Oligarquia: regime onde o poder é exercido por um
pequeno grupo de pessoas pertencentes a um mesmo partido, classe ou grupo.
Cleptocracia: regime onde o poder é exercido por ladrões.
Todo grupo que se apodera do poder
político é oligárquico e cleptocrático – em menor ou maior intensidade -, mas
raramente podemos chamá-lo de "pequeno". As razões são muitas e não
tenho capacidade/conhecimento para explorá-los e sintetizá-las todas, nem mesmo
acho que interessaria ao Leitor tal digressão. Mas é básico perceber a realidade
histórica de que todo poder governamental visa se perpetuar e se valer da
apropriação indébita dos impostos para proveito dos oligarcas de primeira
classe e de um contingente de privilegiados de segunda classe que recebem
benesses para mantê-los na defesa e sustentação dos primeiros – são os
conhecidos “inocentes úteis”. As oligarquias, portanto, se constituem
obrigatoriamente de dois grupos oligárquicos complementares, simbióticos,
que vou rotular de "ativo" e "passivo", respectivamente. O
grupo ativo é o que exerce o poder político conquistado através de discursos
demagógico-utópicos de promessas para não serem cumpridas. O grupo passivo é o
que sustenta o ativo, composto pelos integrantes do “establishment” –
servidores públicos em todas as instâncias – que se beneficiam de privilégios a
que a população não tem direito –, e por todas as pessoas físicas e jurídicas capacitadas
a prestarem serviços ao governo, qualquer governo, e que não se importam com
qual seja o pensamento político desde que elas se mantenham beneficiárias do
destino dos recursos do Tesouro Nacional. A principal característica dos
agentes passivos é sua flexibilidade e resiliência às circunstâncias, se
adaptando ao modus operandi de quem
detém o poder político. Mesmo servidores militantes mudam de lado rapidinho
desde que tudo “permaneça como antes...” em seus holerites e “direitos
adquiridos”., É do jogo! É um fato.
Portanto, sem crítica.
Uma vez no poder, os oligarcas passam a reger tanto os destinos da nação, quanto os nossos destinos particulares, pois praticamente todos os governos republicanos do Brasil tiveram um pendor irresistível para o estatismo e a preservação dos privilégios com o chapéu dos contribuintes. Entre estes temos subsídios a setores da economia, contratos superfaturados, salários dobrados em relação à média de mercado acrescidos de penduricalhos a título de "ajuda de custo", aposentadoria integral, direitos vitalícios etc.
E aqui chego ao busílis desta postagem:
Bolsonaro que, uma vez eleito cumpriu e cumpre com promessas de campanha – as
que não cumpriu é porque não deixaram – como a de mandar para a rua a
oligarquia aboletada por mais de 20 anos no phoder, foi além e simplesmente
ignorou as regras de até então, quebrou paradigmas, e rompeu com os oligarcas
ativos, e parte dos passivos, de modo radical, mas não com todos os passivos,
pois a maioria destes está no serviço público e serão necessários alguns anos
para que o processo de substituição se concretize. Não sem razão, portanto,
Bolsonaro vem apanhando, nestes mais de 39 meses de governo, de todos
os atingidos: dos "Supremacistas Ungidos do Talibã Federal"; dos
Sinoadores, comparsas protetores dos Iluministros e depostos de seus currais
financeiros; da esquerda corrupta (caviar ou mortadela) sonhadora com uma
boquinha no “sistema”; daqueles que se servem do público em lugar de servir o
público; da mídia saudosa do gordo leite das tetas federais e minguando em
audiência e relevância por conta da digitrônica; de outros sanguessugas
do Estado espalhados por todas os setores e regiões do país; et caterva. Que
ninguém subestime, portanto, a quantidade de gente e instituições que “odeiam
Bolsonaro”[1]!!!
