quarta-feira, março 03, 2021

PERGUNTAS AOS HIPÓCRITAS PANDÊMICOS

FALTOU A OPÇÃO "TODOS".

Nestes dias de primeiro trimestre do ano de 2021 (cada um tem seu dia de preferência) em que comemoramos um ano de convívio tanto com nosso mais novo vírus de estimação, o Corona, quanto com a olímpiada da Globolixo, as fakes da Foice de São Paulo e outros de menor expressão que, em êxtase, proclamam a superação da barreira dos 250 mil óbitos atribuídos à ação da COVID-19, e enquanto a "massa" assiste à apologia ilegal, mas autorizada e protegida por nossa "justiça", ao uso de drogas feita por integrantes do BBB21 - Big Brasileiros Bestiais (1)  - quero deixar algumas perguntas aos nossos "Hui's" - Hipócritas ungidos de imbecilidades -, com a certeza de que posso esperar sentado por respostas, dado que se mantêm, feito avestruz, com a cabeça enfiada em buraco... cheio de merda.

1ª Pergunta:

Tese: Pessoas podem se contaminar em qualquer lugar, pelo menos é o que se deduz de um vírus que se espalha ao se expirar o ar por nossas vias respiratórias eventualmente contaminadas, processo que não se pode eliminar pois fundamental para a sobrevivência de seres vivos. No ambiente externo, naturalmente ventilado, a contaminação tende fortemente a ser leve, o que proporciona aos recursos naturais de nosso corpo terem mais sucesso no combate e recuperação da saúde eventualmente afetada. Considerada esta evidência científica, a dedução primeira é que muitas pessoas contraem o vírus "fora" de casa e, ainda sem se saber contaminadas, voltam para ambientes fechados, de trabalho, de lazer ou de moradia. A dedução segunda é que em ambientes fechados, carentes de circulação de ar, a contaminação é muito mais provável e o risco muito maior pelo fato das oportunidades de contágio serem mais frequentes e mais  intensas. Tal realidade tende a tornar a contaminação muito mais forte, com muito mais riscos para o infectado pois menores a chances do organismo dar conta.  

Pergunta:  Se nossos Hui's concordam que esta tese é minimamente razoável (são médicos e cientistas que a defendem), por que diabos continuam a nos mandar ficar em casa?

2ª Pergunta:

Tese: Ok, vou considerar que aglomeração, principalmente, em ambiente fechado, aumenta a possibilidade (ou seria probabilidade?) de transmissão/infecção. Os piores ambientes fechados são, sem dúvida, as unidades de transporte público, ônibus, metrô e táxi. Seus frequentadores são, acho que todos podem concordar, os principais agentes disseminadores do vírus. Todos se contaminam, condutores e passageiros, em menor ou maior grau e ao final retornam para seus ambientes fechados para contaminar todos os que ficaram em casa!!!

Perguntas: (1) Me explica então a razão para aceitar a aglomeração no transporte público onde a aplicação de medidas preventivas é, sim, difícil e complexa, mas absolutamente necessária? (2) Onde está a lógica que sustenta medidas de lockown que afetam lojistas e consumidores quando estes podem administrar com facilidade o acesso a locais fechados adotando medidas de distanciamento, álcool gel, temperatura corporal etc.? (3) Por que proibir o funcionamento de bares e restaurantes entre as 22h e as 5h? Será que o vírus fica inativo neste horário? (4) Por que manter proibido o acesso a praias, parques e jardins enquanto estas mesmas pessoas podem circular nas ruas? Por acaso o vírus obedece a uma lógica espacial que ainda não nos foi revelada?

3ª Pergunta:

Tese: O conteúdo deste vídeo:


Pergunta: Se, como demonstrado no vídeo acima que as máscaras mais amplamente usadas pela população (por uma óbvia questão de menor preço) não funcionam, por que diabos continuam a nos mandar usar máscara quando estamos de pé no restaurante, mas tudo bem se tivermos sentados?

4ª Pergunta:

Tese: Ainda o vídeo acima. Como demonstrado, a máscara N95 impede a passagem do ar de dentro pra fora mas, obviamente, diz a física, também impede a passagem do ar de fora pra dentro, dificultando o processo de inspiração do ar.

Pergunta: Admitindo que a N95 fosse distribuída gratuitamente por um Estado Protetor do Bem-Estar Social, como sonham algunscomo ficaria a nossa saúde com uma consequente baixa de oxigenação? 

5ª Pergunta:

Tese: Tenho 2 netos, 10 e 15 anos, morando na Flórida, Estados Unidos. Estão em aula presencial desde setembro/20, observando um protocolo que inclui medição de temperatura, uso de máscara, distanciamento, uso de álcool-gel e, principalmente, afastamento do aluno por 7 dias na observância de qualquer sintoma que possa ser associado à COVID.  Enquanto no Brasil sindicatos de professores que deveriam estar comprometidos com o desenvolvimento de nossas crianças, reivindicam continuar em casa recebendo seus salários ignorando os prejuízos psicológicos que já são relatados e que tendem a se agravar no futuro. Quanto a isto nada têm a dizer . 

