Durante muitos anos, desde antes da internet, eu imaginava um espaço onde pudesse escrever sobre as hipocrisias cotidianas. No final da década de 1990, por 1 ano escrevi artigos para a revista INTERNET BR onde procurava mostrar que esse negócio de web era fantástico, mas não era panacéia de soluções imediatas para tudo. Fiquei sem espaçao quando a revista teve morte cedo e súbita quando ainda engatinhava.
Em 1997, na homepage do meu site, escrevia que NESTE MEIO, EU SOU A MENSAGEM e com o surgimento da solução de blogs, onde todos podem ter seu próprio meio de comunicação para expor sua opinião, me senti estimulado a criar o Ferino de Mais, personagem paladino da luta contra a hipocrisia. Neste agosto de 2009, ao completar 8 meses, com 28 comentários postados, estou reduzindo o ritmo de postagens para "só quando muito relevante para outras pessoas". Os Senadores, em especial seu maior representante, Sarney, colocaram um ponto-final na minha atenção (que era mínima) para com políticos e política no geral. Se já não sintonizo mais meu rádio em qualquer emissora de notícia, se já não abro o jornal para não ter que dar de cara com as manchetes, a partir de hoje estou tirando isso da minha vida. Minha opinião sobre políticos é a mesma há 20 anos, não mudou agora, mas eu achava que podia contribuir de alguma maneira expondo as hipocrisias que eles nos enfiam pela goela. O que mudou é que agora tenho certeza de que estou fazendo papel de bobo.
Então, ponto e vírgula. Vou me dedicar a coisas mais práticas, mais do meu dia-a-dia e, talvez, do seu também. Estou criando um novo blog para falar deste mundo novo, do mundo plano, da wikiconomia, da economia digital, eletrônica, cada vez mais telewireless-onipresente. Ferino de Mais continua vivo, mas ligado em coisas mais úteis à nossa vida.
Para o mundo novo, assim que tiver o primeiro comentário, dou notícias, indico o caminho.
Sucesso de vida a todos!
Esmiuçar a notícia, ler as entrelinhas, iluminar o obscuro. Revelar as intenções da mídia, de políticos e de outros de vida pública, para iludir incautos em proveito próprio. Expor a hipocrisia que nos cerca e envolve, nos cega e conduz, e nos ajuda a tocar a vida de um jeito "me engana que eu gosto".
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