Acabo de terminar a leitura de "Os lugares do meio", do jornalista Rory Stewart, publicado em 2008 pela Record.
É o relato da peregrinação que fez em 2002, no Afeganistão, entre as cidades de Herat e Cabul.
A leitura dá uma boa contribuição para avançarmos no entendimento do que acontece naquela região e em outras como na Síria, Egito, Iraque etc.
O primitivismo das pessoas é alimentado por uma hipocrisia elementar que ajuda a sobreviver mas que não garante a vida. Suas chances de ser visto como integrante de um círculo inclusivo e permancer vivo por mais algumas horas, não dependem de você, apenas da sorte, pois...
Matar é algo absolutamente normal.
Estuprar uma mulher é um direito de qualquer homem.
O Corão é o Grande Guia, não importando suas mensagens, mas apenas a versão dita pelos poderosos do momento sobre o que eles querem que seja propagado. Quando o poder muda de mãos, o Corão, magicamente, muda de conteúdo.
Como de hábito, fiz o extrato da leitura. Entretanto, ao editá-lo percebi que deixei de fora passagens importantes. Fazer o quê?
Esmiuçar a notícia, ler as entrelinhas, iluminar o obscuro. Revelar as intenções da mídia, de políticos e de outros de vida pública, para iludir incautos em proveito próprio. Expor a hipocrisia que nos cerca e envolve, nos cega e conduz, e nos ajuda a tocar a vida de um jeito "me engana que eu gosto".
sexta-feira, abril 01, 2016
CHOQUE DE CULTURAS
Palavras-chave:
Afeganistão,
Cabul,
caminhada,
casamento,
círculo inclusivo,
cultura,
estupro,
Gêngis Khan,
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Natureza humana,
ocidente,
oriente,
poder
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