sábado, abril 24, 2021

ENTENDA, NÃO É POLÍTICA, É UMA GUERRA PELO PHODER!

 "A força, a fraude e o saque, é só o que eles conhecem!" (1)

"Nesta guerra, a cada embate se joga uma moeda; se der cara, eles ganham, se der coroa, nós perdemos." (2)

Neste início dos anos 2020, não estamos vivenciando um debate de ideias sobre sistemas econômicos e políticos. Não, não é isso. Estamos sendo obrigados a combater em uma guerra que visa exclusivamente a tomada do phoder, o controle do dinheiro, da riqueza, e, para tal intento, a submissão do cidadão, e isto, não necessariamente pelas urnas"(3). É um fato "escarrado e cuspido" em nossa cara a todo instante. Esta postagem será uma tentativa de mostrar esta realidade àqueles que ainda guardam certas dúvidas, dúvidas do tipo "mas será que é isso mesmo?", "será que não é só teoria da conspiração?", "será que tem gente capaz de mentir, distorcer fatos, editar criminosamente falas, sem nem mesmo se importar com coerência, só para atacar por atacar?". Nem me alongo, só preste atenção no conteúdo deste vídeo da Paula Marisa postado em 21 ou 22 de abril/21. E para melhor compreensão do que vou expor, é aconselhável que você tenha lido antes a postagem "O Processo".

Depois de mais de um século e meio de infiltração silenciosa do arcabouço de princípios socinistas em todas as camadas da estrutura do Estado e das instituições de algum modo dele dependentes (sindicatos, ONGs, associações profissionais, movimentos "sociais", etc.), um verdadeiro cozinhar em fogo brando para a implantação de uma economia planejada pelo Estado, portanto centralizada, e portanto, dependente de um governo ditatorial, eis que se atinge o ponto em que eles entendem "chegada a hora" de ir pro pau... Brasil. Chega de tergiversar. "Vamos à guerra!!! Para o tudo ou... tudo.

Tenho assistido meus comentaristas políticos preferidos e cada dia mais os critico por ainda darem "trela" ao que falam indivíduos de todas as entidades (liste as que lhe vier à cabeça) da sociedade à esquerda do espectro político. Se este ignorante que vos escreve percebe esta evidência, não posso acreditar que tais profissionais, viventes e sobreviventes da atividade diária de avaliar os fatos políticos, ainda não perceberam a inutilidade de suas análises frente ao que realmente está acontecendo!!! Só posso entender o tempo que eles dedicam a criticar ou contra argumentar o que diz um presidente da OAB (petista); um governador como Agripino (petista de ocasião) ou um Flávio Dino (comunista); uma Marina Silva do PSOL (petista magoada) ou Freixo, seu companheiro mal intencionado; qualquer um dos ungidos ministros Supremacistas da Justiça, rasgadores da Constituição; ou uma mídia representada por Veras, Mirians, Mainardis e mesmo seus editores antibolsonaristas obedientes a seus patrões desmamados das tetas do Estado; ou, cerejas deste bolo estragado, com Caetanos, Felipes, Joyces e Frotas; só posso entender, repito, como sendo o dever de justificar o salário que recebem. Que justifiquem, é honesto. Mas que deixem de identificar lógica onde só há determinação em guerrear, lacrar, desconstruir e destruir. E esta guerra não é passatempo de videogame, ela é real, ela está acontecendo dentro de sua casa, na rua, no seu trabalho, na sua mente. Em uma guerra real, para "tomar o poder" (3), o inimigo TEM QUE ser derrotado, aniquilado, de preferência, morto. Como afirmei em "O Processo", qualquer coisa que eles digam tem apenas um propósito: "NEGAR.. E ATACAR!"

A moeda da comunicação digital, símbolo da era digitrônica, de um lado mostra o cidadão que tem sua voz potencializada e liberada, podendo expressar suas ideias e opiniões para o mundo em seus próprios termos e intensidade, sem, em tese, regulação de ninguém. Do outro lado está a arma que dá poder de ataque àqueles que não desejam ouvir, mas tão somente negar direitos ao discordante e negar até mesmo a si mesmos em suas incongruências, pois elas estão a serviço da aniquilação do  outro, e é o que importa.

