grande conluio. Todas, TODAS as
instituições brasileiras, desde grandes empresários<a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#edn7" name="_ednref7" style="mso-endnote-id: edn7;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
economistas, agentes do mercado financeiro, até a tribo da esquerda caviar,
estão em acordo para realizar, em futuro próximo, algo que ainda não foi
revelado, nem a nós, nem mesmo a eles próprios, é o que Paulinho acredita.</span></p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 278.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Para Paulinho, o poder acaba de
ser tomado por 9Fingers e seus “companheiros”, a visita dele ao STF cheia de
afagos e tapinhas no rosto, comprova o fato, mas, parafraseando Daniel, Paulinho
lembra que isto “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">é diferente de ganhar a
eleição”</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 278.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijMxrhpF_Ff7yEz4i3639AZeLGHZBYNhIFF7LkQl_opgqgaSdj6t_KxKfiFDDNEut3aw7qe3yOn4fZ11KKEN-lba1Og4KPGe_Z8bam475b-ht_08vX_fg0RlK3bBAPUhtIvd-FrbNxlenEunZ4uc4jFNcgRKtAGOAHaGoXrM2hQcJ8ygz-w6b-SY60tw/s1280/PHOTO-2022-11-10-14-58-25.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1047" height="415" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijMxrhpF_Ff7yEz4i3639AZeLGHZBYNhIFF7LkQl_opgqgaSdj6t_KxKfiFDDNEut3aw7qe3yOn4fZ11KKEN-lba1Og4KPGe_Z8bam475b-ht_08vX_fg0RlK3bBAPUhtIvd-FrbNxlenEunZ4uc4jFNcgRKtAGOAHaGoXrM2hQcJ8ygz-w6b-SY60tw/w340-h415/PHOTO-2022-11-10-14-58-25.jpg" width="340" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">Neste momento em que Paulinho
caminha para o final deste desabafo, enquanto brasileiros decepcionados e desolados
deixam suas vigílias à frente de quartéis e outras instalações militares, depois
de as FFAA terem publicado nota em que afirmam: </span><b style="font-family: helvetica; font-size: x-large; mso-bidi-font-weight: normal;">“Não foi encontrado por nossas equipes nenhum indício de manipulação
dos resultados que possa configurar fraude do pleito de 2022. Porém não
obstante...”.</b><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;"> Tal declaração é uma inequívoca confissão de que as FFAA se
submeteram a um superior phoder que desconhecemos, contra a vontade da maioria
da população que votou em Bolsonaro. Se nada</span><b style="font-family: helvetica; font-size: x-large; mso-bidi-font-weight: normal;"> “foi encontrado” </b><span style="font-family: helvetica; font-size: x-large;">é apenas porque, como disse Jânio Quadros há
décadas passadas, forças ocultas as obrigam a desconsiderar tudo o que está à
vista de todos e desistir de defender o Brasil. É triste, mas é o que estamos
assistindo neste momento.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 278.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Há, portanto, para Paulinho, um
supra-supremo desejo internacional de phoder. Sim, é nisto que Paulinho aposta
suas poucas fichas. Para Paulinho, o buraco é MUITO, MUITO mais em cima. Inalcançável
para nossa vã capacidade de percepção.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 278.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Para os que creem em forças do
além, resta orar e agir tanto quanto lhes for possível. Paulinho ainda não
entregou os pontos. Ele vai aguardar com ansiedade o Presidente fazer a declaração
que ele está devendo aos brasileiros.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 278.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Paulinho ainda mantém uma tênue
esperança de que algo no plano terreno irá nos ajudar a derrotar o inimigo que,
pelo que parece, já está no pódio, já com a champanhe, mas ainda sem a taça. E Paulinho
vai continuar a usar a única arma que lhe resta: sua consciência livre aplicada
à defesa de sua integridade intelectual, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">para
não perder sua tão preciosa sanidade mental</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: 278.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Antes de terminar Paulinho quer
deixar uma reflexão que lhe ocorreu. Há uma nebulosa área limítrofe entre a
prudência e a covardia, e quando um líder de massas abre mão da coragem por
prudência, é respeitado até que se comprove o acerto de sua decisão, mas quando
abandona suas convicções e se deixa suplantar pela dúvida das consequências de
uma decisão sua, o povo que o apoiou - e se arriscou - se volta contra ele.
