terça-feira, janeiro 17, 2023

DE HERÓIS A TERRORISTAS


O país em que nascemos não existe mais, pois para ser reconhecido como tal, é necessária a obediência a uma Constituição, a subordinação necessária e suficiente para unir milhões de cidadãos em torno da sustentação de uma identidade unificadora, a nacionalidade.

Durante mais de dois meses, centenas de milhares de cidadãos, em manifestações absolutamente pacíficas, se abnegaram sob sol e chuva à frente de unidades das FFAA clamando um SOS enquanto ainda acreditavam haver uma ação de salvação, de libertação do jugo de uma grupo de insanos que tomaram o phoder. Durante aquele período foram ignorados ou desprezados pela imprensa moribunda e corrupta, mas, inversamente, tratados como heróis, em todas as vias de comunicação alternativas, pelos que estavam (ainda estão?) convictos de que é só na intransigente defesa dos valores da família e das liberdades individuais é que os seres humanos podem buscar a felicidade, o maior dos direitos fundamentais dos seres humanos. 

Ou não seremos humanos como os judeus não foram, os armênios não foram, ambos alvo da sana de poder que precisa de um alguém para colocar sua raiva "do bem". Exatamente como estão sendo usados os manifestantes do domingo, aí sim, criminosamente, para servirem de "exemplo" a quem ainda estiver pensando em se manifestar.

O que assistimos na última semana de dezembro de 2022, foram diversas manifestações de esperança através de ideias até mirabolantes de um “algo” estava para acontecer em prol daquele movimento. Os dias foram passando e a esperança se esvaindo, até que na primeira semana de 2023 a consciência do “perdeu mané” se instaurou no ânimo de todos levando-os, como ato derradeiro, convocar uma grande manifestação em Brasília para o povo tomar a posse simbólica das casas que, por direito político, é do povo, mas que por direito abjetamente usurpado, estão, hoje, invadidas pelos integrantes do pior e mais desqualificado grupo político que o país já houvera visto até então.

Uma manifestação que por diversas razões se prenunciava gigante, foi ignorada pelas “autoridades” recém constituídas, mas devidamente considerada por convenientes militantes radicais de esquerda que se infiltraram e promoveram os atos de vandalismo já tão amplamente praticados em outras ocasiões e que constituem o “modus operandi” de tais indivíduos.

Não descarto a possível, e até provável, participação nas depredações de radicais de direita, eles existem. Ocorre que e enquanto pessoas do bem pediam e gritavam para que não fosse praticado um quebra-quebra, outros de mente fraca, tomados pelo momento emocional que lhes tirava a razão, embarcavam na onda destruidora sem ter tempo de imaginar as consequências que poderiam advir. Mas daí a tratar os manifestantes como um todo sem rosto como foram tratados, vai um abismo de diferença. O pouco que ouvi entre Jovem Pan, Bandeirantes e CNN, me deu nojo do jornalismo brasileiro (como se não bastasse o que já fizeram). Mas o que me chocou sobremaneira, foram as declarações de Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino condenando de forma agressiva, veemente e absurda, sendo contra os manifestantes, acusando-os até de criminosos (Globo, SBT, Band e CNN chegaram a chamar a todos de "terroristas"), colocando "no mesmo balaio peixe fresco e peixe podre", não separando o quem é quem, cidadãos de bem de uma lado, vândalos de outro, estes sim, terroristas. Um nonsense completo, pois a absurda maioria são aqueles que até há poucos dias eram exaltados como HERÓIS e hoje estão amontados no ginásio-campo de concentração da "suprema justiça" tupiniquim. Eu gostaria de saber que, pelo menos estes dois profissionais que muitos de nós aprendeu a admirar a inteligência, se redimissem publicamente e refizessem suas avaliações que pecaram por falta de coerência.

