quinta-feira, novembro 17, 2022

O SEQUESTRO DE UMA NAÇÃO

Você pode ouvir o áudio neste link. (14:40 mins.)

A Ordem, a Preparação e a Ação

A ordem dada foi clara e não admitiu contestação: “Tirem Bolsonaro do poder”.

Ela veio de fonte desconhecida, em data imprecisa no início de 2019, e comunicada a um subalterno não identificado, com a orientação de repassá-la aos  integrantes de TODAS as instituições brasileiras. A primeira evidência de ela estar em curso, surgiu em mar/19, ao ser instaurado, por Dias Toffoli, um inquérito, em segredo de justiça, para combate a “fake news”. Coube a Alexandre de Moraes  escolher os alvos e aplicar as sanções. Foi o início de um implacável processo de cerceamento da liberdade de expressão que vinga até hoje.

No final de abril de 2020, o ex-BolsoDoria, aconselhou Paulo Guedes a “desembarcar do governo”. Guedes não aceitou. Tal atitude de Doria, foi motivada pela saída de Moro, até hoje mal ajambrada e mal explica.

A liberdade de expressão foi sendo sumariamente suprimida, mas só se vindas do lado direito do espectro político.  Atos de censura, cancelamento, desmonetização, exclusão de canais digitais, bloqueio de contas bancárias e prisões arbitrárias de jornalistas e políticos, tudo foi executado sem qualquer reação. As instituições estavam funcionando, mas muito mal, com certeza.

Quanto mais o pleito se aproximava, novas “surpresas” emergiam de todos os lados.  Em abril de 2022, um expoente do capitalismo brasileiro transcontinental, “incentivava” uma jovem deputada a integrar a milícia esquerdista contra o governo. Ambos, junto com o ministro Barroso, participaram de um evento nos Estados Unidos para “tratar” de “Como derrubar um Presidente”. Dada a idade avançada do personagem e sua riqueza bilionária, se não é o dinheiro que o mobiliza, o que será?[2]

Uma luz vermelha começou  a piscar iluminando a escuridão de onde surgiam perguntas atônitas tateando respostas.

Agora me dirijo a você. Na busca de seu merecido sono hoje à noite, peço que se deixe vagar na busca de qual seria a razão que o faria aceitar se apresentar frente à sua família e amigos como um asqueroso verme, tal qual fez Geraldo Alckmin. O quê você aceitaria como “argumento” impossível de ser rejeitado? Uma arma apontada para sua cabeça? Uma ameaça real à sua família? Uma chantagem moral? Um apelo por um ato heroico, altruísta, mas que não pode ser revelado? Tendo se submetido por quaisquer destes, ou de outros, argumentos, o que você diria aos seus ao voltar para casa? Diria a verdade? Ou faria uma declaração do tipo “confie em mim, pois não posso revelar as razões que me fazem rastejar?”.

Não só para a cúpula dos petistas, mas para todos os seus militantes e apoiadores, a presença de Alckmin na campanha de Lula como seu vice, era inimaginável. O que Lula terá dito a seus correligionários mais próximos? Lembro que a aceitação de tal realidade foi como a de ovelhas a caminho da tosquia. Como nem o supra-supremo poder, com PH, queria Lula, a alquimia foi encontrar um político sem caráter, um que se rebaixasse ao nível do chão. Com Alckmin, descobriram um jeito alckimista de comportamento moral. E assim os dóceis submissos e achacados subalternos, receberam os aplausos do ordenador supremo. 

À banda da alckmia se juntaram “capitalistas” de toda estirpe, pois ser intelectualmente honesto não era preciso, defenestrar Bolsonaro era preciso. Os vermelhos de ontem, hoje escondem seu rubor em deprimentes justificativas à imprensa corrompida. João Amoêdo, fundador de um partido de direita, chega ao cúmulo de dizer que no dia seguinte ao voto em Lula, integraria as forças de oposição... a Lula. Atrás do cordão puxado por João, vieram celebridades do mercado financeiro, liberais de meia-tigela, que desconfio terem ouvido um passarinho lhes segredar que “é melhor você aderir agora, depois você segue seu caminho, pois caso contrário...”. A opção final, afinal, sempre é pelo próprio umbigo. E assim decidiram Helenas, Armínios, Pérsios e tantos outros.