Para Paulinho, será impossível para o Presidente justificar suas não-ações em
alguns momentos críticos, principalmente, quanto à farsa do processo eleitoral
de 2022. Paulinho pensa que se a taça for entregue, a história política de
Bolsonaro estará manchada e encerrada.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 16pt;">Paulinho se despede por hoje, mas volta a se manifestar
sempre que tiver algo a dizer que seja útil a você. De qualquer forma, nestes
vídeos, Paulinho está sempre por aqui. Porque é pelo Brasil, é pelos paulinhos
e paulinhas que viverão no futuro do país.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div style="mso-element: endnote-list;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Sim, o
processo é em todo o mundo Ocidental, principalmente, mas vou me concentrar no
que acontece em nosso país neste novembro de 2022.</span></p>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Entre os
vivos, o principal, Thomas Sowell, e outros como Walter Bolck, Mario Vargas
Llosa etc. Mas muito antes temos Ayn Rand, Hayeck, Françoip Revel, Olavo de
Carvalho e outros.</span></p>
</div>
<div id="edn3" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#_ednref3" name="_edn3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Existência é muito mais que a vida. A existência é a vida em plenitude e que,
pelo seu exercício, se estende além da vida.</span></p>
</div>
<div id="edn4" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#_ednref4" name="_edn4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Codinome
de José Dirceu na sua fase de guerrilheiro.</span></p>
</div>
<div id="edn5" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#_ednref5" name="_edn5" style="mso-endnote-id: edn5;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Literalmente em entrevista ao jornal El País em 16/08/20 “É questão de tempo
para tomar o poder (...)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que é diferente
de ganhar eleição”.</span></p>
</div>
<div id="edn6" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#_ednref6" name="_edn6" style="mso-endnote-id: edn6;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Coco é o
rótulo que criei para apontar o político COvarde e COrrupto.</span></p>
</div>
<div id="edn7" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/11/supra-supremo-poder-com-ph.html#_ednref7" name="_edn7" style="mso-endnote-id: edn7;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> É
suicídio empresarial as declarações de apoio a um projeto socinista feitas por
gente do alto comando de grupos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como
Itaú, Natura e outros. Além de economistas “liberais” como Armínio Fraga,
Pérsio Arida e outros.</span></p><p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p class="MsoEndnoteText"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p>
</div>
</div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-924298883869300963.post-82121728412585064512022-10-07T09:38:00.075-03:002022-10-18T08:23:01.921-03:00REVELANDO REVEL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Li
dia desses a frase “se você deseja, acontece” inserida em um contexto um tanto
falacioso pretendendo oferecer solução fácil para concretização de nossos
sonhos. A minha história de vida não corrobora tal proposição. Mas...</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Nestas
tantas décadas vividas constante e frequentemente me aconteceram coisas que se
eu fosse um crente atribuiria às forças divinas. Na realidade, quando você
deseja o que quer que seja, sua atenção, seus pensamentos, ficam dirigidos para
tudo que possa contribuir para a concretização daquele seu “desejo”, mesmo
quando nem mesmo você tem consciência disso. Comigo, um dos eventos mais
constantes é o de me chegar, “do nada”, um texto, um livro, um áudio, um vídeo,
tratando exatamente do tema com o qual minha mente tem se ocupado. Costumo
muito usar o exemplo de um livro na vitrine da livraria que há muito estava lá
sem que me tivesse chamado à atenção e de repente eu o “vejo” e exclamo
silenciosamente, “eureca!, perfeito!”. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Isso
acaba de acontecer. Não por acaso, mas pelo caso de eu estar voltado para
entender a esquerda, o socinismo, as razões dos que o defendem e as motivações
dos que nela e nele acreditam, e, especialmente, porque as democracias têm se
mostrado tão frágeis neste embate contemporâneo de ideologias opostas. Foi então que cheguei a </span><span style="font-family: Helvetica;">"Como Terminam as Democracias", uma obra escrita a </span><span style="font-family: Helvetica;">exatos 40 anos (1982) </span><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_edn1" name="_ednref1" style="font-family: Helvetica; mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></b></span></span></b></span></a><span style="font-family: Helvetica;">
por Jean-François Revel, um pensador francês. Guarde este fato para quando estiver lendo os trechos que extraí do livro e e lembre dele
quando alguma frase lhe provocar uma reação tipo “mas é exatamente isso que estou vendo acontecer!”. Acabei a leitura hoje e sinto urgência em publicar aqui algumas
tantas passagens dado o risco que estamos correndo de ter o PT de volta ao phoder
e, consequentemente, ingressarmos numa escalada rápida para o abismo do
comunismo. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Esta postagem tem o objetivo de revelar as conclusões de Revel extraídas de sua vida dedicada a entender o jogo de poder de sua época e, evidentemente, desenhar um quadro do que poderia ser o futuro, futuro este que já chegou. <br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Deixo-vos com a leitura e as reflexões, avaliações, considerações
que lhes forem estimuladas <a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></b></span></span></b></span></a>.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><span style="text-align: left;"><b>Como sempre, todo comentário meu está entre colchetes “[ ]”</b></span></span></p>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.5pt; border: medium none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: medium none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext 1.5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXgFEPDLx_nlj84IpwEZubd_5h5NJx1nfUWXrqf7NRJc15N4XgTIP4YHSIDUiqm13BnjMRg3nmZAepG-ljzo7yCBao8dHx2e5q7JBwF8pGRYW3D_Q9ntat6q-E5LyHGlkZBhoM27N1wUZFzwWEhJiXafxJCn89a7o8ECgoMd-5eMmxZ_yBHVLMqxl4Bg/s960/Jean-Fran%C3%A7ois-Revel.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="960" height="323" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXgFEPDLx_nlj84IpwEZubd_5h5NJx1nfUWXrqf7NRJc15N4XgTIP4YHSIDUiqm13BnjMRg3nmZAepG-ljzo7yCBao8dHx2e5q7JBwF8pGRYW3D_Q9ntat6q-E5LyHGlkZBhoM27N1wUZFzwWEhJiXafxJCn89a7o8ECgoMd-5eMmxZ_yBHVLMqxl4Bg/w610-h323/Jean-Fran%C3%A7ois-Revel.jpg" width="610" /></a></p>
</div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: medium;">PRIMEIRA
PARTE – A DEMOCRACIA DIANTE DE SEU INIMIGO</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">1
- O FIM DE UM ACIDENTE <a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_edn3" name="_ednref4" style="mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>[3]</b></span></span></span></span></a></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Talvez
a democracia seja apenas um acidente na história, um breve parêntese que se
fecha diante de nossos olhos. (...) Ademais, ela não teria sido conhecida,
afinal, senão por uma fração ínfima da espécie humana. [Ou seja, quase 100% do tempo desde a saída dos seres humanos das cavernas, a maioria foi governada por uma minoria, por uma casta cujo poder era transferido por hereditariedade.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
o mais temível [dos inimigos exteriores da democracia], o comunismo, variante
atual e modelo acabado do totalitarismo, consegue apresentar-se como um
aperfeiçoamento da própria democracia, sendo, no entanto, sua negação absoluta.