Pergunta: Alguém, pelo menos, já foi pesquisar os índices de contaminação observados nas escolas da Flórida para continuar defendendo esse lockdown educacional que afetará negativamente uma geração para o resto da vida? Foram, pelo menos, verificar e comparar os índices de contaminação nas escolas com os demais ambientes?

6ª Pergunta:

Tese: Vide gráficos do dia 26/2/2021

Tem gente que, na falta de razoável inteligência emocional, faz acusações levianas principalmente em relação a ações do governo federal, ou imaginadas não-ações, ou de lentidão na implementação, mas sempre sem apresentar um mínimo de comprovação factual, apenas narrativas de cunho e interesse político. Nos gráficos aqui mostrados você pode ver como o Brasil está quanto: (1) posição no ranking de óbitos/milhão; (2) avaliar o resultado das políticas de restrição à vida tomadas pelo governo do Estado de São Paulo; e (3) comparar a vacinação no Brasil, país da América do Sul, frente a países do dito "1º mundo".

Perguntas: Considerando tais acusações, gostaria de fazer três perguntas. Como explicam o fato do Brasil aparecer na 24ª posição no ranking mundial de óbitos por milhão? Como explicam que São Paulo, o berço do lockdown inconsequente, ter um índice de mortes por milhão maior que a média brasileira? E por último, como explicam a realidade da aplicação da vacina nos colocar entre os 6 países que mais vacinaram até então?

7ª Pergunta:

Tese: Mandetta e seus fás, defenderam o "fique em casa" ao mesmo tempo em que proclamava aos quatro ventos que "só a imunidade de rebanho poria fim à  pandemia". Uma incongruência até hoje não explicada, pois "ficar em casa" praticamente elimina a possiblidade de se atingir tal imunidade. Pelo que me parece hoje, dado o silêncio quanto a esta questão, a imunidade não é mais desejada, obviamente para dar um senso de coerência às restrições que nos impõem. 

Pergunta: Abandonada a imunidade de rebanho, aplicando vacinas com 50% de eficácia, sem ainda termos qualquer certeza sobre tempo de imunização e mesmo redução/eliminação do potencial de transmissão pelos vacinados, que nível de óbitos, números de leitos disponíveis, ou taxa de vacinação na população serão utilizados para determinar o fim das medidas restritivas?

8ª Pergunta:

Tese: Ao longo deste ano-pandêmico, o que mais ouvimos foi um desesperado e maluco discurso político contra o uso de medicamentos amplamente utilizados há décadas sem que tenham apresentado efeitos colaterais de alguma significância. Chegou-se ao ponto de ter uma entidade, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que gerou um documento "condenando" a indicação preventivamente e mesmo profilaticamente de vários medicamentos, entre eles, a Ivermectina, a Hidroxicloroquina e até mesmo vitaminas (2) , num flagrante atentado ao juramento de Hipócrates (3) . Se considerarmos, como eu considero, que a relação médico/paciente envolve experiência clínica do médico, conhecimento histórico do paciente, compromisso com a vida e confiança mútua, fatores que tornam essa relação inviolável a ingerências externas, só a intenção política de indicar o não uso de fármacos numa pandemia de um vírus em que pouco dele ainda se conhece pode explicar tal desatino.

Perguntas: (1) Será que é por medo de os resultados virem a se mostrar positivos e isto atrapalhar os planos de poder de perdedores? Nenhuma inferência, só uma pergunta, lembre-se. (2) Se a comprovação só pode acontecer depois de mapeados os resultados do uso, não seria conveniente e desejável incentivar o uso e acompanhar e registrar tudo da melhor maneira possível? (3) Usar vacina com eficácia de 50% pode, sem cumprir as fases que garantem segurança pode, mas usar medicamento sem efeito colateral não pode?



Aguardo sentado.

P.S.: Publiquei esta postagem por volta de meio dia, e à noite assisti ao Pingo Nos Is e fiz uma edição da fala da Ana Paula Henkel que corrobora parte do que disse aqui. Assistam.



(1) Em Portugal o termo "bestial" tem o significado de bom, agradável. Não necessariamente no contexto desta postagem.

(2) A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) não recomenda tratamento farmacológico precoce para COVID-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, eritromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal, dióxido de cloro), porque os estudos clínicos randomizados com grupo controle existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais. Ou seja, não existe comprovação científica de que esses medicamentos sejam eficazes contra a COVD-19.

(3) Na versão do juramento de 2017 você encontra os seguintes juramentos:

"– RESPEITAREI a autonomia e a dignidade do meu doente;"

"– PARTILHAREI os meus conhecimentos médicos em benefício dos doentes e da melhoria dos cuidados de saúde;"

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