“Toda unanimidade
não é burra, mas fruto de alguma esperteza,
de algum ardil, de
alguma combinação de interesses poderosos.”
Mario Rosa, jornalista, ao opinar sobre o livro “Consenso Inc.”
O tema “conspiração” é a bola da vez sobre o veludo vermelho
da mesa de sinuca onde phoderosos se revezam em tacadas que vão desde o
espirro de taco a magistrais encaçapadas na disputa da partida final para
definir quem vai levar o bolo arrecadado em apostas, perdão, impostos.
Como espectadores ignorantes das regras do jogo ou apenas
estupefatos pelas habilidades demonstradas pelos jogadores, nos dividimos entre
momentos de “Oooohhh!!!” – para jogadas que resultam em desastre – e “Gritinhos
de bravo!!!” – para tacadas de inimaginável precisão. Mas como Ronnie
O’Sullivan é tanto capaz de acertar a bola considerada impossível quanto errar
a bola dada como morta, só nos resta atribuir os resultados das partidas a uma
real conspiração dos astros. Dos astros da política por trás dos torneios.
Paula Schimitt é uma jornalista forjada no campo de batalha e
não no ar-condicionado das redações militantes - é a única jornalista
brasileira a entrevistar dois extremos da longa guerra no Oriente Médio: o
secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e o ex-diretor do Mossad
Shabtai Shavit.
Ela é, atualmente, a bola da vez no jogo da informação que
tem um de dois objetivos dependendo do jogador jornalista: informar para abrir nossos olhos e captar as intenções ou criar narrativas para embaralhar neuroticamente nossas mentes. Ganha quem chegar
primeiro e bater na mesa política gritando: “Game over!!!”.
Acabei de ler, de sua autoria, “Consenso Inc. - O Monopólio da Verdade e a Indústria da Obediência”. É uma coletânea
de artigos seus publicados em jornais como “Folha” e “Estadão” e em canais
digitais como o “Poder 360”. Sua escrita é fluída, discorrendo sobre fatos[1]
e pontuada por confissões de suas fraquezas e tiradas de humor sarcástico.
Absolutamente imperdível para quem tem
um mínimo de interesse em se aprimorar na defesa de sua sanidade e na busca por
alicerces de conhecimento que o coloquem em uma outra direção que não a da
manipulada manada.
Considero tão fundamental a leitura de “Consenso Inc.” que
não vou publicar o “extrato” como sempre faço. Você tem que ler o livro todo! E
vai ser de um vezada só. Aposto.
Vou só deixar alguns “spoilers” para dar uma ideia do tanto
que é exposto de safadeza e hipocrisia criminosa, tudo, evidentemente,
fruto azedo da phodercopatia[2]
– o poder quando exercido por mentes psicopatas. São frases pinçadas e agrupadas em
temas.
JORNALISMO e
IMPRENSA
Com o tempo, fomos todos muito bem informados do tipo de
notícias que deveríamos cobrir. (...) vídeos com testemunhas “oculares” de
ovnis e com pessoas que tinham críticas a Angela Merkel. (...) tínhamos que
voltar à redação com críticas suficientemente negativas à chanceler alemã. O
assunto da matéria era irrelevante, todos nós fomos orientados a guiar o
entrevistado e obter a resposta que desejávamos como o chefe sênior, explicou.
Upon Sinclair, escritor norte-americano: “É difícil fazer um
homem entender algo quando o seu salário exige que ele não entenda”.
FARMACÊUTICAS
e VACINA
Madeleine Laszko: “se Donald Trump disser que eu deveria
tomar a vacina, eu não vou tomar”.
Existem pessoas que preferem fazer mal a si mesmas do que
concordar com o oponente.
A pandemia revelou algo mais pavoroso do que qualquer governo
tirânico: um povo que obedece mais do que o tirano exige.
Em vídeo publicado pelo Project Veritas funcionários da
Pfizer admitem privadamente que são contra a vacinação de adolescentes porque a
imunidade natural funciona melhor do que a da vacina.
Hoje, imunidade das vacinas significa que os fabricantes
estão imunes a processos legais por danos, doenças e mortes.
