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Zygmunt Bauman e Ezio Mauro |
Depois de Epicuro, voltei a Zygmunt Bauman (quem chegou só agora, veja postagens anteriores). Li "Babel, entre a incerteza e a insegurança" (Ed. Zahar 2016). Escrito com Ezio Mauro, jornalista e escritor italiano. Também esta obra em forma de diálogo.
Neste livro, os autores tratam dos sentimentos e dúvidas dos cidadãos no mundo fluido atual. O que selecionei tem, como sempre, uma correspondência com nós, cidadãos brasileiros deste pós ruas de 2016.
O título desta postagem, "Neste meio eu sou a mensagem", é uma conclusão que cheguei em 1997 depois de meu primeiro ano de internauta. Eu não imaginava o quanto ela se tornaria uma síntese de nossos dias atuais.
Como sempre, entre colchetes "[]" e negritos, são interferências minhas.
EZIO
MAURO
Estamos descobrindo
que acreditar nas formas e instituições da democracia não é o bastante. A
democracia não é autossuficiente.
Governos
democráticos são instáveis porque tudo está fora de controle
Autonomia da crise:
a crise é indiferente ao processo democrático [e] tira vantagem das fraquezas
desse processo e exagerando-as.
ZYGMUNT
BAUMAN
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Freud |
Como observou Freud,
em nome de maior segurança, nós tendemos a estar prontos para sacrificar e
ceder grande parte de outro valor que exaltamos, a liberdade.
De maneira
pendular, nós vamos da ânsia por mais liberdade à angustia por mais segurança.
Eleitores apenas
procedem mecanicamente (...) eles vão às cabines eleitorais para escolher males
menores.
A apatia política não é novidade. (...) Já
na virada para o século XX, pensadores já nos advertiam sobre a passividade dos
membros da base dos partidos políticos, bem como da maioria do eleitorado,
causada pela incapacidade da gente comum, equipada apenas de conhecimentos
médios, de compreender a espantosa complexidade das questões que os poderes
investidos confrontam diariamente e com que são obrigados a lidar. [Desde lá já
se observava que os cidadãos] são incapazes de contribuir com qualquer coisa
relevante.
A passividade dos
cidadãos era baseada na confiança de que governos e parlamentos podiam realizar
a tarefa [de conduzir a sociedade] e cumprir suas promessas. Contudo, agora não
é mais assim.
A política é reduzida à dimensão de evento, o guru substitui
o líder, a celebridade toma o lugar do renome, a popularidade, o lugar da
reputação.
A democracia foi sustentada pela tradução
contínua de interesses privados em questões públicas e de necessidades públicas
em direitos e deveres privados.
Não há sentido em
desenvolver lealdade para com nossos colegas de trabalho, os quais já não são
mais companheiros de armas. Não faz sentido, tampouco, desenvolver lealdade
para com a empresa. Quem sabe quanto tempo vão eles permitir que você fique?
Essa é a mentalidade dos nossos tempos.
Onde isso vai dar?
Estamos preocupados com o estado lamentável da democracia e a impotência cada
vez mais patente das instituições criadas em seu nome. Preocupamo-nos com a
política reduzida a espetáculo; os cidadãos, a espectadores; o discurso
político, a oportunidades para tirar a foto; e a batalha de idéias, à
competição entre "marqueteiros".
Existe alguma
perspectiva realista de um movimento de massa em defesa da nossa democracia
doente e vulnerável?
Essas
manifestações [de rua], inclino-me a dizer, são casos de "solidariedade
explosiva": por um instante as pessoas suspendem as diferenças de seus
interesses e de suas preferências a fim de liberar a energia acumulada pelo
grande número de manifestantes e de maneira tão impressionante (e
esperançosamente efetiva).
EZIO
MAURO
Hoje nos falta um
"telhado", algo que compartilhamos e que pode nos manter juntos,
dando-nos um sentido de pertencimento e de identidade na nossa relação uns com
os outros.