Mas temos uma outra realidade a enfrentar. Esta parcela da população que está sendo atacada, ou seja, os liberais, conservadores ou não, não têm medo de guerrear, mas o querem fazer dentro de regras acordadas em alguma convenção de Genebra(4). Essa visão "inocente" nos levará inevitavelmente ao precipício, pois, o inimigo não tem qualquer gota de escrúpulo e limite para suas ações(5). Ou abrimos mão desta premissa ou "locupletemo-nos todos"(6).  

Mas sem partir "para a ignorância", ou usar de recursos não-democráticos, nos restam, sem prejuízo de outras, no curto prazo, algumas ações, se não de contra-ataque, pelo menos de resistência. 

A primeira, é simplesmente assinar toda e qualquer manifestação nas redes sociais com um "Bolsonaro 2022". E se você é um que está "decepcionado" com ele, chamo sua atenção para dedicar mais atenção para entender o que está acontecendo e imaginar o que poderá advir se a "direita" (simplificando) não se mantiver no poder para além de 22 (Atenção: não existe outra opção que não Bolsonaro).

A segunda, é defender o governo, junto aos indecisos ou "decepcionados", em todas as oportunidades que tiver (mas sem debate, é inútil). Nenhum pessoa minimamente reconhecedora das capacidades do ser humano, do direito à sua liberdade de condução da vida e de opinião, contrária à estatização dos meios de produção, contrária ao fim da propriedade privada, contrária à destruição da família e à pornorização da educação infantil e juvenil, pode aceitar que este governo, que o representa (é preciso lembrar, infelizmente), ser destruído de modo tão abjeto.

A terceira, é, neste 1º de maio, ir às ruas proclamando aquilo que suas convicções lhe mostram ser mais importante para ser exposto como mensagem ao Presidente. Este próximo sábado terá que entrar para a história como a maior manifestação de rua jamais vista! Não creio que venhamos a ter outra chance.

Encerro citando algumas passagens de A Revolta de Atlas (romance com 1216 páginas, mas que todos estes a quem me dirijo, deveriam ler).

"Não existem fatos objetivos. Toda reportagem não passa da opinião de alguém. Portanto, é inútil escrever sobre fatos." (7)

"Se nós, que somos os que fazem, os que produzem, (...) suportamos silenciosamente o castigo a que nos sujeitam por causa de nossas virtudes, que espécie de “bem” queremos que triunfe nesse mundo?" (Personagem Rearden) (8)

"(...) o fato é que o homem é um ser cuja consciência tem poder de escolha. (...) O homem cujos atos contradizem as suas convicções, não passa de um hipócrita barato. (...) O homem que se recusa a julgar, que nem concorda nem discorda, que afirma não haver absolutos e acredita desse modo se esquivar das responsabilidades – esse homem é responsável por todo o sangue que [poderá vir a ser derramado] no mundo. (...) Todo ato na vida do homem depende da vontade (...). As hordas de selvagens jamais constituíram obstáculos para os homens que marcham sob o estandarte da mente." (Personagem John Galt)

"(...) eles não poderiam ganhar de nós [se] não tivéssemos entregado o mundo a eles." (Personagem D’Anconia)



(1) Fala do personagem John Galt no romance A Revolta de Atlas, de Ayn Rand, se referindo aos que, no romance, estão no poder.

(2) Inspirado em formulação feita por Rodrigo Constantino.

(3) Em 2018 José Dirceu pontificou: "(...) é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”. 

(4) Wikipedia: "As Convenções de Genebra são uma série de tratados (...) que definem os direitos e os deveres de pessoas, combatentes ou não, em tempo de guerra."

(5) Lênin, em discurso: "(...) É chegada a hora de levarmos adiante uma batalha cruel e sem perdão (...).

(6) Atribuída ao jornalista Sérgio Porto, o criador do personagem Stanislaw Ponte Preta.

(7) Esta frase é atribuída, no romance A Revolta de Atlas, a um "famoso editor", o que me leva a suspeitar que o pensamento foi realmente manifestado por um "famoso editor" de meados da década de 1950 quando ele foi escrito. 

(8) Ajustei esta citação ao tempo presente.

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