Hoje, já entrados na segunda quinzena de janeiro, estamos assistindo à prática do nazismo raiz pelos novos democratas no phoder (tem certa lógica que depois dos experimentos vacinais, se chegue a este estado prisional) agredindo centenas de cidadãos brasileiros do bem, avós, pais e filhos, que saíram de suas casas no domingo 8, para celebrar o direito de estufar o peito e cantar o hino nacional como brado retumbante por seus direitos que deveriam ser inalienáveis.

Do sofá de nossas residências estamos indignados, solidários aos nossos irmãos, mas tremendo de medo em nossa impotência de reação, pois, se  nem mesmo as FFAA nos ouviram, a quem mais podemos recorrer? Das salas refrigeradas de todas as instituições civis e militares, sem uma exceção sequer, um silêncio macabro e cúmplice das atrozes arbitrariedades que estão sendo cometidas.

No que nos tange, até quando nos calaremos? No que toca àquelas, até quando aceitarão rastejar por nacos do poder? No que importa a todos, que desgraça precisará acontecer para que nos indignemos a ponto de nos revoltarmos a ponto de arriscarmos a própria vida?

 

 





segunda-feira, janeiro 09, 2023

A MORTE DO PAÍS DO FUTURO

  

Quando vem a notícia da morte de alguém, sempre vem junto a causa. Ou foi uma doença grave, uma falência de órgãos, um ataque cardíaco, um suicídio motivado por depressão, um acidente de automóvel, enfim, a morte nunca é do nada, sempre há uma razão plausível que é compreendida e aceita como explicação e que nos conforta em alguma medida. A lembrança da tragédia e sua causa, nos traz um inevitável aprendizado. É a partir dele que crescemos e renovamos nosso sentimento positivo quanto ao futuro.

Há pouco tempo atrás mostrei que o Brasil tinha sido sequestrado por forças estranhas, supranacionais, e não identificadas. Como não houve quem pagasse o resgate, hoje, 9 de janeiro de 2023, pouco mais de 2 meses depois do rapto, estamos recebendo a notícia de que o país, algemado, gravemente ferido em sua alma, subjugado em sua dignidade, foi cruelmente assassinado, não pelos que decretaram a sentença e a executaram, mas por brasileiros covardes, corruptos, canalhas, cafajestes, que de seus esconderijos, longe das vistas do povo, optaram por trocar a existência do Brasil pelo direito de tomarem um banho e lavarem suas calças borradas de um excremento desarranjado expelido pelo medo e pelo interesse umbilical.

Um país não existe por suas fronteiras, mas por quem as conquistou por desbravamento ou luta sanguinária. Um país não existe porque existem tratados que o reconhecem como tal, ele existe porque houve homens dignos e corajosos que, por atos de grandeza e bravura, conquistaram das demais nações tal reconhecimento. Um país não existe porque tem armas, mas porque tem HOMENS que o defendem. O Brasil não foi construído por covardes, mas foi, desgraçada e traiçoeiramente destruído por eles.

O Brasil não existe mais. Nem mesmo um enterro digno irá receber. Foi jogado na vala de esgoto a céu aberto que existe em Brasília. Em sua lápida, se um dia for permitido haver uma, estará escrito: “Aqui jaz o país do futuro. Sonhado por muitos, assassinado por poucos”.

O Brasil morreu. É a notícia que não queríamos nem desejávamos ouvir. Não nos é dada uma causa mortis. Morreu, simples assim. Nos dizem, entre linhas e ordens sem nexo, que resta-nos orar pela sua alma. Nossas almas!!! Não se sabe exatamente quem está por trás de sua sumária execução, pois agora pouco importa (todos já sabemos que o “sistema” que nos domina não se importa com vítimas).