O que está em jogo
aqui não são apenas as conseqüências de graves transformações no trabalho, mas
o próprio trabalho.
Rifkin, em The Zero
Marginal Cost Society: Uma vez que, nos mercados capitalistas, capital e
trabalho se alimentam um do outro, o que acontece quando tão poucas pessoas
estão produtivamente empregadas que não
há compradores para adquirir os bens e serviços de quem os vende?
Para Ulrich Beck o
que está em jogo não são apenas milhões de desempregados. (...) Tudo o que
temos está em jogo. A liberdade política e a democracia na Europa estão em
jogo.
Se participarmos de alguma batalha
política ou se nos trancarmos em nossas
casas, isso não faz nenhuma diferença.
Não somos mais
capazes de encontrar razões para construir, propor, reformar.
O cidadão é chamado
a abastecer seu voto com sua raiva, a qual é então preservada em compartimentos
esterilizados até o período eleitoral seguinte.
ZYGMUNT
BAUMAN
Os seres humanos se
ressentem de atenção e negligência; ter seu mérito reconhecido e apreciado é,
segundo Platão, uma necessidade humana fundamental.
A economia
"erótica" ou consumista é conhecida por ajustar a demanda à oferta
seduzindo consumidores prospectivos a desejar produtos de que ele nunca
imaginou precisar.
Peter Sloterdijk:
Hoje, o indivíduo é em primeiro lugar e acima de tudo um consumidor, não um
cidadão.
EZIO
MAURO
Eis onde estamos: a
exclusão é a nova forma da desigualdade, não apenas uma de suas consequências.
Quem vive no espaço
dos fluxos não tem mais necessidades de laços nem de responsabilidade [social].
Precisamos dar um
novo significado (...) a ex-cidadãos que não têm mais identidade, indivíduos
que não projetam nenhuma sombra social, não deixam nenhuma pegada política em
pleno meio onde vivemos.
ZYGMUNT
BAUMAN
Hoje, todos estão sozinhos
não só na morte, mas em seus esforços para continuar vivos. (...) Ser
abandonado e excluído, rejeitado e relegado à lixeira não engendra
solidariedade, gera e causa desrespeito mútuo, desconfiança, rancor e aversão
(...) um vale-tudo pelas migalhas que caem das mesas festivas da sociedade de
consumo.
Sindicatos? Greves?
Nada a esperar daí, a não ser mais fábricas fechadas e abandonadas pelos
proprietários de capital, ofendidos com as reivindicações e a militância
inospitaleira e arrogante dos obstinados habitantes locais.
Acredito que o que
nos mantém vivos e atuantes é a imortalidade da esperança. E como Camus, "Eu me rebelo, logo existimos."
EZIO
MAURO
Colin Crouch:
Quanto capitalismo a democracia pode aguentar?
(...) pois na democracia o poder está sempre
em leilão.
ZYGMUNT
BAUMAN
Por "natureza
prática" queria dizer que devemos ser realistas - brutalmente honestos com
nós mesmos - quando se trata de nossas chances de levar as transformações a cabo.
A necessidade é uma
ilusão, ou pior: para citar o discurso de William Pitt, o Jovem, em 18 de
novembro de 1783, a "necessidade é o pretexto para todas
as violações da liberdade humana. É o argumento dos tiranos, é o credo dos
escravos.
O mundo dos seres humanos é um reino de
possibilidades-probabilidades, não de determinações e necessidades.
A ruína notória de
todo e qualquer governo do dia: o déficit crônico de poder que seria necessário
para lidar com os problemas que afetam a vida cotidiana e as perspectivas de
vida de seus cidadãos.
EZIO
MAURO
Eu permaneço no
interior dos fluxos, plenamente imerso na poeira fina da informação, exposto
aos ritos televisionários de poder. Esse mecanismo, porém, só anda numa
direção, e tudo o que posso fazer é mudar de canal ou desligar o aparelho à
noite.
