quinta-feira, outubro 28, 2021

MEUS QUERERES NESTE FINAL DE 2021


 “É fácil compreender o que se passa... depois que se passou”

Olavo de Carvalho

É com a intenção de ajudar a entender o que se passa antes que seja tarde que, neste texto, apresento minhas angústias, faço alertas e clamo por ajuda. 

Começo expressando o desejo desta mensagem chegar a pelo menos um ou dois dos valentes guerreiros que se expõe nas plataformas digitais, jornalistas ou não [1], fazendo oposição/reação ao processo de causar um black-out intelectual nas mentes dos cidadãos brasileiros, independente em que parte do espectro político-filosófico se coloquem. E é por esta abrangência das consequências que começo.

Jovem (ou idoso) socinista! Alerta! Hoje és flecha, no amanhã serás alvo! O critério para restringir seus direitos, suas liberdades de ação e expressão, não é a sua opinião, sua visão de mundo, sua cultura, seus valores, suas crenças, é tão somente a que classe de humanos o “mecanismo”[2] enquadre você: se na classe da minoria dos dominadores, detentores do poder pelas armas e “canais” opressores; se na classe dos inocentes úteis, lesados ideológicos, hoje bucha de canhão, mas que amanhã serão descartados por falta de uso; ou se na classe dos manobrados, manipulados,  desarmados, submissos, escravos voluntários ou involuntários a serviço de subsidiar os privilégios da primeira classe citada (lagostas, vinhos premiados etc.), benesses (auxílios justificados e injustificados etc.) e direitos auto-atribuídos (férias de 2 meses, jatinhos da FAB etc.) pelos primeiros. Neste final de outubro/21, paralelamente à ação canceladora das plataformas digitais contra o fato de Bolsonaro ter lido uma reportagem da revista “Infame”[3], alguns vitimistas já estão sendo atingidos[4].



Não estou preocupado com eles, nem comigo, pois me vou antes que possa saber em que vai dar isso tudo. Já disse: minha preocupação é com nossos netos, pois a evoluirmos neste processo insano de aumento gradativo de um regime tirânico, serão eles os escravizados (ou escravizadores), mas, de qualquer forma, serão os que pagarão a conta, talvez até com a própria vida. Se me disponho a expressar meus medos e angústias, é porque não quero, com silêncio e omissão[5], contribuir para um projeto que tem como fim usurpar da raça humana a própria natureza humana. Ok, hão de perguntar, fazer o quê? 

Não aceitar o duplipensar[6] expresso na novilíngua. Coisas como ter na mesma mente chamar a “ensacadora de vento” de “Presidenta” e defender o fim da identificação de gênero com coisas como sermos “seres humanes” e “pessoa com vagina”!

Ignorar totalmente a existência de vitimistas neuróticos como a “artista” da “performance” neste vídeo (pode ir direto ao minuto 2:18). Não vomite. 

E a mais importante é não cair na armadilha de perder neurônios elaborando uma indignação mental para se convencer de que você não é maluco. Não é, mas estão querendo que você acredite que é. E é aqui que chego a meu ponto principal, à minha crítica bem intencionada. 

Estamos em uma guerra (já falei disto antes, falo de novo porque é preciso). Não se diz ao inimigo que o raciocínio dele não está correto, ou que as razões que ele tem para te matar não são válidas, ou são mentirosas, ou são “fake news”. Se você quer sair vivo, entricheire-se antes de qualquer coisa, pegue sua melhor arma, faça uma boa pontaria e atire, diabos! Ou simplesmente proteja-se, fuja. Qualquer outra atitude será inócua, ou o levará a se render, ou será seu fim. 