O Brasil, morreu, é apenas um país que talvez os registros históricos o considerem como aquele que poderia ter sido, mas não foi uma grande Nação. É doloroso, mas há que aceitar, pois é um fato, é a realidade.


https://twitter.com/marironim/status/1612550029205446672?s=48&t=G_jznhRkSr4egFPqemyptw


terça-feira, janeiro 03, 2023

SOCIEDADE & JUSTIÇA


“Rara felicidade de uma época em que se pode pensar o que se quer 
e dizer o que se pensa”.

Tácito (cerca de 56 a 117), senador e historiador romano.



 

Tal reflexão foi feita há quase 20 séculos atrás. Não fica claro se ele estava lamentando ou festejando, mas tal dúvida só mostra que as realidades são de natureza cíclica. Nós, brasileiros em especial, estamos na fase de lamentar uma época, até recente, em que podíamos pensar e dizer livremente. Tal período surgiu como consequência do leve cerceamento à liberdade de opinião imposta à imprensa e às manifestação da cultura pelo regime militar entre 1964 e 1985, fase que o pensamento “progressista” (leia-se regressista) classifica, hipocritamente, como de horrorosa e sanguinára ditadura, apesar de não ter chegado aos pés da tirania ésse-te-éfeana atual a que o povo de Xandasquitão está subordinado.


Retirei a manifestação de Tácito de “O Tratado da Natureza Humana”, que acabei de ler, escrito por David Hume aos 27 (!!!) anos. É uma obra extensa, são 700 páginas de difícil leitura, atributo apontado por críticos e que acabou sendo admitido pelo autor. O objetivo maior de Hume foi o que expressou no subtítulo “Uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais”. Ele faz mais do que isso. No meu entender, o que ele procura desnudar ao longo de boa parte do texto é, exatamente, a “natureza humana”, portanto, além dos simples aspectos morais, mostrando sempre em seus raciocínios a conclusão óbvia, mas ignorada pelos que fazem o "L", de que cada ser humano é único em sua essência, mas que, num ambiente de crescente escassez e complexidade das soluções pelo gradativo aumento populacional, precisou, para atingir seus objetivos, se unir a seus semelhantes em torno de alguns tantos objetivos específicos comuns.


Hume trata, entre outros tópicos, “Da castidade e da modéstia”, “Da virtude e dos vícios”, “Da grandeza de espírito”, “Da bondade e da benevolência”, e outros de natureza moral. Passei por eles de modo superficial, pois não os considero no âmbito da natureza humana, mas sim da natureza social, ou seja, de como adaptar a natureza humana às demandas do convívio social, melhor dizendo, do convívio com o outro. Neste artigo, vou trazer algumas reflexões de Hume sobre a necessidade de construção das sociedades e 3 outros temas consequentes: o governo, o poder e a justiça.

 

Hume deposita forte convicção em alguns princípios. Entre eles:

·                 “Os homens não podem mudar suas naturezas.”

·                 “Os homens descobriram que seria impossível manter uma harmonia comum sem algum tipo de restrição a seus apetites naturais”.

·                 “Somente pela sociedade o homem é capaz de suprir suas deficiências, igualando-se às demais criaturas, e até mesmo adquirindo uma superioridade.”

·                 “Aquilo que há muito está sob nossos olhos, e tem sido frequentemente usado em nosso beneficio, é isso que mais relutamos em abandonar; mas podemos facilmente viver sem os bens de que nunca usufruímos e a que não estamos acostumados.”

·                 “O interesse pelo cumprimento de promessas, além de sua obrigação moral, é geral, explícito e da maior importância para a vida.”

 

Ele lista, então, as vantagens que a união de humanos em grupos traz para o indivíduo particular. “A conjunção de forças amplia nosso poder; a divisão de trabalho aumenta nossa capacidade; e o auxilio mútuo nos deixa menos expostos à sorte e aos acidentes. É por essa força, capacidade e segurança adicionais que a sociedade se torna vantajosa.”