Em outra viagem de recreação de iluministros a Portugal, saiu uma proposição a favor da mudança do regime para um outro, semi-presidencialista. Tudo certo se formulada pelo Congresso, mas por integrantes do poder judiciário? Em que se apoiaram tal ousadia? Não é só cara-de-pau, cara pálida!!! Era tudo pelo cumprimento da ordem: "tirem Bolsonaro"!

O que justifica o silêncio do Congresso Nacional, representante e defensor obrigatório dos direitos do cidadão, em clara postura de subserviência e covardia? O que faz um Presidente da República, legitimamente eleito, aceitar a ingerência do judiciário sobre direitos e responsabilidades inerentes a seu cargo? O que respalda instituições nacionais do direito, terem se mantido mudas frente ao cometimento, por um único ministro, de uma verdadeira firula jurídica, anulando condenações de um político em 3 instâncias, e habilitando-o a voltar “à cena do crime”? Evidencia-se que no bojo da “ordem” estava implícito: “tirem Bolsonaro, o que vão colocar no lugar não nos interessa”.

José Dirceu garantiu “vamos tomar o poder”; Barroso confirmou "eleição não se ganha, se toma”; Camem Lúcia abriu sua boca e votou pela “interrupção temporária” das liberdades; hipócritas e radicais recalcados, lacraram e cancelaram; o prenúncio do futuro nos foi mostrado, mas preferimos nos deixar contaminar pelo vírus da Disfunção Cognitiva, aquele que nos engana que eu gosto, e acabamos por assistir ao criminoso e violento sequestro da soberania de um povo. O que pedem como resgate? Só a subserviência da nação, ou seja, de todo um povo a interesses estranhos, estrangeiros, escusos e alheios à nossa vontade, mas primordiais para o supra-supremo oculto poder, com PH.

Nada é do nada. Tudo tem uma sequência de causas e efeitos. Do “chega, pôrra!” de Bolsonaro até o “EU AUTORIZO!” do povo nas ruas e da decepcionante resposta de Bolsonaro com uma carta-declaração de abdicação, uma evidente prova de uma virilidade broxante dia-a-dia. Terminou ali a saga de Jair Messias.

Hoje nosso mito, nosso estoico heroi, está abatido, calado, visivelmente derrotado. Milhões de brasileiros se perguntam que força está acima de um Presidente que pautou seus 4 anos de governo por competência gerencial e por quebrar a espinha dorsal da corrupção endêmica que infectava o país? Se agiu sempre em obediência à Constituição, o que o faz temer reagir? Nos vem a dúvida: enfrentar o “mecanismo” foi o erro de Bolsonaro? Mas não foi para isto que foi eleito? Será que a resposta está submersa nas profundezas de organismos supranacionais? Está no Oriente? No próprio Ocidente? Nos paraísos fiscais?

O que explica a covardia de deputados e, especialmente, de senadores? O que protege as arbitrariedades de toda ordem produzidas pelo STF? O que deu aos alckmins a certeza de uma ressurreição moral? O que blinda alexandres e fachins de não serem legalmente despidos de suas togas por rasgarem a Constituição? Em que se apoiam quando são achincalhados pela população nos aviões de carreira, nos restaurantes, nas ruas, onde quer que estejam?

O que você acharia se seu sócio se negasse a mostrar a situação financeira da empresa e ainda lhe ameaçasse com um processo por... pretensa difamação? Foi o que Barroso fez em relação à auditoria das urnas e ainda declarou algo como a “garantia soy jo”, e assunto encerrado, lhe prendo se insistir. Engana-se Barroso por achar que o poder é “tomado”. Todo poder é outorgado, seja de baixo para cima, seja de cima para baixo e, como tal, é passivo de ser, aí sim, tomado.

Que poder é este, exercido por quem, pessoa, instituição ou nação? Que democracia reversa é essa que delega poder a quem jamais recebeu um voto sequer? Que poder é este que manda e desmanda, dando indícios de saber o resultado da apuração 3 meses antes[3]? Como assim? Um “novo presidente” conhecido antes do pleito?

