THE DAY OF TURNING POINT
Alvíssaras! Este primeiro dia de janeiro, para mim e depois
de mais de 70 anos, ficará marcado como o primeiro dia em que começo e comemoro
o Ano Novo com, finalmente, minhas esperanças no mais alto grau de expectativa!
Os últimos 7 anos, para todos nós que partilhamos e exaltamos
valores humanos – família, moralidade, liberdade, integridade intelectual e respeito
irrestrito à individualidade e autodeterminação -, foram pautados por indignação,
revolta e incompreensão, fatores que nos levaram, consciente ou
inconscientemente, a nos fazer uma só pergunta: “o que move e sustenta um homem
a agir diuturnamente contra uma Nação”?[1]
A pergunta buscou resposta durante todos estes anos, mas
neste final de 2024, nos Estados Unidos, precisamente no dia 27/12/24, um homem,
Mike Benz, em entrevista ao podcast de Joe Rogan, trouxe a público as razões
e as respostas para a angústia de todos nós. Desde que percebi a “sina” implacável e insana do sistema – conhecido
como “o establishment”[2]
–, primeiro contra a possibilidade de eleição de Bolsonaro e, depois dele
eleito, a favor de derrubá-lo do poder ou pelo menos não permitir sua
reeleição, só encontrei duas fontes de justificativa: 1) chantagem a partir de
retaliação moral pública e/ou 2) a partir de ameaça à vida do chantageado ou de
entes queridos[3]. A
primeira se justificaria se alguma “entidade” acima da soberania nacional (de origem
interna ou externa) com o pagamento pecuniário direto, imediato, pelo comprometimento
e comprovação do agir segundo “as ordens”, ou, então, pela promessa de poder e
fortuna quando do atingimento da meta fundamental. Estas duas únicas
alternativas justificavam (e ainda justificam) que um homem – agindo com poder
delegado - representando os interesses imediatos de um grande aglomerado de instituições
e cidadãos, permanecessem (e ainda permaneçam) unidos no silêncio aprovativo do
estupro de uma Nação. Refletindo sobre as ações e razões de todas as pessoas com
quem convivi por estes mais de 70 anos, não fui capaz de encontrar nada além
destas duas alternativas que façam alguns cidadãos se submeterem de maneira tão
servil, tão publicamente humilhante, como temos assistido nestes últimos anos. Pergunte-se:
o que o faria se transformar em um verme?
Neste ponto, vou me interromper. Para entender o que ainda tenho
a dizer você precisa assistir pelo menos a estas duas postagens: 1) à
introdução/apresentação feita pelo jornalista Fernão Lara Mesquita (o conteúdo
do link que ele fornece é muito longo e só vai ser relevante se você, ao final
deste artigo, quiser se aprofundar em mais detalhes); 2) depois, e mais
importante, assista ao post da juíza auto exilada nos Estados Unidos, Ludmila
Lins Grillo[4],
ressaltando trechos que mais interessam a nós, brasileiros, da entrevista do Mike Benz.
Fernão Lara
Mesquita, no canal Vespeiro: https://www.youtube.com/watch?v=XPGF8lepB4I
Ludmila Lins Grillo, no canal TV Florida: https://www.youtube.com/watch?v=wu1hzJXRhOw
Em fim, a resposta! Agora
você, meu Leitor, já a tem. Impressionante como o que Benz diz explica tudo aquilo com que temos nos indignado dia sim, outro também. A alternativa “1” é a inimaginada, inconcebível (quanto
à intensidade e abrangência) e insana resposta que coloca tudo às claras, sob a luz das informações de quem esteve "dentro" do sistema. O “capo di tutti capi”, despido de seus trapos feitos de fios de hipocrisia, tramas de mentiras e cores borradas de intenções suspeitas, está nu em todas as "ágoras" públicas, digitais ou presenciais.
Considerando
que o exposto publicamente, é, realmente, uma “bomba” no seio do “sistema”, que
despedaça e expõe o núcleo de um projeto de psicopatas em conluio pela busca do
phoder absoluto sobre o mundo ocidental (no mínimo); considerando que o
entrevistado fez parte do primeiro governo Trump, e voltará a fazer parte agora;
e considerando que Trump já deu declarações sinalizando que pretende agir
para o total desmonte dessa maluquice política internacional, resta-nos
imaginar e esperar pelas consequências a partir da posse do presidente eleito.
E o ciclo se
renova. Voltamos a ter perguntas sem respostas, ainda:
1 – Que Nações
se unirão – ou já estão se unindo - em uma reação a partir da indignação das
elites não-agraciadas e deixadas de fora pelos “líderes” atuantes?
2 - Trump
tomará posse?
3 – Trump será
assassinado em algum momento de seu mandato?
4 – Trump será
“legitimamente” afastado do governo?
5 – Quem vencerá
esta queda de braços pelo phoder?
6 – E última
e mais determinante: 20 de janeiro de 2025 ficará na história futura da
humanidade como “the day of turning point”? Um verdadeiro “cavalo-de-pau” de 180º mudando a “nova ordem
mundial” para a direção inversa?
P.S.: Fernão
Lara Mesquita teve a pachorra de traduzir toda a entrevista. Leia aqui (role a
tela até achar e é longo): https://vespeiro.com/2024/12/24/entrevista-mais-importante-da-decada/
[1] Uso “um homem” apenas como símbolo. Todos sabemos que
“este homem” foi e é tão-somente um escolhido e nomeado representante de uma
ideia a ser praticada por um enorme contingente de instituições e pessoas. Isto
vai ficar claro mais à frente.
[2] No dicionário “Oxford Languages” temos os seguintes
significados:” 1) a ordem ideológica, econômica, política e legal que constitui
uma sociedade ou um Estado; 2) a elite social, econômica e política de um país”.
[3] Chantagem é um crime que envolve uma ameaça com
a intenção de compelir uma pessoa a fazer um ato contra sua vontade ou tomar o
dinheiro ou propriedade de uma pessoa. Na chantagem, uma ameaça pode
ou não consistir em lesão física a uma pessoa ameaçada ou a alguém amado por
essa pessoa.
[4] Punida com aposentadoria compulsória "por ter
feito manifestações de cunho político nas redes sociais".