Todo mundo sabe que está acontecendo, no âmbito privado já há um debate, mas faltava um fato marcante para abrir a discussão no âmbito público. Surgiu no noticiário de hoje. Uma estudante americana de 14 anos, assistindo (sic) aula de matemática, se recusou a atender aos pedidos do professor para que parasse de digitar mensagens texto no celular. Foi presa, pagou fiança e vai ter que se explicar ao juiz em audiência no início de abril.
Como está sendo o convívio dos professores, em salas de aula com 40, 50 alunos, todos com seus celulares e a ansiedade juvenil clamando para ser satisfeita com SMS pra lá e pra cá?
Como não poderemos prender todos, como será o aprendizado nestas circunstâncias? O que devemos dizer aos (e fazer com) nossos filhos e netos? O que é razoável? Existe alguma possibilidade de meio termo? De algo que possa ser considerado por todos como “de bom-senso”?
Tenho um funcionário, programador de softwares para computador, que chega, senta em sua cadeira, liga seu iPod, põe os fones no ouvido e... começa a trabalhar. Pela natureza isolada de seu trabalho, sua produtividade, em tese, não é alterada. Se for, difícil será quantificar. De certo, uma postura de alienação, que me incomoda, quanto ao que acontece com e na empresa. Aos meus olhos ele está prejudicando sua carreira, mas ainda não sei como lhe mostrar isso.
Este será o perfil de nossos futuros adultos? Alienados de tudo?
Esmiuçar a notícia, ler as entrelinhas, iluminar o obscuro. Revelar as intenções da mídia, de políticos e de outros de vida pública, para iludir incautos em proveito próprio. Expor a hipocrisia que nos cerca e envolve, nos cega e conduz, e nos ajuda a tocar a vida de um jeito "me engana que eu gosto".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dê sua opinião. Discorde, acrescente, aponte algum erro de informação. Participe deste blog.
ATENÇÃO: No Chrome, quando você insere comentário sem que tenha se logado no navegador, você aparece como usuário "Unknown".
Obrigado.