 

Compreendida, aceita e posta em prática esta vantagem, surge a necessidade da constituição de uma estrutura organizacional. “Eis, portanto, a origem do governo e da obediência civil.” Não podendo mudar sua natureza humana geneticamente construída, “tudo que podem fazer é mudar sua situação” (eu creio ser mais preciso o termo “mudar suas circunstâncias”), “tornando a observância da justiça o interesse imediato de algumas pessoas particulares”. Como Hume entende que o interesse particular é a energia motora das ações humanas (e eu também), ele completa a frase chamando a atenção para o fato de que tal delegação de poder deve ter na “sua violação, seu interesse mais remoto”. Tal formulação para mim é indicativa de que há 300 anos a violação, tal como hoje, não era “o interesse mais remoto[1].

 

Hume é até ainda mais realista em relação aos instintos básicos da natureza humana. Atente par este trecho. “Frequentemente podemos esperar, dada a irregularidade da natureza humana, que esses governantes irão desconsiderar até mesmo esse interesse imediato, e que suas paixões os levarão a todos os excessos da crueldade e da ambição.”

 

Tendo implantado a sociedade, o governo, delegado a administração a governantes, inevitável chegarmos à instituição do poder. Temos que admitir que na esfera pública o direito do mais forte deve ser aceito como legítimo, sendo autorizado pela moral, quando não se opõe a nenhum outro direito.”

 

Mas e quando há fragrante desrespeito a direitos consagrados dos cidadãos? Bem, diz Hume, “no caso de uma tirania e opressão atroz, é legítimo pegar em armas, mesmo contra o poder supremo; e que, como o governo é uma mera invenção humana com o objetivo de proporcionar um mútuo benefício e segurança às pessoas, deixa de impor uma obrigação, natural ou moral, quando não tem mais essa tendência”. Ou seja, insurgir-se passa a ser um dever moral e “aqueles que (...) negam o direito de resistência, renunciam a qualquer pretensão ao bom-senso, e não merecem uma resposta séria”.

 

Hume percebeu que, em uma sociedade, não há apenas um código moral válido para todos, mas sim dois códigos que são referendados “pela prática de todas as épocas:  há um sistema de moral concebido especialmente para os príncipes, e muito mais livre para aquele que deve governar as pessoas privadas”.  Ele explica dizendo que, “embora a moral dos príncipes tenha a  mesma extensão, não tem a mesma força que a das pessoas privadas, podendo ser legitimamente transgredida por um motivo mais fútil”. Creio que o Leitor está entendendo e lhe vindo à memória um monte de exemplos.

 

Tendo implantado a sociedade, o governo, delegado a administração a governantes, aceita a realidade do princípio do poder dos "príncipes", e identificada a necessidade de um ou mais códigos morais, temos que resolver os conflitos entre indivíduos, grupos e sociedades: eis que surge "a justiça". Hume tem a visão de que a justiça não fazia parte das sociedades primitivas. Como ele não explicou como a coisa devia funcionar nesses primórdios, deduzo que as questões eram resolvidas na porrada, com ou sem tacape.

 

Aumento de população e escassez consequente, são, para Hume, os motivadores dos conflitos e a necessidade de uma instituição para dirimir conflitos. “Se os homens dispusessem de tudo com a mesma abundância, ou se todos tivessem por todos a mesma afeição e terna consideração que têm por si mesmos, a justiça e a injustiça seriam igualmente desconhecidas do homem.” Esse é o fundamental princípio que implode na base o discurso de igualdade proclamado pelos "regressistas".

 

“Justiça e injustiça têm dois fundamentos diferentes: o do interesse próprio, quando os homens observam que é impossível viver em sociedade sem se restringir por meio de certas regras; e o da moralidade, quando já se observou que esse interesse próprio é comum a toda a humanidade, e os homens passam a ter prazer em contemplar ações que favorecem a paz da sociedade, sentindo um desconforto diante daquelas que são contrárias a ela.”