Sou um
cidadão-cliente: na verdade, um consumidor. Eu compro e recebo idéias
pré-processadas e transmitidas de formas funcionais para a narrativa de outrem.
ZYGMUNT
BAUMAN
Pelo uso da força,
as pessoas podem ser obrigadas a fazer algo de que prefeririam se abster. Pelo
uso do dinheiro (grandes quantidades de dinheiro), as pessoas podem ser
induzidas a fazer o que não fariam por iniciativa própria. Pelo uso da sedução,
as pessoas podem ser tentadas a fazer coisas pela pura felicidade de fazê-lo.
As tentações da irresponsabilidade são quase
irresistíveis.
Desde o começo da
humanidade os seres humanos preferiram deixar a responsabilidade [de conduzir o mundo, a vida], total e indivisa, para os
deuses.
Sejamos francos e honestos:
a maior parte das pessoas sob a maioria das circunstâncias não está ansiosa
para (e nem gostaria de) jogar as responsabilidades sobre seus próprios ombros.
Os jovens atuais
vivem numa "conectividade" que substituiu sub-repticiamente as
coletividades dos velhos tempos. (...) os jovens de hoje "têm acesso a
todas as pessoas" com seus smartphones. Com os Sistemas de Posicionamento
Global, eles têm acesso "a todos os lugares. Com a internet, a todos os
conhecimentos".
EZIO
MAURO
O que estamos
excluindo de nosso processo cognitivo é precisamente a seleção, vale dizer, a capacidade
de estudar, entender, descartar, definir, refinar e finalmente escolher.
O homem que viveu o
processo a partir dos anos 1970 [acabou por se tornar o] "solitário
interconectado" que você, Bauman, mencionou.
Se posso fazer tudo
sozinho, todas as formas de mediação são injustificadas e arrogantes.
Se tudo é
simultâneo, só conta o que é imediato, não o que foi acumulado (...).
Aqui e agora, a impressão toma o lugar da
opinião.
ZYGMUNT
BAUMAN
Uma "rede" não é um espaço para
desafiar as idéias recebidas e as preferências de seu criador. Ela é povoada
exclusivamente por pessoas de mesma opinião, dizendo o que a pessoa que os
admitiu deseja ouvir e prontas a aplaudir tudo o que quem as admitiu ou nomeou
venha a dizer; dissidentes são exilados ao primeiro sinal de discordância.
EZIO
MAURO
Eu sou tecnicamente
capaz de investigar a sua vida, todos os mínimos recantos, em nome de sua segurança e da dos
demais. Por essa razão, eu o faço.
A internet mudou
radicalmente não só a comunicação e a conexão, mas também a história, já que na
rede tudo acontece no presente; mudou a geografia, pois a internet é ubíqua;
mudou a economia, com companhias digitais que valem mais do que os negócios off-line;
mudou os costumes, virando de pernas para o ar o equilíbrio do saber entre nós
e nossos filhos.
Bertrand Russel
chama de "imunidade à eloquência" a capacidade de resistir à falsa
mágica das palavras do Poder.
A revolução da espacialidade desencadeada
pela globalização, junto com a revolução tecnológica, produziu a explosão da
espacialidade moderna - do espaço nacional, social, político -, desintegrando a
soberania popular e a soberania pública, tornando impossível qualquer controle
de mandatos e qualquer limite à representação.
ZYGMUNT
BAUMAN
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Stanley Milgram |
Stanley Milgram,
pesquisador universitário de Yale, pediu a estudantes dessa universidade
altamente prestigiosa - pessoas ostensivamente bem educadas, inteligentes e
instruídas - para dar choques de 400 volts, muito doloroso, em participantes de
um pretenso estudo científico sobre processo de aprendizagem; 65% deles
obedeceram ao comando (para surpresa e consternação dos especialistas, que
esperavam que no máximo 5% concordassem com isso!).
