A crise financeira mundial, liderada pelos Estados Unidos, foi fruto de ações entre amigos tungando a massa. Sempre é. E mais, os líderes, executivos de monstruosos grupos (sob todos os sentidos), nem perderam seus bônus de milhões de dólares! Agora vem Lula distribuindo dinheiro através do BNDES! Não explico os danos, Miriam Leitão explica, em artigo hoje em O Globo.
Trato de outro aspecto. Como cidadão e empresário fui prejudicado por planos e mais planos ao longo das décadas de 70, 80 e 90. Nunca ninguém veio saber o que aconteceu com minha empresa e minha família nas tantas vezes que eles usaram o nosso rabo em experiências monetárias incompetentes. Zélia ainda é uma lembrança dolorosa, mas nunca reclamei, pois optei por não me deixar encantar pelas benesses prometidas pela proximidade com o poder, mas a conseqüência (*) é que nunca fiz parte do grupo de amigos privilegiados.
Quando me meti a empreender, o fiz conhecedor de que iria viver com os riscos de dar errado como regra e certo como exceção. Esta crise não me afetou até agora por questões muito específicas. É possível que venha a me afetar, e se vier, só vão me ouvir dizer: azar o meu, quem mandou?
Meter dinheiro do contribuinte para aliviar o "sofrimento" de empresas ou indivíduos não é papel do estado. Mas se é, aí eu também quero o meu! Ou fica tudo como ação entre amigos.
(*) Me recuso a tirar o trema.
Esmiuçar a notícia, ler as entrelinhas, iluminar o obscuro. Revelar as intenções da mídia, de políticos e de outros de vida pública, para iludir incautos em proveito próprio. Expor a hipocrisia que nos cerca e envolve, nos cega e conduz, e nos ajuda a tocar a vida de um jeito "me engana que eu gosto".
Paulo, abandone logo o trema ou corra o risco de ser chamado de "vovô-teimoso-inconsequente" pelos seus netos!
ResponderExcluirFábio