(...) O comunismo, é um fracasso social, é incapaz de engendrar uma sociedade
viável. (...) A democracia (...) nega as ameaças de que é objeto, tanto lhe
repugna adotar medidas adequadas a dar-lhes a réplica. E só desperta quando o
perigo se torna mortal, iminente, evidente. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>O
inimigo interno da democracia joga uma partida fácil, pois explora o direito de
discordar inerente à própria democracia.</b> (...) A democracia é esse regime
paradoxal em que se oferece aos que querem aboli-lo a possibilidade única de
preparar-se para isso na legalidade, com a garantia do direito, e até de
receber para tanto o apoio quase patente do inimigo externo, sem que isso seja
considerado como violação realmente grave do pacto social. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: center 236.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">[Estamos em uma situação no Ocidente] em que
aqueles que querem destruir a democracia parecem lutar por reivindicações
legítimas, enquanto os que querem defendê-la são apresentados como os artífices
de uma repressão reacionária. [A principal delas é essa demanda nebulosa, confusa, mal explicada, por igualdade.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="tab-stops: center 236.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Parece, pois, que o conjunto das forças ao mesmo
tempo psicológicas e materiais, políticas e morais, econômicas e ideológicas
que concorrem para a extinção da democracia é superior ao conjunto das forças
da mesma ordem que concorrem para mantê-la viva.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">[O
comunismo é uma] implacável máquina feita para eliminar a democracia em que se
tornou o mundo onde vivemos. Talvez possamos achar alguma satisfação em
compreender seu funcionamento, já que não podemos detê-la.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">2
– UMA VÍTIMA COMPLACENTE</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Que
o comunismo tenda com todas as suas forças a destruir a democracia é natural,
já que os dois são incompatíveis e a sobrevivência do comunismo dependa da
extinção da democracia. [É sobre neste ponto que comprovamos a usurpação do sentido das palavras, quando aqueles explicitamente comunistas insistem em se dizer democratas, enquanto defendem a censura do cidadão através do "controle da mídia", e ainda acusam quem respeita a Constituição de antidemocrata.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">É
um tema antigo o das civilizações que perdem a confiança em si mesmas [e acabarem
por ter que] escolher entre a servidão e o suicídio. A nossa civilização
democrática (...) não deixa de se comportar como se assim fosse. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Quanto
às imperfeições reais [da democracia], a questão é saber se elas são graves o
suficiente para dar uma justificação moral à exterminação, pelo totalitarismo,
das sociedades democráticas existentes hoje. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Para
os indivíduos e as sociedades, imaginar-se sempre certo, até quando os fatos
indicam o contrário, é causa de cegueira e de enfraquecimento; mas imaginar-se
sempre errado, embora desprezando a verdade, desencoraja e paralisa. (...)
Ensinar todos os dias a uma civilização que ela não será digna de ser defendida
senão com a condição de tornar-se a encarnação de uma justiça perfeita, é
convidá-la a deixar-se morrer ou a deixar-se escravizar.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">O
excesso na crítica [que é o comportamento que assistimos hoje em relação ao
Bolsonaro] constitui bom procedimento de propaganda em política interna. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">É
de igual modo possível que a civilização democrática não desapareça de vez, que
nos achemos apenas no término de um ciclo que, ao encerrar-se, porá um ponto
final num primeiro período de liberdades individuais, no sentido em que a
democracia moderna os entende. Passaria, então, a humanidade inteira para o
domínio comunista. Em seguida, ela se revoltaria contra <b>o comunismo, que, não
mais contando com cúmplices exteriores sobre os quais se apoiar, nem futuras
vitimas para escravizar, nem economias capitalistas às custas das quais viver,
exibiria, já sem a menor desculpa, sua incapacidade para gerir uma sociedade
humana,</b> e não poderia mais fazer frente à insurreição interna de seus súditos,
nem aprisioná-los, nem exterminá-los todos. Então, ao fim de alguns séculos,
tendo sido resgatada pela<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>humanidade a
hipoteca socialista, um novo ciclo democrático poderia começar..</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">3
– O ERRO DE TOCQUEVILLE</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Quanto
mais se aperfeiçoa a democracia igualitária [socialismo] e mais espontaneamente
os homens que a praticam se reúnem, tanto mais eles querem livremente as mesmas
coisas. A diversidade acha-se pouco a pouco banida desse socialismo, não mais
pela censura, mas pela desaprovação ou pela simples indiferença.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Tocqueville
pinta como visionário e com uma previsão desconcertante a ascensão futura do
Estado onipresente, onipotente e onisciente, que o homem do século XX conhece
tão bem: Estado protetor, empreendedor, educador; Estado médico, empresário,
livreiro; Estado prestativo e predador, tirânico e tutelar; Estado economista,
jornalista, moralista, transportador, comerciante, publicitário, banqueiro, pai
e carcereiro, tudo de uma só vez.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
dedução de Tocqueville acha-se ao mesmo tempo confirmada e negada pela
história. Confirmada porque as democracias dos séculos XIX e XX fizeram
crescer ao mesmo tempo a força da opinião pública e o peso do Estado. Negada
porque a opinião pública, por poderosa que se tenha tornado, não aumentou nem
em constância nem em uniformidade, mas, pelo contrário, em versatilidade e em
diversidade; e porque <b>o Estado, longe de ter adquirido um vigor proporcional ao
seu gigantismo, vê-se cada vez mais desobedecido e contestado por aqueles
mesmos que dele esperam tudo. </b>[Talvez este seja o motivo pelo qual a cada dia mais o comunismo precisa impedir o povo de progredir intelectual e economicamente.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Se
é evidente que a paixão pela igualdade (...) acarreta a uniformidade, não
esqueçamos que a democracia baseia-se também na paixão pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">liberdade que acarreta a diversidade, a
fragmentação, a multiplicação das singularidades</b>, como bem o disse seu mais
sutil inimigo, Platão, quando comparou a sociedade democrática a um manto
multicolorido, sarapintado coberto de manchas de várias cores. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
democracia está menos do que nunca ameaçada a partir do seu interior; a ameaça
vem, mais do que nunca, do exterior. [No Brasil de hoje, ela vem do exterior e
do interior.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">4
– A SOBREVIVÊNCIA DO MENOS APTO</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">Uma sociedade torna-se mais
perecível quanto mais programas resolve e sua longevidade mais se assegura
quanto menos os resolve.</span></b><span style="font-family: Helvetica;"> [Este
conceito pode ser considerado a base do comunismo que elimina a possibilidade
da população prosperar.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Uma
inferência célebre de Tocqueville (...) consiste em ter observado que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">uma sociedade luta mais contra a autoridade
quando o nível de satisfação das necessidades é mais elevado. </b><span style="mso-bidi-font-weight: normal;">[Curiosa e pertinente esta observação de Tocqueville, dado que a civilização sempre prosperou, o que nos dá a certeza de que ela, o tempo, todo fez diminuir o contingente de pobres e miseráveis. Como humanidade nunca tivemos uma vida tão boa, tão confortável, quanto a que temos hoje.]</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>(...)