[A explicação para tipos de casos como este
e outros, como por exemplo, soldados que obedecem a ordens de extermínio de
outros cidadãos, é a percepção de que deveriam obedecer aos
"superiores", ou às "pessoas no comando", às "pessoas
que sabiam o que estavam fazendo".]
A geração atual é uma geração de
"solitários sempre em contato".
EZIO
MAURO
Mil cacos de
informação nada acrescentam ao conhecimento.
Eu mesmo estou no
fluxo, eu quero estar nele, eu também sou o fluxo. E tudo se encontra no fluxo,
ou pelo menos tudo de que eu necessito.
Em apenas poucos
segundos posso responder aos tuítes de Madonna sobre suas ações de caridade
como se ela estivesse falando comigo. Eu sou o protagonista, eu sinto o fluxo à
minha volta.
Tudo que funcionava
como mecanismo de salvaguarda antes da internet, desaba com ela. (...) a rede
me leva para dentro dos fenômenos em movimento, quero estar neles como senhor:
não reconheço nenhuma autoridade externa. (...) Eu entrei no filme, não vou
voltar para a platéia.
Clay Shirky:
Filtrar e depois publicar, quaisquer que sejam suas vantagens, repousava sobre
uma escassez de mídia que é coisa do passado. A expansão da mídia social
significa que o único sistema em funcionamento é publicar e depois filtrar.
[Estamos
assistindo] ao fim da hierarquia, da verticalidade da informação, em nome da
horizontalidade da comunicação.
Entre meu mouse que
descarta opiniões discordantes da minha opinião e meu orgulho satisfeito com as
opiniões que concordam comigo jaz o gargalo inevitável pelo qual estou me afunilando,
feito de sinais tranquilizadores, mensagens reconfortantes e pensamentos
confirmadores. Nós tendemos a viver e a navegar entre nossos iguais, mas o
conceito de igualdade dos séculos XIX e XX mudou de significado. Hoje não é
social, não é político, não é econômico. Igualdade agora significa apenas
concordância, um mundo concorde à minha volta.
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Manuel Castells |
Castells: Na nossa sociedade, os protocolos
de comunicação não são baseados em compartilhamento de cultura, mas na cultura
do compartilhamento.
Castells: Não há oposição entre cognição e emoção porque a cognição política é moldada emocionalmente e os cidadãos tomam decisões gerenciando conflitos entre sua condição emocional (como se sentem) e sua condição cognitiva (o que eles sabem). (...) Quando o conflito se acirra, as pessoas tendem a acreditar no que elas querem acreditar. E, mesmo numa crise econômica, é a resposta emocional de um indivíduo à crise, e não uma avaliação refletida sobre qual a melhor resposta para a crise, que organiza o pensamento e a prática política das pessoas.
ZYGMUNT
BAUMAN
Kafka: Hoje os
portões retrocederam para lugares mais remotos e mais altos, ninguém indica o
caminho; muitos carregam espadas, mas apenas para brandi-las, o olho que tenta
segui-las fica confuso.
Kafka se associa à suspeita de que hoje o significado do significado é "não ter um
significado definido e reconhecível, não o procurar, não o exigir. Contentar-se
com os sinais".
EZIO
MAURO
Agora os jovens
trocam mensagens vazias com seus telefones só para dizer oi, cutucar,
confirmar; impulsos são a síntese ultima da palavra e do n Ada e os confundem.
Sinto, logo sou. Estou on-line, logo sinto.
O símbolo, como disse Lippmannn,
"assegura unidade e flexibilidade sem consentimento real. Ele obscurece a
intenção pessoal, neutraliza a discriminação, ... ele cimenta o grupo... para
ações deliberadas. Ele torna a massa móvel apesar de imobilizar a
personalidade.
On-line, todos nós
nos tornamos receptores e condutores da informação - grande ou pequena - que
chega até nós e transita por nós para seguir adiante, sabe-se lá para onde.