Os princípios praticados pelo
Presidente para acabar com a putaria generalizada, desencadeou reação
e união inevitáveis dos defenestrados que “precisam
destruir"[2]
Bolsonaro. São muitos, cito apenas uns tantos para dar a dimensão do exército
de vitimados perdedores: Marinhos, Frias, Moreira Sales, Marisas, Anittas,
artistas carentes de Rouanet, integrantes da intelligentsia nacional
infiltrados em todos os espaços da cultura, empresários assumidos corruptores
processados pela Lava-Jato, políticos populistas que perderam o controle de
verbas, "capitalistas" de meia tigela, na verdade rentistas de olho
em inflação e juros altos, e, lamentavelmente, uma juventude submetida à
lavagem cerebral com escovão feito de Marx e sabão Gramsciano, sem ter um bit
de conhecimento do estrago feito ao país desde a hipócrita Constituição de 88 e
muito menos do extermínio em massa que psicopatas como Lênin, Stalin, Mao e
outros perpetraram em nome da imposição da "verdade" deles sobre a
verdade de cada cidadão, corrompendo a integridade do indivíduo, principalmente,
sobre os mais humildes e incultos. Enfim, todos os esquerdistas, pretensos
esquerdistas, esquerdistas de oportunidade, de ocasião, todos bajuladores do
maior corrupto do Brasil, condenado, descondenado e tornado elegível por
um artifício jurídico aplicado pelo "Iluministro" militante petista.
É claro que a natureza tosca das falas
de Bolsonaro não condiz com o que se espera de um estadista, mas quem disse que
tal status intelectual é necessário para se eleger Presidente? Deixemos isso
para os diplomatas do Instituto Rio Branco. A Constituição brasileira não faz
qualquer exigência neste sentido. A prova é o próprio 9Fingers que sempre se
gabou de não ter paciência para ler!!! Alguns atribuem inabilidade de comunicação
de Bolsonaro com a elite (será? Ou é só despeito dos “perdedores"?). Se seu
vocabulário é o do povo, é porque do povo veio, ao povo se dirige. Isto os
falsos puristas e moralistas não suportam, a ponto de se avocarem o direito
democrático de tirar Bolsonaro da presidência, sob o perigo “dele ficar mais 4 anos”[3]. E jornalistas ainda se
sentem “incomodados” por seu pavio curtíssimo para aqueles que fazem perguntas
capciosas e tentam aplicar armadilhas retóricas. Sim, se fosse outro seria mais
polido, mais tolerante, mais cortês. Mas aí não seria Bolsonaro. Aí não seria
alguém que fez o que fez. Aí teríamos continuado afundados na lama da
roubalheira. A prova de que há um movimento coordenado para desestabilizar a
governança e, por objetivo maior, derrubá-lo da presidência, é o fato gritante
de que hábitos e falas grosseiras, rudimentares, do ex-sindicalista que ficou
na presidência por 8 anos, não ensejarem a menor reação da grande comunidade de
perdedores das benesses do poder.
"Perdeu mano!" Essa recusa em
aceitar a derrota - típico de quem odeia democracia -, esta intenção de
rebelião antidemocrática, neuroticamente apoiada na repetição paranoica,
cognitivamente disfuncional de que Bolsonaro ameaça a democracia, é acusado de
autoritário quando é quem pede respeito à Constituição, que é um genocida, mas que
socorreu milhões de brasileiros distribuindo auxílio emergencial durante a
pandemia, mostra que, realmente nossa democracia está realmente em perigo
porque está sob ataque de ex-integrantes de uma oligarquia cleptocrática, derrotada, contrariada e,
agora, amotinada pela inaceitável perspectiva de continuar longe do
phoder.
[1] Dia desses alguém me disse que odeia Bolsonaro porque ele é autoritário. Quando retruquei perguntando para listar duas ou três atitudes autoritárias dele, recebi a seguinte resposta: “Não vou lhe responder” e repetiu “Não vou lhe responder”.
[2] Nas “belas” sincericídias palavras de Ciro Gomes.
[3] Idem.
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