a inexistência das liberdades impossibilita a propagação dos descontentamentos.</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">[O
comunismo não é uma força que] talvez esteja extinta; alguns dirão até um
cadáver; mas [cada dia mais] é um cadáver que pode nos arrastar consigo para a
sepultura. [Eu substituiria o "pode" pela certeza de um "vai".]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">5
– O MEDO DE SABER</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">É
um dos êxitos capitais da propaganda comunista ter conseguido condicionar em
nós este sentimento: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a vergonha de se
defender</b>.</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
melhor maneira de distinguir o que é perigo real e o que é fobia, o que é
agressão real e o que é loucura, mania de perseguição, consiste no estudo dos
fatos, das situações, dos atos – comparados entre si com dez, vinte, trina anos
de intervalo. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o medo de saber leva ao medo de dizer.</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
devemos continuamente estar atentos aos múltiplos contrafogos da ignorância
voluntária, que se acendem a cada instante, quase inumeráveis, para confundir a
imagem do incêndio que se propaga.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: medium;">SEGUNDA PARTE – A MATERIALIDADA DA
EXPANSÃO COMUNISTA</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">6
– AUTÓPSIA DO PÓS POLÔNIA</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">As democracias vão inventar uma
explicação para a sua passividade, a saber: cada uma delas permanece passiva
porque as outras não agem.</span></b><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">7
– O IMPERATIVO TERRITORIAL</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Todo
país, na visão cautelosa da União Soviética, é candidato permanente à passagem
para uma categoria superior, à promoção de “não-alinhado” para protetorado e,
depois disso ao posto de satélite inalienável.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Sejamos
lógicos: o único meio de conseguir que as fronteiras soviéticas não sejam
ameaçadas, que elas estejam em plena segurança, é fazer com que não haja
absolutamente fronteiras soviéticas; ou, se se prefere, que o território
soviético coincida completamente com o do planeta.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">9
– A PERSUASÃO PELA FORÇA<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">“O
que conta, escreve Lênin, é ser o mais forte. E vencer no momento decisivo no
lugar decisivo.” [Me lembra José Dirceu com o seu “não significa ganhar
eleição”.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: medium;">TERCEIRA PARTE – OS INSTRUMENTOS DA
EXPANSÃO COMUNISTA</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">10
– ESTATÉGIA PLANETÁRIA E VIGILÂNCIA ATIVA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>Quer
se trate do desejo de paz, natural em todo homem, quer se trate do nacionalismo, o
comunismo tem a intenção de utilizar-se desses dois sentimentos para eliminar a
influência democrática.</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">[Diz o jornalista comunista francês] Boris
Souvarine: “A política de Stalin é feita de prudência, de paciência, de
maquinações, de infiltração, de corrupção, de terrorismo, exploração das
fraquezas humanas. Ela só passa ao ataque frontal quando o golpe é certo,
contra um adversário de sua escolha e vencido de antemão”. <b>[Por sua opção política, portanto, ele sabia do que estava falando.]</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">11
– VISÃO A LONGO PRAZO E MEMÓRIA DO PASSADO</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Os
sucessos da diplomacia soviética (...) provêm da fidelidade a um método que
compreende entre seus princípios a continuidade da ação no tempo, a
recapitulação constante das razões de ser da ação, enfim <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a aceitação da lentidão como meio de alcançar resultados sólidos e
irreversíveis</b>. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">As
democracias tendem a procurar tratados vastos e definitivos, que organizem o
mundo durante várias gerações. Elas imaginam que, uma vez fixado esse
equilíbrio das potências, essa “comunidade internacional”, essa “estrutura da
paz”, como dizia Kissinger, cada país poderá enfim consagrar-se a ocupações
civilizadas (...). [É o sonho utópico dos democratas.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">12
– CONSIDERAR SEMPRE UM RECUO FORÇADO COMO PROVISÓRIO E VOLTAR À CARGA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Sabendo
que podem enganar-nos indeterminadamente, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">os
comunistas não aceitam os recuos ou as recusas como definitivos.</b> Eles
exploram insistentemente as brechas, apresentam as mesmas propostas,
entregam-se às mesmas infiltrações, empreendem as mesmas conquistas, até
conseguirem alcançar seus objetivos, ou substituí-los por equivalentes mais
fáceis de realizar. </span><span style="font-family: Helvetica;">[Pode-se considerar esta afirmação como a explicação para o comunismo ter crescido no Ocidente de um modo inesperado após o desmantelamento da URSS.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Diante
de tanta clareza nos objetivos, de tanta teimosia na realização, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a política externa dos ocidentais não é
mais que um amontoado de improvisações.</b> (...) as potências<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>democráticas não dispõem geralmente de outra
coisa senão a dispersão e a inconsequência para opor à concentração e à
perseverança.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">13
– A ALTERNÂNCIA DAS TÁTICAS: GUERRA FRIA, COEXISTÊNCIA, DÉTENTE</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
os soviéticos jamais deixaram de professar que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">uma luta inevitável</b> se travava e se travaria até o fim, entre
capitalismo e socialismo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pela posse do
mundo</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>”Os
governos passam, o Arquipélago fica”</b>, assim se intitula o penúltimo capítulo do