Não obstante, como
diz Evgeny Morozov, precisamos compreender logo que a internet "penetra e
altera todos os caminhos da vida política, não só aqueles que conduzem à
democratização", mas também os vantajosos para os poderes instituídos, que
podem afiar sues sistemas de propaganda, tornar a vigilância mais eficaz,
manipular a nova mídia, controlar o espaço público, voltando-o para o
entretenimento e não para a política. Indaga ele: "E se o potencial
libertador da internet também contiver as sementes da despolitização e, assim,
da 'desdemocratização'?"
ZYGMUNT
BAUMAN
Bronislaw Malinowski, um dos principais
fundadores da antropologia moderna, cunhou o conceito de "expressões
fáticas" - um nome familiar para exclamações do tipo "Alô",
"Como vai", "Tudo bem", "Oi", ou
"Bem-vindo". A única informação que as expressões fáticas contêm e
comunicam é "Estou aqui! E noto que você também está aqui".
E há outra tentação
on-line à qual é mais difícil de se resistir: substituir a dura necessidade de
discussão por uma jovial liberdade de discurso de ódio.
EZIO
MAURO
Vivemos por
fragmentos e fragmentamos a história.
Kurt Vonnegut escreveu: "Comunidades eletrônicas não constroem nada. Você
acaba de mãos vazias."
Hoje, os efeitos de
todo evento isolado se espalham, segundo um processo on-line, em direções e com
consequências políticas e culturais que são em última análise imprevisíveis e
extravasam toda proporção do evento original.
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Ian McEwan |
Para Ian McEwan,
"a liberdade de expressão, o ato de dar e receber informação, fazer
perguntas embaraçosas, pesquisa acadêmica, críticas, fantasia, sátira - o
intercâmbio no interior de toda a gama da nossa capacidade intelectual, essa é
a liberdade que dá origem às demais. A
liberdade de expressão não é inimiga da religião, é sua protetora. Por ser assim, é que há um grande número de mesquitas em Paris, Londres, Nova York. Em
Riad, onde ela está ausente, nenhuma igreja é permitida. Importar uma Bíblia
hoje implica pena de morte."
O que Simone Weil
escreveu em 1934 ainda é válido: "O homem nunca foi tão incapaz, não só de
subordinar suas ações a seus pensamentos, mas até de pensar." O que Albert
Camus disse vinte anos mais tarde também ainda é válido: "Talvez seja
difícil encontrar uma época em que o número de pessoas humilhadas seja tão
grande."
ZYGMUNT
BAUMAN
Seja como for, eu
continuo a repetir que, entre os veículos disponíveis para a viagem ao longo da
estrada, é o diálogo sério, com disposição favorável (informal, aberta,
cooperativa), buscando a compreensão mútua e o beneficio recíproco, que merece
mais confiança. Esse tipo de diálogo (...) exige, acima de tudo, muita serenidade, muito equilíbrio e muita paciência.
[Mas as
perspectivas disto se disseminar esbarram no] slaktivismo(*) das redes sociais que
instigam seus usuários a expressar seus interesses sobre questões públicas e
sua preocupação com os males da sociedade usando o mouse para clicar em
"curtir", "compartilhar" ou "tweet", enquanto se
iludem de que "estão praticando bem sem sair da poltrona.
(*) Slacktivismo -
ativismo de preguiçosos
EZIO
MAURO - Epílogo
Joshua Meyrowitz:
Na sociedade de caçadores e coletores, a falta de fronteiras tanto ao caçar
quanto ao coletar leva a muitos paralelos surpreendentes com as sociedades
eletrônicas (eles também não tinham "noção de lugar").
Bulgákov: Alguma
coisa vai acontecer, pois uma situação como esta não pode se arrastar para
sempre.
O espaço ao qual
nos apegamos, ainda desconhecido, ainda receptivo ao debate, é a estrada para
sair de Babel.
Se você também não gosta de hipocrisia na política, você precisa conhecer o
PARTIDO NOVO
https://novo.org.br