Tem um pedido oficial para revelação dos documentos da Pfizer
sobre os estudos de segurança da sua vacina em poder do FDA. O órgão alegou que
precisaria de 75 anos para cumprir esse pedido.
[No mercado das fármacos] “a cura faz mal para os negócios”,
como cunhou Tae Kim, autor de uma reportagem sobre elas.
Documentos mostram que funcionários da Bayer optaram por
vender o plasma contaminado [pelo HIV] a fim de se livrar “de grandes estoques
de um produto que se tornava cada vez menos vendável nos Estados Unidos e na
Europa”.
Um recorde da vergonha no Guinness é da Pfizer, que pagou a
bagatela de 2,3 bilhões de dólares em 2009 por “marketing fraudulento”, segundo
o site do departamento de justiça dos Estados Unidos.
Depois de fazer muito dinheiro com o analgésico MS contin,
estava chegando a hora de a Pordue Pharma perder a patente do seu campeão de
vendas. A empresa então fez o que muitos laboratórios fazem (...) inventa uma
suposta “melhora” no produto.
CENSURA
A história nos mostra que a censura nunca foi implementada
para coibir mentiras. Ao contrário, o alvo da censura foi sempre a verdade.
Para os donos do mundo (...) toda mentira a favor do rei é bem-vinda, e
toda a verdade contra ele deve ser banida.
Que tipo de vácuo mental acomete uma pessoa que defende a
ausência de debate?
OBSOLESCÊNCIA
Existe uma lâmpada que está acesa há mais de 115 anos,
raramente desligada. (...) Uma das principais decisões do cartel de energia foi
impor um limite para a durabilidade da lâmpada incandescente. [Este é] um dos
primeiros exemplos do que hoje se conhece como obsolescência programada.
EUGENIA
Para Edwin Black, o conceito de uma raça nórdica branca loira
de olhos azuis não se originou com Hitler, mas na Califórnia, o epicentro do
movimento eugenista norte-americano.
IDEOLOGIA e
AFINS
A ideologia é uma desculpa mais nobre do que o mero interesse
financeiro.
As contradições da ideologia identitária são tantas e tão
absurdas que elas seriam risíveis - se não fossem tão nefastas.
É fácil controlar populações inteiras com apenas uns poucos soldados, bem como acontece num formigueiro. Vejamos estes itens:
·
1%
das pessoas controlam o mundo.
·
4%
das pessoas se vendem para os controladores.
·
5%
das pessoas estão despertas e sabem o que está acontecendo.
·
90%
das pessoas estão dormindo.
·
1%
paga os 4% para não deixar que os 5% despertem os 90%.
SCIÊNSIA
Os cientistas devem escolher estudos e experimentos que
validem o que querem validar e ignorar aqueles que os contradizem. Com essa
seletividade pré-determinada, qualquer resultado é possível, inclusive o
resultado falso.
[Desfazendo crenças:]
- A
de que revistas científicas só tem a ciência e o bem da humanidade como
motivação. Que jamais trabalham para favorecer governos, empresas,
financiadores e amigos.
- A
de que governos são formados por pessoas superiores de impecável retitude moral
e que esses humanos quando em agências reguladoras ou com poder decisório e
legislativo jamais trabalhariam em favor de financiadores de campanha,
parceiros de mercados.
- A
de que cientistas, médicos e jornalistas são imunes ao poder financeiro e
trabalham desinteressadamente pela verdade.
CONTROLE
SOCIAL
O Holocausto foi possível porque seres humanos optaram por renunciar à sua
consciência e terceirizar suas decisões morais.
Karl Rove, assessor de George W. Bush: nós somos um Império
agora, e quando nós agimos, nós criamos a nossa própria realidade e enquanto
você estuda essa realidade criteriosamente, nós vamos agir
novamente, criando outras novas realidades.
Se houve manipulação no passado, não há razão para duvidar
que ela esteja acontecendo no presente.
George Orwel em seu "1984":
Quem controla o passado controla o futuro.
Quem controla o presente, controla o passado.
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