ultimo volume do monumento de Soljenitsin </span><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_edn4" name="_ednref4" style="font-family: Helvetica; mso-endnote-id: edn4;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>[4]</b></span></span></span></span></a>,<span style="font-family: Helvetica;"> O Gulag.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">15
– A LUTA PELA PAZ</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Os
comunistas são muito hábeis em utilizar sentimentos arraigados, tais como o
sentimento nacionalista, ou causas humanitárias, como a luta contra o racismo,
como instrumentos a serviço da expansão totalitária, embora eles próprios,
quando detêm o poder, não respeitem nem a independência nacional dos países que
controlam, nem os direitos humanos. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Como
essa exorbitante identificação do expansionismo soviético mais cru, com uma
“vontade de paz” se tornou possível? [A resposta é que] É o fruto de um antigo,
longo e perseverante trabalho de propaganda e de infiltração.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Não
se poderia negar aos dirigentes [comunistas] essa resistência meritória que é
requerida para defender ano após ano uma causa em que não se crê. Porque
[nenhum dirigente comunista do século XX] jamais acreditou no pacifismo. Nunca
viram nele outra coisa a não ser uma das numerosas variantes do cretinismo
inerente à civilização democrática e um meio de enfraquecer essa civilização.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">O pacifista é aquele que (...) ao
se despojar com ostentação dos seus próprios meios de defesa evitará todo
perigo de guerra no mundo.</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Se
as posições de poder devem pertencer aos comunistas, confessos ou mascarados,
em todos os movimentos pela paz, nada tão indispensável do que reunir a seu
redor uma grande e se possível brilhante figuração não comunista.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">16
– A GUERRA IDEOLÓGICA E A DESINFORMAÇÃO</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">A guerra ideológica baseia-se na
arte de</span></b><span style="font-family: Helvetica;"> libertar para sujeitar,
ou mais exatamente, pretender libertar para sujeitar melhor, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pregar a liberação para impor a servidão</b>.
(...) Os ideólogos políticos tentam também introduzir uma oposição entre vida
presente e vida futura para justificar os rigores da primeira pelas felicidades
da segunda. (...) Chegando a mergulhar os homens na escravidão e na miséria, os
ideólogos políticos se mostram mais hábeis do que foram os mais lamentáveis
tecnocratas, já que é para esta vida que eles nos prometem a felicidade, já que
eles conseguem fazer imperar o seu absolutismo apesar da simultaneidade quase
perfeita entre a exaltação de um ideal e sua refutação pela experiência.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Uma
vez bem estabelecida a dominação, basta a força do aparelho repressivo para
manter no vazio as liberdades e as críticas. (...) Então a propaganda do Estado
não pretende mais convencer os habitantes do país, ela se limita a oprimi-los,
como um patético e burlesco encantamento, insultante antítese da realidade.
(...) Luta ideológica, guerra psicológica, mentira, desinformação, intimidação,
desordenam, impregnam, desorientam sem cessar a opinião pública e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">os governos dos países democráticos, em
geral presas fáceis de uma arte de enganar</b>, cujo desenvolvimento o espírito
totalitário sempre favorece mais e mais.</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">A guerra ideológica é uma
necessidade para o totalitarismo e uma impossibilidade para a democracia.</span></b><span style="font-family: Helvetica;"> Ela é consubstancial ao espírito totalitário,
inacessível ao espírito democrático. Ora, as democracias não são uma, mas mil,
cem mil. A democracia se manifesta pela crítica mútua dos diversos grupos que
compõem em seu seio a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">pluralidade
política e cultura da sociedade civil.</b> (...) O que é uma força interior em
termos de civilização torna-se uma fraqueza diante de um poder totalitário, o
comunismo, cuja razão de ser, a condição de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sobrevivência é a aniquilação da democracia no mundo.</b> [Onde e
quando mais se fala em algo, é onde e quando mais este algo falta.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">A ideologia é mentira, a ideologia
comunista é mentira total,</span></b><span style="font-family: Helvetica;">
estendida a todos os aspectos da realidade. Propor ao pensamento livre que se
defenda construindo um delírio sistematizado de sentido contrário é lhe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">propor que se suicide para evitar que seja
assassinado.</b> Se é verdade que nada é mais eficaz do que uma miragem para
destruir outra miragem, é também verdade que a civilização democrática não deve
e não pode sobreviver senão opondo à ideologia o pensamento, à mentira o
conhecimento da realidade, à propaganda não uma contrapropaganda, mas a
verdade.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">No
barco democrático, a obsessão das intrigas pelo comando de um e pelos
privilégios dos outros, relega à categoria de questão menor o risco supremo de
naufrágio de todos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">O primeiro objetivo da propaganda
comunista é, pois, projetar no exterior uma imagem melhorada dos países
socialistas e uma imagem distorcida dos países que não o são;</span></b><span style="font-family: Helvetica;"> (...).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>Precisamos
em política não de conhecimento puro, mas de conhecimento tendo em vista a
ação; </b>e não serve para grande coisa conhecer a verdade, quando a ação falsa já
ocorreu.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Os
quadros mentais forjados por três quartos de século de propaganda ideológica
sobrevivem assim ao desmentido dos fatos e ao naufrágio das convicções.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Uma
campanha de desinformação (...) só pode ser concluída, e até iniciar-se numa
sociedade pluralista, isto é, numa sociedade em que existem múltiplas correntes