Se mesmo contando com uma lei da “ficha limpa”, colocaram na disputa um condenado em 3 instâncias da justiça por roubar milhões, e por permitir a “companheiros” roubarem bilhões, quais surpresas nos estão sendo reservadas para depois de 1º de janeiro? Se houve fraude ou não, já não importa. A soberania do povo brasileiro foi sequestrada em 30 de outubro de 2022 bem às nossas vistas. O preço do resgate será a aceitação de uma democracia de república das bananas, de urnas inauditáveis e invioláveis.

A alternativa é sermos resgatados e os sequestradores identificados e presos. Mas quem nos resgatará antes que sucumbamos no cativeiro de nosso destino impotente? Quem enfrentará nossos algozes para nos libertar? Estamos apenas por nossa conta?

Nossa inocente esperança de as FFAA atenderem nossas mensagens de SOS, também estão alckimizadas, e parecem ter optado por se protegerem em um legalismo que chancelará todas as ilegalidades passadas e futuras, e ainda servindo como carimbo de aprovação à elevação do Brasil a líder do socinismo[4] na América Latina. 

Há, ainda, um fio de desalentada esperança, mas a razão insiste em nos soprar que de onde se esperava sair uma reação salvadora, é de onde não sairá nada mesmo.

É por nosso egocentrismo que nos tornamos mentalmente cegos e surdos a atos e falas que não queremos aceitar como ameaças à nossa integridade intelectual e espiritual. Foram muitos os autores e autoridades destas falas e atos, falas e atos estes repletos, em sua quase totalidade, de autoritarismo. Mas tudo é de conhecimento público e devidamente registrado na memória das redes digitais. Somos manés e perdemos essa, e só nos cabe não amolar nossos ungidos supremos iluministros. Mas o tempo passa, uma nova geração de manés nascerá do ventre da nação brasileira e eles não vão gostar do que encontrarão. As ondas da política vão e vêm como as do mar. E todo mar tem seu dia de ressaca e quando ela acontecer a história verdadeira emergirá das profundezas para ser contada, restabelecida. Quem viver, a conhecerá!

Neste entardecer das liberdades, olhamos para o horizonte político e vemos a formação de ameaçadoras nuvens negras. Será que o que nos resta é nos conformar e nos preparar para inusitados novos tempos, quando viveremos sobre uma democrata ditadura, com direito a  uma censurada liberdade?

Encerrando, exponho duas convicções tiradas de tudo o que disse acima. A desalentadora é que as FFAA não farão absolutamente nada e as manifestações de civis nas ruas e caminhoneiros nas estradas só vão resultar em prejuízo para todos, participantes e não participantes. A segunda, com certeza, uma boa notícia: Lula assume, mas não governará, não importando se estando ocupando a cadeira de presidente ou não.

Não há uma conspiração de agentes desconectados. O que há é um intere$$e manipulador, supranacional, a manipular, não só o Brasil, mas todas as nações cujos cidadãos optarem pela servidão voluntária. A ordem foi clara: "tirem Bolsonaro". A desobediência, por certo, pareceu aos agentes deste processo, uma alternativa pior. Só no futuro saberemos se a opção de hoje foi realmente a mais acertada.

Com esta convicção, me despeço. 



[1] Moro acompanhou Bolsonaro nos debates demonstrando uma intimidade de chamar a atenção de todos.

[2] Estamos falando de Jorge Paulo Lemman, o megaempresário brasileiro apoiador do projeto 2030 de Nova Ordem Mundia..

[3] João Dória, através de sua empresa Lide de produção de eventos, público, em setembro, o anúncio de um evento nos Estados Unidos, para 15 dias após o 2º turno , com a presença de 5  ministros do STF para apresentar os "novos rumos do Brasil com o novo presidente eleito".

[4] Socinismo é a expressão que uso para sintetizar o pacote socialismo/comunismo.











Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê sua opinião. Discorde, acrescente, aponte algum erro de informação. Participe deste blog.

ATENÇÃO: No Chrome, quando você insere comentário sem que tenha se logado no navegador, você aparece como usuário "Unknown".

Obrigado.