No primeiro dia da TV JP News, um jornalista ao comentar sobre a “Fake News” Covid/HIV, termina com a seguinte afirmação: “É preciso criar um meio de coibir isso”! Criar quem? Coibir o que, cara pálida? Coibir alguém de ler uma reportagem? Coibir a revista de reproduzir uma notícia que é quase certo foi obtida e divulgada por uma big agência de notícias internacional? Coibir “alguém” de falar, escrever, divulgar uma pretensa “mentira”? Ou mesmo uma evidente, flagrante mentira? Ou coibir tudo que é “inconveniente” ao “mecanismo”. Diga lá, meu caro! Quando eu tive hepatite, várias pessoas (minha mãe a primeira) me aconselharam a tomar chá de boldo. E aí, ô cara de pau? Vai mandar prender mães, tias, avós, vizinhas que recomendam chás de toda ordem para toda ordem de males? E o padre que recomenda ave-marias e padre-nossos para nos livrar/perdoar de todos os pecados? É “Fake News”? Questionar tais manifestações de quem quer que seja é obrigação de um imprensa em busca de desmonte de narrativas com propósito definido. Há que trazer para a frente das câmeras de programas como “Direto ao Ponto”, “4por4”, “Opinião no Ar” e até mesmo convidados para aa live semanal do Presidente, personagens como Renan, Randolfe, Pacheco, Barroso, Moraes, Salomão, esquerdoartistas, Felipe Santa Cruz, Luiza Trajano, Maria Alice Setúbal, Hélio Schwartsman (e companheiros de mesma má índole), e todos os que se escondem no desejo de retorno a um sistema oligárquico de a$$alto ao país, de modo a  terem seus posicionamentos confrontados frente às câmeras. Mais do que isso, serem confrontados com o futuro previsível do avanço de uma tirania cultural imposta de cima para baixo a partir de políticas como ideologia de gênero, socinismo, passaporte de vacina, censura direcionada, governo mundial, nova ordem mundial e outras sandices. Não há porque temer tal confronto. Se temermos, então não estamos suficientemente conscientes de nossos valores. E não adianta bater em "saco vazio" como faz, por exemplo, Constantino com Amanda, pois ela é apenas uma pobre coitada que acredita em "democracia socinista" e em desejos honestos de políticos corruptos ou ansiosos por uma oportunidade.

Mas não é isto que nossos estóicos guerreiros estão fazendo. Boa parte dos que indico na primeira nota de rodapé, por decisão própria ou por injunção das regras de seus contratos de trabalho, nem podem fazer o que reivindico.  Mas que pelo menos, quando intimados a analisar uma “atuação” típica dos “perdedores de 2018”, não percam tempo precioso da tolerância de suas audiências falando para a bolha, nos explicando a falta de lógica e as razões “aparentes” que justificam o que apoiam ou o que fazem, até mesmo com total desprezo pela Constituição. Isto é atitude de avestruz. É ignorar a guerra. É não me ajudar a entender o que está por trás.

Quero saber as razões que sustentaram a birra de Barroso em relação ao voto impresso, auditável, que visa trazer mais um mecanismo de segurança para garantia de processo eleitoral honesto. Quero saber as razões de Alexandre de Moraes para ir contra si mesmo, pois está em todas as plataformas o vídeo de seu discurso onde diz: “quem não quer ser criticado, quem não quer ser ridicularizado, fique em casa” (assista o vídeo) tendo sido acompanhado em seu voto por todos os demais 10 ministros  de então. Que poderosas forças ocultas fazem este jurista, ministro da suprema Corte do País, passar a perseguir e prender quem diz o que ele não gosta de ouvir?[7] Quero saber quem exigiu que Fachin soltasse "o maior ladrão do país" em mar/21 com uso de uma “firula” jurídica - e se os argumento$$$ foram fortes ou se bastou o ministro ser militante do PTdoG - e enviasse os processos e provas para as catacumbas do judiciário do Distrito Federal para serem reanalisados (sic), reanálise esta que não aconteceu até hoje (out/21) e que, não acontecendo a confirmação da condenação até janeiro/22, do “homem mais honesto do Brasil” estará inocentado de ter comandado, por mais de uma década, um assalto na “mão grande” aos impostos pagos e oriundos do trabalho e inocência de mais de 200 milhões de brasileiros. Quero saber o que faz Renan e seus parceiros desejarem tanto retirar Bolsonaro da disputa em 2022? Que tanto eles perderam de propinas em obras públicas? O que sustenta as inações institucionais da OAB frente aos abusos da justiça que, iniciados pelo STF, já começam a ser copiados por instâncias inferiores (vide TSE)? Quero ver exposta a hipocrisia de artistas consagrados que foram agraciados com recursos da lei Rouanet tomando o lugar de jovens valores que seriam, em princípio, os destinatários dos recursos. Quero saber com o que eles se comprometeram para assumir tal cinismo (ouvi dizer que um certo ator ex-global deixou escapar que só investia em imóveis em... Paris). Quero saber o que move Dória na insistência de uma vacina pra lá de Xing-ling feita pelo país de onde surgiu o coronavírus (de onde provirá o financiamento de sua próxima campanha seja lá para que cargo for?). Quero saber com o que está relacionada a exigência de uma vacinação que não imuniza nem impede o contágio, como já observado. Quero saber como Renan e Aziz, possuidores de má ficha corrida, foram colocados no comando de uma CPI com o único propósito de tirar o Presidente do cargo. Que acordos foram feitos para os governadores terem sido blindados de investigação pela CPI, mesmo com casos suspeitos de corrupção apontados pela própria imprensa? 