de opinião que o desinformado pode jogar umas contra as outras.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">Uma ficção política deve, para
interessar, ter pelo menos um pouco de verossimilhança.</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
Rádio Moscou transite em ondas curtas, para o mundo inteiro, programas em mais
de oitenta línguas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">O
inventário exaustivo da desinformação ultrapassaria a envergadura hercúlea de
várias enciclopédias, visto que ela é verdadeiramente universal e nenhum
continente escapa a seu raio de ação.</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Os
clichês pró-soviéticos gozam do direito de asilo, ou melhor, de direito de
cidadania nas mídias dos países que o comunismo quer abater.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>A
“Sociedade para o desenvolvimento da imprensa” [sic], </b>dizem os porta-vozes dos
serviços secretos ocidentais, <b>financiou durante anos</b>, além de seus amigos
gregos, <b>numerosos outros jornais, publicações e mídias </b>em toda Europa para que
eles propagassem as teses pró-soviéticas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">(...) enquanto as sociedades
democráticas são penetráveis (...) as sociedades comunistas são totalmente
impenetráveis. </span></b><span style="font-family: Helvetica;">[O que prova,
confirma, a falácia da palavra “democracia” na boca de esquerdista.]</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
guerra ideológica dá-se, assim, num só sentido, guerra que seria mais exato
chamar de guerra da mentira, já que toda ideologia é mentira. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
o efeito desestabilizador do descontentamento só conta de maneira imperceptível
no mundo totalitário, por causa da perfeição do sistema policial. (...) os
defeitos do universo comunista não são objeto de nenhuma comparação permanente,
só são conhecidos de maneira abstrata quando não se vive nesse universo. E
quando um povo nele vive, e dele adquire um conhecimento concreto, é tarde
demais para que volte atrás.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Na
guerra ideológica, a propaganda comunista tem por objetivo destruir a
democracia em todos os lugares em que ela existe e torná-la impossível em todos
os lugares em que ela poderia existir. (...) Na melhor das hipóteses, a
democracia não pode senão tentar proteger-se a si mesma e ela não o consegue
senão mediocremente ou de modo algum.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">17
– DESVIOS E RECUPERAÇÕES</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
astúcia precede a força.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>A
pirataria política (...) se utiliza, em proveito próprio, das aspirações
humanas,</b> das instituições, das coletividades que existiam antes dela e não lhe
devem nada, ela as anexa, usurpa suas palavras de ordem para sujeita-las a seus
próprios fins, capta sua energia e boa vontade, encaminha-as sub-repticiamente
na direção do lugar onde se agrupam as suas organizações de fachada. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>Na
esfera comunista os resultados são uniformemente desastrosos </b>e, ao cataclismo
econômico crônico, acrescenta-se o inevitável complemento da repressão
totalitária, frequentemente apimentada por um culto obrigatório da
personalidade prestado por todo um povo submisso à megalomania de um déspota
inamovível.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">O
terrorismo na democracia é devido à demência ideológica de minorias pouco
representativas para adquirirem um peso político através dos meios legais
existentes. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: medium;">QUARTA
PARTE – OS QUADROS MENTAIS DA DERROTA DEMOCRÁTICA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">18
– AS LINHAS DE FALHA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">Não sei se é excessivo aventar a
hipótese de que as democracias estejam predestinadas ao logro</span></b><span style="font-family: Helvetica;">. Mas estou certo de que nossos adversários assim
pensam há muito. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">20
– A ESTRANHA GUERRA FRIA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A “vontade criminosa de
desencadear a terceira guerra mundial” encontra-se do lado dos americanos [Ele
aqui se refere ao discurso, não às ações]. No máximo, pode-se conceder a estes
últimos a vantagem da dúvida, colocá-los no mesmo plano que os soviéticos,
lutar pelo neutralismo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
representação pode começar, os atores estão em cena, os papéis foram
distribuídos. E o mais misterioso é que essa peça, concebida de tal sorte que o herói principal, o vendedor material e moral de cada ato até o cair do pano só
pode ser o comunismo totalitário, essa peça refere-se ao Ocidente, as
democracias escreveram seu texto, patrocinaram a encenação e desenvolveram sua
trama. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">25
– DUAS MEMÓRIAS</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Com
a memória-hábito, percorremos sem erros uma cidade familiar, pensando em outra
coisa. Com a memória-lembrança, evocamos os primeiros dias de nosso contato com
esta cidade, quando ela era nova para nós, quando fazíamos o seu aprendizado. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>Tudo
se desenvolve como se apenas os fracassos, os crimes e as fraquezas do Ocidente
merecessem inscrever-se no indicador da história e o próprio Ocidente aceita
essa regra. </b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">O passado comunista é sempre uma
etapa em direção de um porvir</span></b><span style="font-family: Helvetica;">
que se revela, certamente, a cada vez tão lúgubre quanto o passado, mas que se
vê por sua vez promovido à categoria de etapa. Em compensação, os maus períodos
capitalistas não têm direito ao grau de “etapas” mesmo quando brilhantes
recuperações se seguem. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Uma
percepção vaporosa, uma rememoração crepuscular, uma emoção que morre ao nascer
ou se evapora em alguns dias: tais são as leis de nossa sensibilidade aos atos
totalitários.<b> Ninguém compreendeu melhor nossa psicologia do esquecimento do
que os dirigentes comunistas,</b> pois se nós não os conhecemos, eles nos conhecem.