 

Considerando que a natureza humana é egocêntrica – a afirmação é minha, mas coerente com as ideias de Hume -, para o ser humano é praticamente impossível olhar, visualizar, imaginar, para além de sua necessidade imediata, premente. A consequência prática é tornar a “observância das leis da justiça nosso interesse mais próximo”, e consequentemente, “sua violação, nosso interesse mais remoto. Mas como isso é impraticável com respeito a toda a humanidade, só pode funcionar relativamente a umas poucas pessoas, em quem criamos um interesse imediato pela execução da justiça. São essas pessoas que chamamos de magistrados civis, reis e seus ministros, nossos governantes e dirigentes, que, por serem indiferentes à maior parte da sociedade, não têm nenhum interesse ou têm apenas um remoto interesse em qualquer ato de injustiça”.

 

Há ainda um aspecto pior do que a falta de interesse em fazer prevalecer a justiça. “Os juízes que são obrigados a dar uma sentença decisiva a favor de apenas uma das partes, frequentemente sentem-se confusos, sem saber como determinar a questão, tendo então de proceder com base nas mais frívolas razões desse mundo.”

 

Conceitualmente Hume esteve corretíssimo ao dizer que “sempre que o magistrado civil leva sua opressão ao ponto de tornar sua autoridade intolerável não temos mais obrigação de nos submeter a ele. A causa cessa; o efeito, portanto, também deve cessar.” Não para Xandão.

 

“quando os direitos se misturam e se opõem em diferentes graus, frequentemente causam perplexidade; e são menos suscetíveis de ser solucionados pelos argumentos de juristas e filósofos que pela espada dos soldados”. É, mas nossos soldados guardaram a espada faz tempo e não lembram onde!

 

“Quando o magistrado supremo (...) pretende usurpar as prerrogativas de outras autoridades e estender seu poder para além dos limites legais, é permitido resistir a ele e depô-lo, embora essa resistência e violência possam, no teor geral das leis, ser consideradas ilegais e subversivas.” Enquanto a primeira parte do parágrafo vai fazer a alegria dos que reivindicaram e ainda reivindicam um contragolpe, esse trecho final será de fazer babar de prazer um "regressista" raiz.

 

Hoje estamos vivendo em um espaço territorial que até quando tinha uma Constituição sendo respeitada, podia ser chamado de país. O Brasil hoje não é mais um país, pois em minha concepção, se não há uma base legal a reger uma sociedade diversa como a dos brasileiros - independente de estar escrita -, não há mais país. Neste contexto, reproduzo e concordo com Hume quando ele afirmou que “tomar uma decisão contrária às leis da justiça seria com igual frequência um exemplo de humanitarismo tanto quanto tomar uma decisão conforme a elas. Os juízes  tiram do pobre para dar ao rico; conferem ao vagabundo os frutos do esforço do trabalhador; e põem nas mãos do depravado os meios de causar danos a si mesmo e aos demais”. Esta frase resume toda a crença dos que não conseguem perceber uma obviedade ululante, qual seja a de que isso só dura até que todos os ricos, trabalhadores e virtuosos tenham sido dizimados!

 

Hume acredita que “o conjunto do sistema do direito e da justiça é vantajoso para a sociedade e para cada indivíduo; e foi tendo em vista esta vantagem que os homens a estabeleceram, por meio de suas convenções voluntárias”

Há que respeitá-las ou as sociedades desmoronaram sob seu próprio peso.[2]

 

 

 

[1] Sugiro que o Leitor acesse no Youtube o canal “Meia hora com Motta” do dia 03/01/23 e assista a primeira parte até quando ele termina de contar sobre como era Nova York no início dos anos 1900.

[2] Hume ficou abalado com as críticas que sua obra recebeu. Este artigo com uma poucas citações que colhi, são um fragmento de sua obra. O fiz apenas por identificar uma contemporaneidade dos temas. É sim um texto árido, mas quem tem muito interesse na temática central que ele aborda, tem que ser lido.