Estes são alguns poucos dos meus quereres que, creio, sejam NOSSOS quereres. Eles são muitos e as respostas que encontramos não nos satisfazem, porque nós já sabemos que eles nos acusam do que são; sabemos que nos acusam de fazer o que fazem; sabemos que querem implantar um Estado opressor, desconstruir a família, e a integridade psicológica de nossas crianças (é de pequeno que se torce o pepino); sabemos que querem inserir o país em uma “nova ordem mundial”; que querem aumentar o poder de censura, mas só das manifestações de opinião contrárias às suas “verdades”; que querem tomar o lugar um presidente eleito em um pleito que não conseguiram fraudar; sabemos que são contra todo e qualquer ato ou intenção de um governo que não o deles; enfim, longe do phoder, sabemos o que conseguimos enxergar, o que nos é dado o direito de ver, mas e as intenções e objetivos que o “mecanismo” esconde?

Eu e todos os brasileiros distantes do phoder, mas alvos primários deste mesmo phoder, precisamos de fontes – informantes, na novilíngua – que, na possibilidade de enxergarem além do que podemos enxergar – exponham as reais intenções do que dizem e fazem em público esses “perdedores de 2018”. 


Acho que já disse o que precisava. Encerro recorrendo e me inspirando em um alerta do professor Olavo para ressaltar o erro de se argumentar logicamente, legalmente, juridicamente, moralmente, contra os ataques dos “perdedores de 2018”, pois aze-lo “é tão descabido quanto tentar deter um assaltante à força de citações do Código Penal” e/ou, acrescento eu, de com a Bíblia na mão citar os mandamentos “Não roubarás” e “Não matarás”!!!
 


Estóicos guerreiros da comunicação digital, tragam-nos a luz!

 

P.S.: Como fica evidente, estou relendo “1984”. Nos momentos de descanso da leitura me pergunto: onde eu estive vivendo por décadas que não me dei conta do que acontecia e que hoje tenho como realidade a ficção que Orwell imaginou em 1948.



[1] Talvez algum leitor tenha um meio de acesso a algum deles onde possa postar uma mensagem longa. Eles estão entre os listados aqui ao lado, abaixo do índice das postagens.

[2] “Mecanismo” é minha preferência (em substituição ao pedante “establishment”) para rotular a ação de todas as instituições do Estado e as da sociedade civil que preferem a ele se agarrar. São elas, entre outras: servidores públicos dos 3 poderes para os quais “redução do Estado” é palavrão; empresas de comunicação que perderam as gordas verbas que balizavam seus editorias; partidos e políticos que assaltavam empresas públicas; entidades “não-governamentais” que promoviam todo tipo de arruaça com verbas “governamentais”; entidades e profissionais do direito para quem quanto pior melhor; empresas e indivíduos “amigos do Rei” premiados com empréstimos super-subsidiados do BNDES; e alguns outros de pequena expressão, mas frustrados com perdas financeiras ou de privilégios causados por decisões de Bolsonaro desde seu primeiro dia de governo.

[3] Veja neste vídeo que a revista já correu para alterar a publicação, num ato que comprova a previsão feita em “1984” por George Orwell, onde o personagem Winston trabalha em um departamento de “atualização” da verdade. É o personagem Wilson que exime seu trabalho de “qualquer ato de falsificação: a referência era sempre a erros, enganos, equívocos, más interpretações que precisavam ser corrigidos, no interesse da exatidão. (...) Era apenas a substituição de uma sandice por outra.”

[4] Desde a postagem “Reflexões Mimimístas” passei a dividir os dois opostos político-filosóficos como vitimistas (ex-esquerdistas) e estóicos (ex-conservadores). E neste vídeo, entre outros fatos, veja o que postou nas redes sociais o Monark, integrante do canal Flow, um vitimista ativista de primeira.

[5] Cito novamente o personagem Winston: “Não é fazendo ouvir a nossa foz, mas permanecendo são de mente que preservamos a herança humana.”

[6] Como Orwell define: Duplipensar é “saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da democracia e que o Partido era o guardião  da democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo.”

[7] Estará Moraes inspirado em 1984 e caminhando para implantação do método de “vaporizar” cidadãos “inconvenientes”? Escrevo isto e imediatamente me vem à lembrança o “sumiço” de Caio Coppolla. Quem sabe o que lhe aconteceu?


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