Eles forjaram o eufemismo monstruoso de “normalização” para batizar a
duplicação de ferocidade totalitária sobre povos que ousaram revoltar-se por um
instante contra seus senhores. (...) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nós
chegamos rapidamente a achar o anormal, normal. Não é nossa paciência que tem
limites, é nossa impaciência. Em pouco tempo ela acaba.</b> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
jornalistas comunistas são regidos por leis que não a da percepção e da
memória, quer dizer, são regidos pelas leis da política externa soviética.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">AS
DEMOCRACIAS CONTRA AS DEMOCRACIAS</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Mais
propícia ainda ao imperialismo comunista do que nossa inércia diplomática (...)
é a aquiescência ocidental à condenação que os comunistas fazem de nossa
civilização (...) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">No campus
universitário, como nas salas de redação, continua a todo vapor a sempiterna e
robusta ladainha sobre a “falência generalizada do Ocidente”.</b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Sobre
que bases, por que motivos a liberdade seria defendida, quando tantos
modeladores de opiniões, educadores, pensadores professam (...) que a
civilização é “fundamentalmente má”?</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">O capitalismo industrial foi o
primeiro e o único modo de produção que tirou os<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>homens da penúria e que poderá dela tirar os
que ainda a experimentam.</span></b><span style="font-family: Helvetica;"> [No
entanto, como sistema econômico] é o mais difamado.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Considerando
que nenhuma democracia, mesmo reconhecida como tal, possa ser perfeita, e
estando toda a sociedade propensa a abrigar numerosos elementos de opressão, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">qual regime terá verdadeiramente o direito
de se defender contra o comunismo?</b> Nenhum. Na mesma alinha de raciocínio,
se é suficiente para legitimar o comunismo mostrar apenas que o capitalismo
apresenta defeitos, vícios, crises, então <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">entreguemos
imediatamente o poder mundial ao comunismo totalitário, pois o melhor meio de
deixar de claudicar é amputar as duas pernas.</b> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
verdadeira antítese opõe não o totalitarismo à democracia, o comunismo ao
capitalismo, mas o comunismo totalitário a tudo mais. O comunismo é a necrose
da economia e a necrose do político, da sociedade civil e da
cultura. (...) a Idade Média europeia, a China dos Mings, as sociedades
africanas, polinésias ou americanas anteriores à intervenção dos europeus, a França
de Luís XV ou de Napoleão III, a Inglaterra elisabetana, a Espanha de Filipe
IV, a Índia da dinastia Gupta, a Alemanha de Kant não eram sociedades
democráticas, nem por isso seriam sociedades totalitárias, mas sociedades vivas
que, cada uma à sua maneira, engendravam uma forma preciosa de civilização.</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;">É a fusão ou a justaposição de uma
miríade de pequenos comportamentos espontâneos que remontam ao fundo das idades
</span></b><span style="font-family: Helvetica;">e que apenas nosso espírito unifica,
que acabamos por reunir num conceito geral, impreciso e imperfeito. (...)
Devemos rejeitar a assimilação do comunismo aos outros sistemas autoritários e
dos outros sistemas autoritários ao comunismo. (...) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O comunismo, para subsistir, tende a destruir não somente a democracia,
mas a própria possibilidade da democracia.</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: medium;">CONCLUSÃO
– NEM GUERRA, NEM SERVIDÃO</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
deverão as democracias aceitar a guerra a fim de escaparem da servidão, ou
aceitar a servidão, a fim de escaparem da guerra? Ou ainda, o que é pior,
deverão as democracias submeterem-se a uma guerra que acabará por sujeita-las à
servidão? Ou (...) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">têm elas ainda tempo
e capacidade para evitar ao mesmo tempo a guerra e a servidão?</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"><b>(...)
o comunismo do século XX, conferiu-se como missão histórica abater a democracia
da qual nasceu.</b> (...) não são as democracias que conduzem o jogo. Tolerância e
coexistência entre os sistemas não são de modo algum compartilhadas pelo
comunismo. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">A
propaganda comunista a favor da “paz”, isto é, na tradução soviética,<b> incitar
os outros a não se defenderem,</b> acresce-se de uma ameaça perpétua de guerra,
intimidações que explora o medo do cataclismo atômico. (...) É o que Enzo
Battiza chama de “pacifismo de ataque”. [E toda e qualquer ação de um comunista
é um ato de guerra.]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Contrariamente
às classes dirigentes ocidentais, mortificadas por remorsos e dramas de
consciência, a classe dirigente soviética, no que lhe concerne, está
inteiramente despojada de dramas de consciência e utiliza com a mais prefeita
serenidade a força bruta, tanto para conservar seu poder no interior, quanto
para estendê-lo ao exterior.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">O
inventário das falências comunistas é tão impressionante que é precisamente
isso que me assusta: um sistema que pôde se tornar tão forte, apesar de tantas
recaídas, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">um sistema que domina cada vez
mais o mundo, quando ninguém assim o quer</b> (...).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Quanto
mais nos aproximamos do final do século, mais o imperialismo comunista se torna
o principal problema de nosso tempo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Diante
da pergunta: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Qual é a solução para os povos
não comunistas?</b>” recorro a Demóstenes: “A estes darei a resposta que
acredito ser a mais justa e a mais verdadeira: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não fazer o que vocês fazem atualmente”.</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">No
que me concerne, cheguei à convicção de que a chantagem do apocalipse nuclear
dos soviéticos não é sincera, e intensifica-se de ano para ano apenas em função
das vantagens enormes que ela sempre lhes trouxe, e continua a trazer.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">(...)
uma política externa digna desse nome consistiria em não mais admitir nenhuma
invasão soviética sem recorrer a represálias imediatas, principalmente
econômicas (...). </span><span style="font-family: Helvetica;">[O
Ocidente, no caso da guerra da Ucrânia, parece estar seguindo este conselho de
Revel.]</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: Helvetica;">[E REVEL ENCERRA:]</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZpbpVHyHJPNb-mM49L7YfoCJbTOI3th0mTZArU3Kwmgr65YB4z-1ImUX9igfhRfYb56a0wZuNzAyQMxK6yJHOlvQS3EobNfAbBz4LStOhrXTEki8c1CoUq8WnPxsr-qzUveuHNvBKTRDWwV3Bmld6mhWsx0UFvsLG9nw6db2T_Wq40Vr4qDS4LMd1Uw/s794/Jean-Fran%C3%A7ois-Revel2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="794" data-original-width="500" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZpbpVHyHJPNb-mM49L7YfoCJbTOI3th0mTZArU3Kwmgr65YB4z-1ImUX9igfhRfYb56a0wZuNzAyQMxK6yJHOlvQS3EobNfAbBz4LStOhrXTEki8c1CoUq8WnPxsr-qzUveuHNvBKTRDWwV3Bmld6mhWsx0UFvsLG9nw6db2T_Wq40Vr4qDS4LMd1Uw/w117-h187/Jean-Fran%C3%A7ois-Revel2.jpg" width="117" /></a><span style="font-family: Helvetica; font-size: medium;">Não
quero ser pessimista ou otimista. Apenas constato. A constatação é pessimista,
não seu autor. O destino da democracia no mundo de hoje será decidido no
decorrer dos últimos anos deste século. Quero dizer, nosso destino, pois, se a
história tem como quadro os milênios, a vida conta apenas reduzido número de
anos e, recorrendo à frase de Achim von Arnim, “cada homem recomeça a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>história do mundo, cada homem a termina”.
<b>[Como sou mais tosco que este poeta e romancista alemão, apenas digo: tem
sempre pato novo!]</b></span></p>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.5pt; border: medium none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1pt;">
<p class="MsoNormal" style="border: medium none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext 1.5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: Helvetica;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Helvetica;"><span style="font-size: 20pt; text-align: justify;">Você acaba de se certificar de que a esquerda é comunismo na veia, e comunismo é engodo, ilusão, farsa, coerção, controle, servidão, destruição de valores, totalitarismo e phoder econômico.</span></span></div><p></p></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Talvez
você tenha se chocado com algumas afirmações e avaliações de Revel. Relaxa.
Estamos tendo a chance de não só confirmar nosso voto de 4 anos atrás, como
a de mostrar a outras pessoas os ganhos que tivemos com as realizações feitas
pelo excelente governo de Bolsonaro. Não nos resta torcer para ele vencer, é
preciso <b>AGIR </b>para que depois de 30 de outubro, continuemos juntos com
quem defende os valores da vida, da família, da pátria, do respeito à
diversidade na união de todos os brasileiros e, especialmente, de todas as nossas
liberdades, sendo a mais importante a liberdade de opinião. E lembrando que já garantimos uma maioria de centro direita tanto na Câmara quanto no Senado, o que é uma certeza de que a reeleição de Bolsonaro dará ao Brasil a oportunidade de vir a se tornar o gigante há tantas décadas adormecido.<br /></span></p><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;"></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica;">Fique em paz.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div style="mso-element: endnote-list;"><hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></b></span></span></span></b></span></a><span style="font-family: Helvetica;"> Atente para o fato de que ele está falando 7
anos antes da queda do muro de Berlim e 9 antes do desmonte da URSS.</span></p>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></b></span></span></span></b></span></a><span style="font-family: Helvetica;"> Como tudo são frases de Revel, não colocarei entre aspas. Se algum caso houver que não seja,
estará corretamente apontado.</span></p>
</div>
<div id="edn3" style="mso-element: endnote;">
<p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_ednref3" name="_edn3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></b></span></span></span></b></span></a><span style="font-family: Helvetica;"> </span><span style="font-family: Helvetica;">Vou identificar o capítulo em que o texto extraído está, pois seu título ajuda à compreensão já que os textos estão desconectados entre si. Perceba também que nada há referente a muito capítulos. Isto se deve a capítulos que relatam ações relativas a, por exemplo, o que houve na Polônia, no Afeganistão, no Camboja etc. e que, portanto, não interessam aos objetivos desta postagem.</span><span style="font-family: Helvetica;"> </span></p><p class="MsoEndnoteText"><a href="http://www.ferinodemais.blogspot.com/2022/10/revelando-revel.html#_ednref4" name="_edn3" style="mso-endnote-id: edn3;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoEndnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></b></span></span></span></b></span></a><span style="font-family: Helvetica;"> </span><span style="font-family: Helvetica;">Em "Arquipélago Gulag", Alexandr Soljenítsyn narra experiências próprias e testemunhos nos inúmeros campos de trabalhos forçados administrados pelo Gulag espalhados na antiga União Soviética, durante o período governado por Stálin. Fonte: Wikipedia.</span></p></div>
</div>
<p></p><div class="blogger-post-footer">Está pensando em empreender um pequeno negócio? Então visite www.desavisadoesabichao.com.br.</div>Paulo Fernando Vogelhttp://www.blogger.com/profile/03891717020287074687noreply@blogger.com0